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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Nova política ou novos partidos?

Marina Silva

A ex-senadora e candidata pelo PV à presidência da República, Mariana Silva, que conquistou 19.636.359 votos nas eleições de 2010 está determinada a criar um novo e revolucionário partido político “ideológico e programático”, como se esta não fosse questão sine qua non.

Revolucionário na sua simplicidades, transparência e horizontalidade, amparado nas redes sociais e nos princípios da sustentabilidade, pretende dar novo perfil à desgastada política do compadrio conhecido desde sempre na política brasileira.

Mariana terá uma companhia de peso, a vereadora por Maceió (AL) e ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) está de malas prontas para embarcar nessa viagem. Outros tantos políticos, desencantados ou sem espaço nos seus atuais partidos procuram colocar seus nomes como apoiadores de primeira hora. É bom lembrar que o fisiologismo não é prerrogativa dos partidos chamados “de direita”.

A reflexão mais sensata veio do PPS, quando em nota diz: “É possível termos uma legenda diferente dentro do velho sistema engessado e cartorial, que permite partidos com “donos”, compra de votos, esquemas de corrupção e toda uma cartilha de irregularidades e desvios éticos? Difícil.” E se propõe a abrir as portas, também, a Marina Silva numa prometida reformulação de seus próprios quadros e formas de relacionamento entre os filiados.

O tempo cria os maiores obstáculos para a formação do pretendido Partido, caso pretenda disputar as próximas eleições, mas Marina parece irredutível. Pelo sim, pelo não, que o PPS não esmoreça em sua intenção de fortalecimento.

Vereadora Luiza Ribeiro (PPS-MS)
Em tempo, a vereadora eleita Luiza Ribeiro (PPS-MS) seguiu para São Paulo, onde participará de reuniões que objetivam tratar uma linha de atuação concisa com a determinação partidária. Não é surpresa para quem conhece sua atuação política coerente e seu posicionamento ao lado dos melhores quadros do Partido.


Um comentário:

Anônimo disse...

Acredito que pouco adianta criar novos partidos com os "velhos" políticos inseridos em seus quadros. Como dizia minha avó, uma única laranja podre no cesto é capaz de estragar todas as outras. Portanto, acredito que será somente mais, sem nada de novo, pq na minha modesta opinião todo partido nasce com a idéia de ser diferente, de ser limpo, íntegro, assim como acredito que 90% dos caras que ingressam na política o fazem com o mesmo intento. A maioria se candidata pra ser o salvador da pátria e acho que têm realmnte boa vontade, mas aí vem a história da laranja podre e... dá no que dá. É por isso que na minha visão utópica de governo, político não deveria ser uma profissão, e sim uma prestação de serviçoa ao país. Com execeção dos que exercem os cargos de ministros, todos os demais (vereadores, dep. estaduais e federais e senadores) deveriam manter seus respectivos empregos - e o governo daria algum tipo de incentivo à empresa que cede seu funcionário´para prestar serviço ao país além de garantir a estabilidade de emprego do cidadão nesse período - e o cara rceberia do governo passagem e hospedagem por dois dias na semana para cumprir as funções para as quais foi eleito. Mas enqto isso não acontece, vamos engolindo os sapos que nos sao enfiados goela a baixo, na esperança de que algum dia se transformem em príncipes. Agradeço a você, jornalista, por esse canal aberto, onde seus textos claros e inteligentes nos obrigam a pensar e repensar a política desse país.