Com ordem de despejo em mãos, Mário César quer acertar as
contas e Bernal, até nisso, não tem definição
Ainda no período
determinado pelo juiz para desocupação do imóvel que ocupa na Capital, a Câmara
de Vereadores ainda não resolveu o impasse e sequer tem uma nova casa já em
condições de receber os representantes legislativos. O presidente da Casa de
Leis, Mário César (PMDB) quer assumir o pagamento da dívida com aluguéis em
atraso, algo em torno de R$ 13 milhões e o valor estimado para desapropriação
do imóvel, R$ 7 milhões.
Para que isso
aconteça, é necessário que o prefeito Alcides Bernal (PP) autorize a
desapropriação, mas é pouco provável que isso ocorra, pois é um valioso aditivo
na queda de braço que vem se arrastando por quase seis meses entre os poderes.
Mário César (PMDB), sempre
defendeu a permanência no atual imóvel e trabalhou uma reengenharia financeira
que possibilitasse esta permanência, chegou a afirmar que o Legislativo Municipal
não aceitaria outra proposta.
Alcides Bernal, por
sua vez, sempre se mostrou favorável ao retorno dos vereadores à sua antiga
casa, localizada no Paço Municipal, contígua à administração municipal. Seria
uma forma de atuar subjetivamente nos trabalhos parlamentares.
No entanto, a
vereadora Luiza Ribeiro (MD) e o vereador Cazuza (PP) deflagram junto com
comerciantes e moradores da região do entorno da antiga Rodoviária, um movimento
de valorização daquela região a partir da instalação, ali, da Câmara Municipal
da Capital. O movimento vem crescendo através de moções e assinaturas de apoio
à iniciativa.
Quando do
encerramento das atividades da Escola CNEC, aventamos em nosso blog e na
edição impressa do jornal Liberdade, a utilização do imóvel com este fim e,
agora, com a retomada do prédio para o município, o prefeito volta a cogitar a
hipótese dessa mudança. O maior empecilho é área construída e sua arquitetura,
que obrigariam a grande esforço arquitetônico para contemplar todos os
gabinetes e demais setores.
Aguarda-se, ainda, a
possibilidade de uma reunião entre o prefeito e o presidente da Câmara, onde este
assunto deverá constar da pauta, entre as tantas que aguardam este encontro
esperado desde a posse dos novos governantes e legisladores.
Para a população, a
melhor escolha parece ser, sem dúvida, o Centro Comercial Condomínio Terminal D’Oeste
que cumpriria sua parte na revitalização de importante região, permitiria opção
de um contato maior deste eleitorado com os vereadores e abriria, ou reabriria,
uma forte frente de comércio. Também os vereadores passariam a ter gabinetes
com melhor distribuição de espaços, plenário mais amplo e plenarinhos com maior
capacidade de público, aproveitando-se o local ocupado anteriormente pelas
salas de cinema.
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