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sexta-feira, 12 de julho de 2013

MPE-MS também deixa de tomar café na casa do povo

MPE-MS distante das iguarias
 e mais perto do povo
Por determinação do procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes, o lanche dos procuradores e promotores do Ministério Público Estadual, que alcançavam a cifra de R$ 260,9 mil por ano, fica a partir de agora cancelado, segundo informou Paulo Alberto de Oliveira, procurador-geral em exercício. A decisão será avaliada pelo Colegiado do MPE e, homologada.

“Sensível às movimentações das ruas, Brittes resolveu cancelar a licitação. O Ministério Público precisa andar de mãos dadas com a sociedade, é parceiro, e se essa é a questão, está cancelada”, disse Paulo Oliveira.

A justificativa para os gastos foi a de que o lanche servido é simples e só é oferecido em dias em os órgãos se reúnem e os trabalhos avançam por horas, e que a partir da agora as reuniões devem ser interrompidas na hora do almoço, ou extrapolando na figura imaginativa, “até quando o procurador aguentar a fome”.

O Ministério Público, considerado o fiscal das leis e o órgão atua como defensor do povo é difícil justificar essa despesa em defesa de uma população que se alimenta mal e cujo “lanche” se resume a um café ou, quando muito, um suco de saquinho. Também não se pode acreditar que os salários pagos aos servidores do órgão os impossibilitem de custear seus próprios lanches, assim como o fazem todos os trabalhadores.





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