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| Flávio César e Edil Albuquerque |
De tudo, um pouco. Vereadores de Campo Grande, mesmo com a
casa caindo por despejo iminente, vereadores cassados, presidente da Casa também cassado e pendurado em liminar, sem
projetos significativos, um ano perdido em discussões inócuas ordenadas e açuladas
por quem se arvora o real dono dos mandatos, obediência leniente dos eleitos e
cortinas de fumaça para encobrir a servilidade dos vereadores que a tudo diziam
“amém” e são, portanto, coautores das falcatruas perpetradas na administração
anterior... após haverem se arvorado de inquisidores e deuses, agora se arvoram
médico e arrogam a si o direito de questionar e anular atestado médico. De tudo
o que nos parece, são apenas loucos.
Não importa que o atestado seja falso, e não acredito que o
médico em questão, reconhecido profissional em seu meio, se disponha a isso,
importa que não cabe aos vereadores recusarem o parecer um profissional.
Acalmem-se senhores dois vereadores – porque o terceiro teve sua cassação
confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS). Dessa forma, além de
carregarem a pecha de haverem servido ao governo que vem sendo salvo de
investigações, um como secretário daquele governo, outro como líder do
governante na Câmara, carregarão o estigma de estarem a mando do grupo retirado
do comando do governo pelo poder do voto popular.
Podem sim lamentar o ocorrido e o senhor Flávio César
entender como quiser, mas atestado é documento, e lei é lei, mesmo que o hábito
de sentirem-se acima dela os tenha afastado da realidade. Se os integrantes da
assessoria jurídica não chegaram a um acordo sobre acatar, ou não, o pedido do
prefeito, eles se colocam sob suspeição, e estão sendo levado ao extremo limite
da justiça a cada intempestiva decisão da Casa.
Passado um ano do atual mandato, a cidade continua – entre
trancos e barrancos – funcionando. E a Câmara? Quantos projetos significantes
foram apresentados, analisados e aprovados nesse período? Sr. Flávio Cesar (PTdoB-André),
qual foi sua real atuação como vereador eleito para exercer seu mandato em nome
do povo? E o Sr. Edil Albuquerque?
De inquisidores, deuses, médicos e loucos, poderão ser
vistos e entendidos pela população, apenas como inservíveis.
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