A corrida por indicação partidária, mesmo pelos que já
“penduraram as chuteiras”, parece mais um passaporte para o “imexível” Fórum
Privilegiado e menos a dedicação de nossos homens públicos pelo bem da
humanidade.
Agora a questão reside em acomodar tantos nomes, tantas
tendências, tantos partidos. Inimigos figadais se abraçam e beijam.
E a população? Escolher quem?
Se a tendência de rejeição aos políticos, pela população, se
confirmar, nomes que têm alta rejeição da classe política, devem surpreender.
Não é novidade, e quem pode desbancar muita pretensão, é nome conhecido e que
deve dar a volta por cima. Ai sim, será a pá de cal.
Os esquecidos
Quatro anos entre o início e o final de mandato. Discussões
sobre o sexo dos anjos. Pouco trabalho e uma incessante necessidade de aparecer
na mídia – sem mostrar o porquê.
Não há retrato mais fiel dos trabalhos da Assembleia
Legislativa de Mato Grosso do Sul (e tantos outros estados).
Se botar para bater e depois coar é o suco da inutilidade
pública.
A galera não ajuda. Discutem, discutem e nada. Cadê
projetos? Por que só amém ao governador? Isso não é ajudar um governo com
tantos problemas para resolver em época de crise econômica e institucional.
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