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quarta-feira, 6 de março de 2013

Curtas e, por vezes, Grossas




Gilmar Olarte e Alcides Bernal - e com camisetas de reajuste
Gostaria de falar de flores

Se todos os antigos aliados continuarem abandonando o barco do prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP), em breve, jornal deixará de circular por falta de financiamento (na forma de publicidade) e sobrarão recursos na Secretaria de Comunicação que poderão ser utilizadas em outras secretarias com melhor desempenho. Pensando melhor, sobrarão recursos.

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Esqueceram de informar ao Bernal que Lei deve ser cumprida e que a Lei estabelece um piso salarial dos professores no valor de R$ 1.567, enquanto que em Campo Grande está em R$ 1.192,02. Buscar o Ministério Público Estadual (MPE) tentando derrubar o reajuste salarial concedido pela administração municipal anterior aos professores lotados na Rede Municipal de Ensino (Reme) é só mais uma birra pessoal que prejudica o povo e não resolve suas carências afetivas.

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Ninguém torce pelo pior, em se tratando administração pública o pior sempre sobrecarrega as costas da população. Queremos que o prefeito Alcides Bernal acerte o pulso e inicie uma administração melhor possível. A se instalar a ingovernabilidade, todos seremos vítimas da desordem social e da impotência do não poder fazer por si. Ou Bernal assume o comando, reconhece seus erros e parte para um entendimento que lhe governabilidade ou corremos o sério risco de caos social com ele ou, o que é mais temeroso, com Gilmar Olarte.

Marcus Garcia - presidente regional do PT
Falta antena

Marcus Garcia, presidente regional do PT-MS, acompanhando a tendência de boa parte da militância petista que se nega a por os pés no século XXI, parece que não consegue se desvincular de seus conhecimentos de “guarda-livros” tentando ser administrador de legenda política. Afirmar que Semy Ferraz e Thais Helena ocupam secretarias como representantes partidários é não conhecer o mato que lhe cresce no quintal.

Reinaldo Azambuja e Márcio Monteiro
Tucanato

Os tucanos de Campo Grande continuarão como um escritório filial sem voz do Diretório Regional a se manter Carlos Alberto Assis na presidência. O que deve mudar é a dinâmica do partido no estado com a eleição do deputado estadual Márcio Monteiro para a presidência. Sai o deputado federal Reinaldo Azambuja, que tem perfil de gerente, entra Márcio com perfil de capataz com boas noções de diplomacia. Com o inesperado crescimento do partido em Mato Grosso do Sul, em especial na Capital, a péssima administração Alcides Bernal e o cansaço dos eleitores com as administrações do PMDB, as eleições de 2014 ganham corpo e consistência, saindo do marasmo.

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Reinaldo e a cúpula tucana já consideram uma possível aliança com o PMDB nas próximas eleições, mas na conversa que se seguirá as cadeiras terão a mesma altura. André Puccinelli vai conversar com um outro e independente partido, diferente do que faz com uma série de nanicos que sentam sobre seus joelhos e ouvem seus paternais conselhos. E obedecem.

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Se o PSDB relevou a incoerência partidária de seus vereadores da Capital que indicaram nomes para a secretaria de Bernal ao largo da opinião de seus líderes, por que agora iria mexer num vespeiro onde a rainha é uma das mais destacadas secretárias do governo do estado, Tereza Cristina? Agir dessa forma é desenvolver imenso esforço com o único objetivo de perder.


Shows na Expogrande

Enfim venceu o bom senso na questão da abertura do espaço do Parque de Exposições Laucídio Coelho para shows e, mais ainda, com calendário pré-definido. Ainda essa semana relembrei esse assunto enquanto via uma reportagem sobre pessoas que moram próximas de redes de alta tensão e buscam, na justiça, soluções que impeçam uma suposta agressão às suas saúdes.
Cá como lá, tanto as torres de energia quanto o Parque de Exposições já existiam quando as pessoas construíram nas proximidades. No caso específico do Parque, muitos se aproveitaram no entorno que ele valorizou. É antigo o ditado: os incomodados que se mudem.

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