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terça-feira, 11 de junho de 2013

Novo endereço da Câmara da Capital ainda sem definição

Com ordem de despejo em mãos, Mário César quer acertar as contas e Bernal, até nisso, não tem definição
Ainda no período determinado pelo juiz para desocupação do imóvel que ocupa na Capital, a Câmara de Vereadores ainda não resolveu o impasse e sequer tem uma nova casa já em condições de receber os representantes legislativos. O presidente da Casa de Leis, Mário César (PMDB) quer assumir o pagamento da dívida com aluguéis em atraso, algo em torno de R$ 13 milhões e o valor estimado para desapropriação do imóvel, R$ 7 milhões.
Para que isso aconteça, é necessário que o prefeito Alcides Bernal (PP) autorize a desapropriação, mas é pouco provável que isso ocorra, pois é um valioso aditivo na queda de braço que vem se arrastando por quase seis meses entre os poderes.
Mário César (PMDB), sempre defendeu a permanência no atual imóvel e trabalhou uma reengenharia financeira que possibilitasse esta permanência, chegou a afirmar que o Legislativo Municipal não aceitaria outra proposta.
Alcides Bernal, por sua vez, sempre se mostrou favorável ao retorno dos vereadores à sua antiga casa, localizada no Paço Municipal, contígua à administração municipal. Seria uma forma de atuar subjetivamente nos trabalhos parlamentares.

No entanto, a vereadora Luiza Ribeiro (MD) e o vereador Cazuza (PP) deflagram junto com comerciantes e moradores da região do entorno da antiga Rodoviária, um movimento de valorização daquela região a partir da instalação, ali, da Câmara Municipal da Capital. O movimento vem crescendo através de moções e assinaturas de apoio à iniciativa.
Quando do encerramento das atividades da Escola CNEC, aventamos em nosso blog e na edição impressa do jornal Liberdade, a utilização do imóvel com este fim e, agora, com a retomada do prédio para o município, o prefeito volta a cogitar a hipótese dessa mudança. O maior empecilho é área construída e sua arquitetura, que obrigariam a grande esforço arquitetônico para contemplar todos os gabinetes e demais setores.
Aguarda-se, ainda, a possibilidade de uma reunião entre o prefeito e o presidente da Câmara, onde este assunto deverá constar da pauta, entre as tantas que aguardam este encontro esperado desde a posse dos novos governantes e legisladores.
Para a população, a melhor escolha parece ser, sem dúvida, o Centro Comercial Condomínio Terminal D’Oeste que cumpriria sua parte na revitalização de importante região, permitiria opção de um contato maior deste eleitorado com os vereadores e abriria, ou reabriria, uma forte frente de comércio. Também os vereadores passariam a ter gabinetes com melhor distribuição de espaços, plenário mais amplo e plenarinhos com maior capacidade de público, aproveitando-se o local ocupado anteriormente pelas salas de cinema.

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