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segunda-feira, 18 de março de 2019

Varicela, H1N1, Dengue... Atraso de ações causa caos na Saúde da Capital

Foto: Reprodução Facebook



Todas as ações que deveriam ser antecipadas para evitar o surto de Dengue, Chikungunya e Zika, não ficaram às moscas, mas sim aos mosquitos. Tudo o que deveria ter sido aproveitado, as ações que impediram uma epidemia, os convênios, o terceiro turno durante todo o ano – não apenas como ação emergencial – foram relegados a uma discordância política, ao querer destruir para refazer e assumir os louros. É de se pensar se foi incompetência, imaturidade uma apenas uma imensa maldade para com a população.

Agora iniciam-se os primeiros casos de varicela, em breve a temível e mortífera Influenza e, a partir da disseminação desses males, ações a serem tomadas tardiamente. Servidores da saúde, os que efetivamente trabalham, pois não são nomeados e sim concursados comentam suas preocupações, ainda de forma velada, mas em breve vão escancarar as mazelas. Numa canetada o absoluto secretário joga o trabalho duro nas costas dos servidores, aumentando seus plantões de 14 para 20, como se não fossem humanos e não sofressem desgaste físico e psicológico.

Não vai lhe atingir se numa crise de estresse algum desses servidores se indispor com a imensa fila de pacientes e for por eles, doentes desvalidos, agredidos. Sua única preocupação – se é que existe preocupação da atual administração com condições da população – será acompanhar de seu escritórios e consultórios refrigerados as notícias divulgadas pela imprensa, ou ainda, contar os corpos.

Em tempo, senhor  secretário, cumpra sua obrigação e não embarque na onda midiática do prefeito que aparece nas Unidades de Saúde para ganhar holofotes. Atender alguns pacientes, em substituição a um profissional médico e divulgar isso é apenas mais uma prova de acinte e desrespeito para com a população.


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