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Foto: Reprodução Facebook |
Todas as ações que deveriam ser antecipadas para evitar o
surto de Dengue, Chikungunya e Zika, não ficaram às moscas, mas sim aos
mosquitos. Tudo o que deveria ter sido aproveitado, as ações que impediram uma
epidemia, os convênios, o terceiro turno durante todo o ano – não apenas como
ação emergencial – foram relegados a uma discordância política, ao querer
destruir para refazer e assumir os louros. É de se pensar se foi incompetência,
imaturidade uma apenas uma imensa maldade para com a população.
Agora iniciam-se os primeiros casos de varicela, em breve a
temível e mortífera Influenza e, a partir da disseminação desses males, ações a
serem tomadas tardiamente. Servidores da saúde, os que efetivamente trabalham,
pois não são nomeados e sim concursados comentam suas preocupações, ainda de
forma velada, mas em breve vão escancarar as mazelas. Numa canetada o absoluto
secretário joga o trabalho duro nas costas dos servidores, aumentando seus
plantões de 14 para 20, como se não fossem humanos e não sofressem desgaste
físico e psicológico.
Não vai lhe atingir se numa crise de estresse algum desses
servidores se indispor com a imensa fila de pacientes e for por eles, doentes
desvalidos, agredidos. Sua única preocupação – se é que existe preocupação da
atual administração com condições da população – será acompanhar de seu escritórios
e consultórios refrigerados as notícias divulgadas pela imprensa, ou ainda,
contar os corpos.
Em tempo, senhor secretário, cumpra sua obrigação e não
embarque na onda midiática do prefeito que aparece nas Unidades de Saúde para
ganhar holofotes. Atender alguns pacientes, em substituição a um profissional
médico e divulgar isso é apenas mais uma prova de acinte e desrespeito para com
a população.
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