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segunda-feira, 25 de março de 2019

Humor Tétrico: O que são algumas vidas perdidas nas UPAs?




Atendimento não existe, nenhum resquício de administração, respeito pelo Ser Humano passou longe, muito longe, beirando os muros internos dos cemitérios.

Culpar a quem? Aos profissionais de saúde que buscam de todas as formas atender à população, ainda que sem insumos, materiais, medicamentos. SIM. A eles cabe a culpa na maneira de ver da Prefeitura de Campo Grande. Trabalhar na saúde pública é mais ou menos como ser contratado para fazer uma obra sem pás, betoneiras, martelos, pedra, cimento e areia e, no final do atraso e das paredes tortas e propensas a ruir, culpar pedreiros e serventes, nunca ao engenheiro.

Hoje, sites de notícias informaram sobre a falta de atendimento, ou com demora de até seis horas para prioridades verdes e azuis. Médicos haviam, mas priorizaram, como apenas pode ser,  prioridades vermelhas e amarelas. Faltou o prefeito comparecer as Unidades e fazer chamadas por nomes, ou o secretário atender um dos postos para mais de mil pacientes distribuídos entre as diversas unidades.
Falta também o prefeito deixar-se ser fotografado nos ônibus de transporte urbano, passando um cartão que não tem – e que não disponibiliza postos para vendas – e sorrindo entre os suados e transtornados passageiros.

Nossa Capital está entregue a uma piada. Por incompetência possui outra vez, surto de Dengue, mais de 10 mil casos, sem providências senão aquelas imediatistas que não resolvem, mas ganham a mídia paga. Então o “prefeito”, maluquinho como tem sido chamado, diz que o problema não é a Dengue, nem todos os casos estão relacionados, mas apenas Zika Vírus. O secretário não tem competência, sequer,  para se fazer entender de que ambas, mais a Chikungunya, são tão atrozes e ferozes quanto a Dengue.

Está resolvido, parem de falar em Dengue porque o caso é Zika, com suas consequências de microcefalia e demais. Ou o prefeito tem uma enorme verve para o humor tétrico e tacanho, ou não tem responsabilidade.

Qual será a desculpa para o não atendimento nas (Unidades de Pronto Atendimento)  UPAs? A equipe de profissionais da saúde, ai inclusos os administrativos? A falta de insumos e materiais? O não credenciamento de parceiros no combate? O deseixo com a prevenção que deveria haver sido providenciada com antecedência? Alguma desculpa há de haver, uma vez que competência não houve.

Vamos contar os mortos e, nessa contabilidade do político profissional por hereditariedade Trad, ver quantos votos perderam, enfim. Houve uma crise durante o governo Nelsinho Trad, com aqueles secretários cujo currículo tinha como principal “capacidade” grau de parentesco, ou ligações políticas, depois o golpista com as bênçãos da mesma equipe de mandos e desmandos, deixando e obrigando para um governo que lutou e luta contra essa equipe, coincidentemente envolvidos em investigações e processos no nosso “amigável” Tribunal de Justiça. Depois de resolvida a crise e poupadas vidas, com apoio de ações e convênios com Hospital e com o Exército Brasileiro, nada foi aproveitado, afinal existe e sempre existirá uma questão política que não “fecha”, capitaneada pela clã que não larga o osso.

Dois têm foro privilegiado, um tem o poder municipal nas suas mãos, com as  bênçãos de um governador que não pode ou deve perder o poder de mando para e pelo seu partido, uma troca de favores que nunca e jamais irá favorecer a população. Entre empresários, pecuaristas e políticos, somos e sempre seremos, povo, o pelego a não ferir a montaria ou o cavaleiro.


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