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MPE-MS distante das iguarias e mais perto do povo |
Por determinação do procurador-geral de Justiça, Humberto
Brittes, o lanche dos procuradores e promotores do Ministério Público Estadual,
que alcançavam a cifra de R$ 260,9 mil por ano, fica a partir de agora cancelado,
segundo informou Paulo Alberto de Oliveira, procurador-geral em exercício. A
decisão será avaliada pelo Colegiado do MPE e, homologada.
“Sensível às movimentações das ruas, Brittes resolveu
cancelar a licitação. O Ministério Público precisa andar de mãos dadas com a
sociedade, é parceiro, e se essa é a questão, está cancelada”, disse Paulo
Oliveira.
A justificativa para os gastos foi a de que o lanche servido
é simples e só é oferecido em dias em os órgãos se reúnem e os trabalhos
avançam por horas, e que a partir da agora as reuniões devem ser interrompidas
na hora do almoço, ou extrapolando na figura imaginativa, “até quando o
procurador aguentar a fome”.
O Ministério
Público, considerado o fiscal das leis e o órgão atua como defensor do povo é
difícil justificar essa despesa em defesa de
uma população que se alimenta mal e cujo “lanche” se resume a um café ou,
quando muito, um suco de saquinho. Também não se pode acreditar que os salários
pagos aos servidores do órgão os impossibilitem de custear seus próprios
lanches, assim como o fazem todos os trabalhadores.
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