Atendimento não existe, nenhum resquício de administração,
respeito pelo Ser Humano passou longe, muito longe, beirando os muros internos
dos cemitérios.
Culpar a quem? Aos profissionais de saúde que buscam de
todas as formas atender à população, ainda que sem insumos, materiais, medicamentos.
SIM. A eles cabe a culpa na maneira de ver da Prefeitura de Campo Grande.
Trabalhar na saúde pública é mais ou menos como ser contratado para fazer uma
obra sem pás, betoneiras, martelos, pedra, cimento e areia e, no final do
atraso e das paredes tortas e propensas a ruir, culpar pedreiros e serventes,
nunca ao engenheiro.
Hoje, sites de notícias informaram sobre a falta de
atendimento, ou com demora de até seis horas para prioridades verdes e azuis.
Médicos haviam, mas priorizaram, como apenas pode ser, prioridades vermelhas e amarelas. Faltou o
prefeito comparecer as Unidades e fazer chamadas por nomes, ou o secretário
atender um dos postos para mais de mil pacientes distribuídos entre as diversas
unidades.
Falta também o prefeito deixar-se ser fotografado nos ônibus
de transporte urbano, passando um cartão que não tem – e que não disponibiliza postos
para vendas – e sorrindo entre os suados e transtornados passageiros.
Nossa Capital está entregue a uma piada. Por incompetência
possui outra vez, surto de Dengue, mais de 10 mil casos, sem providências senão
aquelas imediatistas que não resolvem, mas ganham a mídia paga. Então o “prefeito”,
maluquinho como tem sido chamado, diz que o problema não é a Dengue, nem todos
os casos estão relacionados, mas apenas Zika Vírus. O secretário não tem
competência, sequer, para se fazer
entender de que ambas, mais a Chikungunya, são tão atrozes e ferozes quanto a
Dengue.
Está resolvido, parem de falar em Dengue porque o caso é
Zika, com suas consequências de microcefalia e demais. Ou o prefeito tem uma
enorme verve para o humor tétrico e tacanho, ou não tem responsabilidade.
Qual será a desculpa para o não atendimento nas (Unidades de
Pronto Atendimento) UPAs? A equipe de
profissionais da saúde, ai inclusos os administrativos? A falta de insumos e
materiais? O não credenciamento de parceiros no combate? O deseixo com a prevenção
que deveria haver sido providenciada com antecedência? Alguma desculpa há de
haver, uma vez que competência não houve.
Vamos contar os mortos e, nessa contabilidade do político
profissional por hereditariedade Trad, ver quantos votos perderam, enfim. Houve
uma crise durante o governo Nelsinho Trad, com aqueles secretários cujo
currículo tinha como principal “capacidade” grau de parentesco, ou ligações
políticas, depois o golpista com as bênçãos da mesma equipe de mandos e
desmandos, deixando e obrigando para um governo que lutou e luta contra essa
equipe, coincidentemente envolvidos em investigações e processos no nosso “amigável”
Tribunal de Justiça. Depois de resolvida a crise e poupadas vidas, com apoio de
ações e convênios com Hospital e com o Exército Brasileiro, nada foi
aproveitado, afinal existe e sempre existirá uma questão política que não “fecha”,
capitaneada pela clã que não larga o osso.
Dois têm foro privilegiado, um tem o poder municipal nas
suas mãos, com as bênçãos de um
governador que não pode ou deve perder o poder de mando para e pelo seu
partido, uma troca de favores que nunca e jamais irá favorecer a população.
Entre empresários, pecuaristas e políticos, somos e sempre seremos, povo, o
pelego a não ferir a montaria ou o cavaleiro.
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