A Prefeitura está inoperante, mas as chuvas não. Como nada foi
feito desde as enchentes ocorridas, a última em 26 de fevereiro
deste ano, portanto há 48 dias, bastou 30 minutos de chuva forte
para que a região do Itanhangá voltasse a sofrer com as águas que
tomaram conta das ruas Chaadi Scaff e Joaquim Murtinho.
O trânsito voltou a ficar congestionado e os moradores e
comerciantes da região apreensivos. Após a passagem das águas,
apenas sujeira e destruição restaram nas calçadas e nas vias.
No entanto 48 dias para o início de qualquer providência seja um
prazo muito curto para a ação da Prefeitura que, aparentemente,
contou com a redução do volume das chuvas no intuito de ‘empurrar
com a barriga’ as providências necessárias.
Contou com um ano de trégua e, caso voltassem a ocorrer os
alagamentos, já no início do ano de 2020, teria a desculpa –
comum, constante e desacreditada – de que não se esperava o volume
de água além do previsto e das médias históricas.
Inoperância tem sido marca registrada
Não apenas no caso das enchentes, em outros setores se nota a mesma
inoperância, ou pela escolha de pessoas não tão habilitadas para
os cargos públicos que exercem, mas pela falta de comando do gestor.
A Educação que tanto foi alvo de críticas em outras gestões não
conseguiu providenciar em tempo a compra dos uniformes e não tem
logística de entrega, mas parece que para 2020 todos os alunos
poderão contar com o kit de 2019.
A Saúde está entregue a uma epidemia de Dengue pela falta de
prevenção, uma vez que os trabalhos foram mornos e lentos nas ações
e, pior, as unidades de saúde não têm estrutura para atender a
demanda (aliás, não tinha condições de, sequer, atender a demanda
normal sem epidemia).
Acidentes e prejuízos são causados pelo excesso de crateras nas
ruas centrais, vias de alto fluxo de veículos, e ostensivas nas
periferias. Remendos estão sendo feitos, e levados pelas águas, ou
pelo próprio fluxo de veículos.
O transporte público atropelou as promessas – ou como dizia o
próprio prefeito em sua campanha - “compromissos”.
Mas a arrecadação vai bem, então nem tudo nessa gestão é
incompetente ou inoperante.
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