Na página
inicial do site da organização, encontramos a síntese do trabalho capitaneado pelos atores
Oswaldo Lot e Cris Carniato, respectivamente presidente e vice-presidente da
Associação Elo Solidário: "O que
importa não é o ponto de partida, mas a caminhada. Se for para semear, então
que seja para produzir sorrisos de solidariedade e oportunidade."
No entanto,
de toda a conversa na redação do jornal Liberdade o que marcou mais profundamente
foi a pergunta decisiva: Valeu a Pena? A resposta foi maravilhosamente
desenhada no iluminar dos olhos e da face, impossível ser descrito em palavras,
dificílimo conter dentro do ser frágil de uma jovem mulher, guerreira do bem,
propagadora da luz que emana plena e acolhedora.
Cris tomou
de seu tempo para vir a Campo Grande, compartilhar. Mesmo que com apenas um
compromisso agendado, conhecer o trabalho desenvolvido por Juliano Ferreira e,
com este, conhecer outros tantos trabalhos sociais e, quiçá, permitir-nos um
novo polo deste Projeto, não recusou nosso convite para a oportunidade de
conversar sobre amor, solidariedade, desprendimento e, antes mesmo de ir para o
hotel, arregaçou as mangas para o início de sua jornada.
Cris nos explica os princípios, objetivos e método do Elo
Solidário. Fórmula simples de compartilhar, nasceu com o objetivo de
multiplicar as oportunidades para as pessoas, permitindo o acesso de todos
quantos queiram e necessitem à educação, esporte, lazer e cultura de forma que
integre empresas, organizações, classe artística e demais profissionais.
Toda participação é bem-vinda, mas talvez a que mais
proporcione mudanças é o tempo. Se pessoas disponibilizarem 10% de seu tempo,
compartilhando seus conhecimentos ou suas habilidades, poderá mudar 100% de uma
vida e, com certeza receberá em troca novos conhecimentos e ensinamentos. Ao
final da jornada todos se tornam seres humanos melhores.
Sem apoio
político ou verbas públicas, Cris enfatiza que o projeto gira em torno da
sustentabilidade – marca que virá a defini o século XXI. Oferecem às empresas
visibilidade institucional divulgando-as no site da Associação e
concedendo-lhes um Certificado de Responsabilidade Social.
Por que a
sustentabilidade? Porque é um conceito sistêmico que se propõe a configurar as
atividades humanas de tal forma que os membros da sociedade preencham suas
necessidades e expressem seu potencial. É ampla o suficiente para abranger
todos os níveis de organizações, desde a vizinhança até o planeta.
“Ofertamos estudo técnico nas áreas
de informação, computação, idiomas – inglês e espanhol – esportes. Nosso
símbolo é uma peça de quebra-cabeças exatamente porque a gente une quem tem a
oferecer com aqueles que necessitam o que está sendo oferecido. Na verdade o
mais importante é a noção de cidadania, fazer jovens integrados e com pleno
conhecimento do valor que possuem, da força inata que faz com que eles
conquistem, pelo bem, tudo o que almejarem”, diz Cris.
Em sua sede na cidade de Bauru-SP, o
Elo Solidário trabalha com esportes, oficinas, palestras e treinamentos além de
orientação psicológica e jurídica. Através da rede de associados, entre outros
benefícios, encaminha os jovens para o primeiro emprego. Ao final dos cursos,
os alunos recebem o certificado e estão aptos a serem inseridos como jovem
aprendiz e podem ser encaminhados para cursos técnicos e profissionalizantes
das empresas associadas e colaboradores.
Em sua passagem por Campo Grande, a
convite do promoter Juliano Ferreira, que desenvolve trabalho com crianças no
Jardim Anache, desenvolvendo seu potencial artístico em diversos segmentos como
dança, artes manuais, música etc., Cris pretende, além de participar da
apresentação das crianças no centro comunitário do bairro, manter contatos com
diversas empresas as quais possa expor os benefícios do projeto.
“O projeto é simples e os nossos
Centros de Apoio se estruturam a partir da formação de grupos de pessoas
interessadas numa sociedade mais justa e igualitária. De um lado temos os facilitadores
e, de outro, aprendizes. Esses Centros ou Núcleos de Apoio do Elo Solidário
podem ser criados em empresas, centros comunitário, escolas, associações,
faculdades, fundações e até mesmo em residências.”
“Empresários, observem melhor o Terceiro Setor. Questionem-se. Qual é a sua ação social? O que você está fazendo pela inclusão? Tenham uma participação social mais efetiva”.
Cris Carniato, atriz da Rede Globo,
cita algumas personalidades que participam do Projeto, amigos como Paulinho
Vilhena, Leo Miggiorin, Otaviano Costa, Mateus Solano, Walcyr Carrasco, Paola
Oliveira, Malvino Salvador, Joelma, Roberta Miranda, Luciana Melo, Suzy Rego,
Cissa Guimarães, Anderson Silva, Robert Scheidt ,entre tantos outros.
“Ninguém faz um mundo melhor
melhorando apenas a si. Temos o direito e dever de sermos felizes, entendemos
que este é o objetivo maior, mas não podemos ser plenamente felizes em um meio
tão desigual em oportunidades. Não dividimos nada, apenas compartilhamos e,
nesse compartilhar, multiplicamos. Esse é objetivo, ser o elo de uma corrente,
que aumente, que não tenha peças frágeis. Uma corrente de liberdade à vida,
inquebrantável.”
Doações Solidárias

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