“A
partir de segunda-feira (1) o horário de atendimento de mais 12 unidades
básicas e de saúde da família de Campo Grande foi ampliado, conforme resolução
publicada na edição do Diário Oficial do Município (Diongrande).
O
processo de expansão de horário teve início em janeiro deste ano e a
expectativa é de que até junho as 68 unidades básicas de saúde do
Município funcionem em uma das três modalidades previstas: 07h às 19h, 07h às
17h ou 06h às 18h
De acordo com o coordenador da Rede de Atenção Básica
da SESAU, Gabriel Valdez: ‘A intenção é garantir o acesso ao serviço de
saúde e oportunizar que paciente receba o atendimento adequado. Muitos
deixar de buscar o atendimento na atenção básica justamente por causa do
horário. Desta forma, vamos garantir ao cidadão que trabalha o dia inteiro um
tempo a mais para que ele possa buscar o atendimento perto de casa, inclusive,
sem a necessidade de precisar chegar horas antes e ficar esperando dias para
agenda uma consulta’.”
A nota divulgada por
Dante Filho pela sua página no Facebook foi prontamente contesta por Adalto Albineli: Horário entendido ainda não é
a solução. Solução é implantar terceiro turno. Horário estendido não esvazia
UPA, o que esvaia é o terceiro turno. Implantar terceiro turno tem custo,
claro, aí é outra discussão.
Sim, com propriedade. Existia o
Terceiro Turno, implantado durante a gestão Bernal, mas que foi extinta, como
tantos outros programas, pela atual gestão.
A
questão que não quer se calar é:
Como o atual prefeito não cumpriu “também” suas promessas em relação ao
transporte público urbano, e ainda que cumprisse, seria possível uma pessoa
chegar às 6 horas numa unidade básica de saúde (UBS) e chegar em tempo no seu
local de serviço, ou sair de seu local de trabalho às 18 horas e estar na UBS
até às 19 horas?
Também é difícil imaginar que com uma
hora de intervalo de refeição conseguisse tal proeza. Não pode ser apenas
despreparo, parece incompetência associada a um marketing burro.
E sobra pra quem? Para os servidores
que, ou esticam seu horário buscando atender a população, ou sofrem ameaças,
agressões verbais e até físicas se decidem cumprir “o que foi inventado” nos
gabinetes, encerrar atividades nos horários estipulados.
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