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Alcides Bernal e Mario Cesar. Foto: Deurico Ramos (CapitalNews) |
O mundo se movimenta, os ventos sopram e arrastam mazelas
públicas, as ruas estão em ebulição clamando por mudanças e, em Campo Grande,
tudo estagnado. A Capital está atônita, parada, assistindo à queda de braço
entre o executivo e o legislativo. De um lado, Alcides Bernal, eleito prefeito,
mas que pretende ocupar todos os cargos disponíveis na administração, a começar
pela função de estafeta e por ai avante; de outro o legislativo comandado pela
tropa de choque do antigo governo municipal (e estadual) que teima em exercer
uma defesa sem sentido e perde precioso tempo (pago por nós, contribuintes) em
ataques (nem todos sem sentido) desviando de suas melhores funções.
A mais recente briga entre vizinhos de muro baixo, promete
terminar na delegacia de polícia, o que dá bem o traço do nível dos embates.
Segundo os vereadores, o prefeito se recusa a apresentar os documentos
solicitados pela CPI do Calote, Bernal diz que enviou 10 caixas de documentos,
mas falta que os nobres edis decidam e indiquem “quais” documentos desejam. Chegaram
a ameaçar com o uso de força policial se a determinação não for cumprida.
Depois que o prefeito resolveu rasgar o
verbo, dizendo que a função primeira do legislativo é defender o povo e não
empresas específicas. Afirmou que as empresas foram pagas e, caso algum
pagamento ainda esteja em atraso é devido a problemas burocráticos e o questão
da coleta de lixo, está judicializada.
Talvez
por estar provocando maiores desgastes à imagem já corroída dos poderes, e
temendo a exposição pública, por fim os vereadores decidiram ampliar o prazo
para que os documentos sejam apresentados. Caso isso não ocorra, não descartam a
possibilidade de convocação dos secretários, que é a melhor maneira de expor,
também a eles, à apreciação pública.
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