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Bernal sem saber dialogar e perdido nos afazeres |
A questão que se coloca, hoje, é entender a dicotomia de
viver um momento de tempestade política e de calmaria administrativa. Mas,
certamente, nem uma nem outra têm sido benéficas para Campo Grande.
Correndo o risco de ser mais um dos alvos dos processos
judiciais com os quais o prefeito Alcides Bernal busca intimidar a imprensa e
os legisladores, posso garantir que a nova e inovadora maneira de administrar
que estanca o andamento de diversos setores e penaliza crianças impedidas de
receberem materiais escolares e alimentação, representa uma bonança cruel.
Capital parada, prefeito perdido. Recitar fórmulas de
resolução de problemas através de um microfone é diametralmente oposto à
capacidade de encontrar soluções de fato.
Esta bonança não é boa e a massa adoradora de bons
discursos, sempre pronta a lutar pelos injustamente perseguidos – como sempre
se colocou o prefeito – cansa, repensa e refaz. Ou os ventos voltam a soprar,
mesmo que amenos, ou a nova era de transformações acabou.
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A Câmara de costas para a população |
Tempestades, agora, representam o mau agouro daqueles que
querem varrer aos ventos o novo, enquanto sopram areia nos olhos da população,
impedido-a de os reconhecer como partícipes dos erros, do assalto ao erário, da
falcatrua.
Fica evidente que a tempestade é tanta que impede o controle
da nau, atalha os trabalhos que urgem serem feitos. O legislativo parou. Se já
não prima pela capacidade de boa parte de seus ocupantes, exceto pelas
homenagens vazias, nada mais se faz. Poucos que tentam, são acusados de midiáticos,
outros que teriam capacidade, foram tolhidos em seus arroubos de justiça e
agora desenvolvem um trabalho útil, sim, mas não tão necessário neste momento.
Entre o ruim o pior, queremos nos ver livre do marasmo, mas
com ventos suficientes para nos levar adiante.
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