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| Alcides Bernal (Imagem: Conjuntura on line) |
Em entrevista
concedida à TV Morena, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), evitou
responder de forma direta às perguntas da entrevistadora. Usando sempre o
discurso de que “a questão estava sendo analisada” não se posicionou de forma
clara sobre as questões e não ofereceu prazos de resolução para os diversos
problemas que assolam a Capital.
Em relação ao
destino de resíduos sólidos, o lixo urbano, disse que a usina foi projetada sem
que houvesse recursos e, como medida paliativa o Lixão será reaberto para que
as famílias que dependem da reciclagem não sejam prejudicadas. Em relação à
coleta, também disse que sua assessoria está analisando os contratos firmados
no encerrar do governo Nelson Trad Filho (PMDB), e que a população não será
prejudicada pois as empresas entendem a responsabilidade social e não deixarão
de executar seus trabalhos.
Bernal voltou a
falar sobre o recapeamento da Avenida das Bandeiras e anunciou que outros R$
300 milhões foram destinados dentro do PAC recapeamento (sic) que irão permitir
recapear novas avenidas que, mais uma vez, serão anunciadas em outra ocasião.
Não se posicionou sobre o trabalho de tapa buracos, um dos transtornos que os
campo-grandenses vêm enfrentando.
Em relação à saúde,
aspecto extremamente positivo de sua administração, Bernal citou o fato de
haver debelado a epidemia de dengue e a contratação de médicos e outros
profissionais da saúde, mas não deu outras indicações de ações que estejam em
andamento, como restabelecer medicamentos e produtos como agulhas, luvas e
outros materiais que têm faltado nos postos de saúde.
Perda
de popularidade
Mesmo com os
resultados das últimas pesquisas divulgadas que indicam uma queda de
popularidade, Bernal disse que essa não é sua preocupação e entende que o povo
saberá compreender as ações que vem sendo tomadas e o tempo para a
aplicabilidade dessas ações.
Prometeu que todos
os trabalhos desenvolvidos até o momento e os projetos futuros serão conhecidos
quando for divulgado o balanço dos 11 primeiros dias de seu governo.
Espinhos
A aparência que deu
àqueles que acompanharam a entrevista é de que houve um pré-acordo para que
temas mais polêmicos como a relação executivo-legislativo não fossem abordados,
assim como a mudança do endereço da Câmara para seu antigo local ou para o
Condomínio Terminal do Oeste, antiga Rodoviária. Assim, fica comprovado a
ojeriza que o atual prefeito nutre em dar transparência aos seus atos. Uma pena
que a população não consiga ser esclarecida dos negócios de sua cidade.
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