por Paulo Preché (em facebook)
Foi publicada hoje, no campograndenews, a aprovação pela Câmara dos Vereadores, da liberação de R$ 500.000,00 para a construção do “Vale dos Orixás”.
A matéria recebeu uma enxurrada de
criticas contra o prefeito e a autora do projeto Vereadora Luiza Ribeiro. Por
se trata de um ESTADO “laico”, DEMOCRÁTICO e REPUBLICANO, como diz que o Brasil
é segundo a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, acredito que o poder público, não teria que
auxiliar nem uma doutrina religiosa.
Mas, a realidade é outra, quando a verba é
para seguimento Católico e Evangélico, principalmente para o segundo segmento,
pois aqui em Campo Grande, temos uma lei
que determina a realização mensal de Shows Gospel, com toda estrutura e cachê
para de músicos de fora bancados com os nossos impostos.
Chamo a atenção que as demais
manifestações religiosas não são contempladas por essa lei. Ninguém reclama e
fica tudo certo, com se as religiões evangélicas fossem superiores ás demais.
Eu não manifesto nenhuma religião,
mas sou obrigado a aceitar que os recursos de meus impostos paguem ações
específicas às religiões evangélicas. Se assim disse a lei que o bem coletivo é
superior ao bem particular, aplaudo a iniciativa do prefeito e da vereadora em
instituir o espaço Vale dos Orixás, afinal estão demonstrando que a função
política e pública que assumiram perante o município de Campo Grande, por meio
dos votos de vários (as) eleitores(as) , independentemente da manifestação religiosa,
está sendo cumprida.
O poder público e todos (as) que
nele exercem função devem atender ao interesse coletivo, visar para o cumprimento
das leis vigentes, atuar de modo laico, democrático e republicano. Afinal o que
deve reger não é o código maior de um país, ou seja, sua CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
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Vale dos Orixás (Estado de São Paulo) |
Que se inaugure o espaço dos
Orixás dentro do prazo legal, respeitando a legislação ambiental, os preceitos
das comunidades afro-brasileiras, tornando nosso município uma sociedade de e
para todos (as) cidadãos(ãs) de bem. Preocupemos e nos revoltemos com atos de
violência sexual contra crianças e adolescentes praticados por pastores e padres,
isto sim é contra a lei.
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