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sábado, 8 de junho de 2013

Entre o ruim e o pior

Bernal sem saber
dialogar e perdido
nos afazeres
É dito popular que “depois da tempestade vem a bonança”. Normalmente significa que os momentos turbulentos e ruins darão lugar a tempos de calma e mansidão.  Esta frase costuma dar esperança nos momentos ruins e associar a estagnação ao prazer da vida.

A questão que se coloca, hoje, é entender a dicotomia de viver um momento de tempestade política e de calmaria administrativa. Mas, certamente, nem uma nem outra têm sido benéficas para Campo Grande.

Correndo o risco de ser mais um dos alvos dos processos judiciais com os quais o prefeito Alcides Bernal busca intimidar a imprensa e os legisladores, posso garantir que a nova e inovadora maneira de administrar que estanca o andamento de diversos setores e penaliza crianças impedidas de receberem materiais escolares e alimentação, representa uma bonança cruel. 

Capital parada, prefeito perdido. Recitar fórmulas de resolução de problemas através de um microfone é diametralmente oposto à capacidade de encontrar soluções de fato.

Esta bonança não é boa e a massa adoradora de bons discursos, sempre pronta a lutar pelos injustamente perseguidos – como sempre se colocou o prefeito – cansa, repensa e refaz. Ou os ventos voltam a soprar, mesmo que amenos, ou a nova era de transformações acabou.

A Câmara de costas para a população
Tempestades, agora, representam o mau agouro daqueles que querem varrer aos ventos o novo, enquanto sopram areia nos olhos da população, impedido-a de os reconhecer como partícipes dos erros, do assalto ao erário, da falcatrua.

Fica evidente que a tempestade é tanta que impede o controle da nau, atalha os trabalhos que urgem serem feitos. O legislativo parou. Se já não prima pela capacidade de boa parte de seus ocupantes, exceto pelas homenagens vazias, nada mais se faz. Poucos que tentam, são acusados de midiáticos, outros que teriam capacidade, foram tolhidos em seus arroubos de justiça e agora desenvolvem um trabalho útil, sim, mas não tão necessário neste momento.

Entre o ruim o pior, queremos nos ver livre do marasmo, mas com ventos suficientes para nos levar adiante.







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