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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Saúde em Campo Grande na base do despreparo e bom senso, ou é apenas incompetência




“A partir de segunda-feira (1) o horário de atendimento de mais 12 unidades básicas e de saúde da família de Campo Grande foi ampliado, conforme resolução publicada na edição do Diário Oficial do Município (Diongrande).
O processo de expansão de horário  teve início em janeiro deste ano e a expectativa é de que até junho as 68  unidades básicas de saúde do Município funcionem em uma das três modalidades previstas: 07h às 19h, 07h às 17h ou 06h às 18h
De acordo com  o coordenador da Rede de Atenção Básica da SESAU, Gabriel Valdez: ‘A intenção é garantir o acesso ao serviço de saúde e oportunizar que paciente receba o atendimento adequado. Muitos deixar de buscar o atendimento na atenção básica justamente por causa do horário. Desta forma, vamos garantir ao cidadão que trabalha o dia inteiro um tempo a mais para que ele possa buscar o atendimento perto de casa, inclusive, sem a necessidade de precisar chegar horas antes e ficar esperando dias para agenda uma consulta’.

A nota divulgada por Dante Filho pela sua página no Facebook foi prontamente contesta por Adalto Albineli: Horário entendido ainda não é a solução. Solução é implantar terceiro turno. Horário estendido não esvazia UPA, o que esvaia é o terceiro turno. Implantar terceiro turno tem custo, claro, aí é outra discussão.

Sim, com propriedade. Existia o Terceiro Turno, implantado durante a gestão Bernal, mas que foi extinta, como tantos outros programas, pela atual gestão.

A questão que não quer se calar é: Como o atual prefeito não cumpriu “também” suas promessas em relação ao transporte público urbano, e ainda que cumprisse, seria possível uma pessoa chegar às 6 horas numa unidade básica de saúde (UBS) e chegar em tempo no seu local de serviço, ou sair de seu local de trabalho às 18 horas e estar na UBS até às 19 horas?

Também é difícil imaginar que com uma hora de intervalo de refeição conseguisse tal proeza. Não pode ser apenas despreparo, parece incompetência associada a um marketing burro.

E sobra pra quem? Para os servidores que, ou esticam seu horário buscando atender a população, ou sofrem ameaças, agressões verbais e até físicas se decidem cumprir “o que foi inventado” nos gabinetes, encerrar atividades nos horários estipulados.





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