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domingo, 17 de novembro de 2013

17 de novembro de 2013



Ganhar em cima da dor

O governador André Puccinelli (PMDB) vetou projeto do deputado Laerte Tetila (PT) que dispõe sobre a Política de Amparo e Assistência à Mulher Vítima de Violência no Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências e a Ampliação do funcionamento das Delegacias Especializadas DEAM/ DEPCA/ DEAIJ. 

Costuma ser assim com projetos de grande apelo popular, primeiro veta por um ou outro aspecto a ser analisado com mais propriedade e, depois apresenta projeto similar de autoria do Executivo. Dessa forma, fica com o crédito.

Mas, é temerário ganhar qualquer coisa sobre a dor alheia. Pela justa grita das entidades que lutam em defesa do projeto, o eleitor será lembrado desse importante detalhe quando das eleições.


Quem pode mais?

Uma das questões do Marco Civil em discussão no Congresso vai afetar diretamente o bolso de todos os que utilizam o WhatsApp, serviço que compete diretamente com o SMS, oferecido pelas teles.

Dados indicam que as teles deixam de ganhar algo em torno de 23 bilhões de dólares, por esse motivo jogam pesado na cooptação de parlamentares.

Para quem conhece nossos parlamentares e o poder das teles que sobrepuja, inclusive o suposto poder da Anatel... bem-vindos à ditadura das comunicações pessoais.

1/4 da Pizza

Quando nenhuma esperança parecia restar na desértica e insólita imensidão da Justiça brasileira, um caso de corrupção que repercutiu mundialmente e, mesmo assim, era tido e havido como mais uma pizza a ser servida e engolida pelo povo brasileiro, ganhou contornos do inacreditável.

Mas que seu férreo desejo de emprestar credibilidade e respeito à Justiça, o grande mérito do ministro (agora presidente) do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa foi ter alardeado suas convicções, o que despertou a atenção da mídia nacional e chamou a atenção do descrente público.

Eis que os mensaleiros foram condenados e recorreram, sem que conseguissem seu maior intento, o arrefecimento da exposição na mídia. Não são “prisões” como a que desejava o povo, mas da imensa pizza que se previa, deveremos engolir apenas ¼. E fria, porque a vingança...

Rui Barbosa redivo?

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, cogita a aposentadoria e, por um privilégio dos juízes, pode se filiar a qualquer partido e candidatar-se a cargos públicos nas eleições de 2014.

Alcunhado pela revista Veja de “o menino pobre que mudou o Brasil” (que até daria um bom slogan de campanha) tem convites de diversos partidos, entre os quais o PSDB que lhe oferece a oportunidade de concorrer ao governo de Minas Gerais ou compor chapa como candidato a vice-presidente de Aécio Neves.

Será uma troca de STF para PSDB que poderá vingar Rui Barbosa?

Assina ai, chefe

Os condenados no julgamento do mensalão deverão iniciar o cumprimento de suas prisões no regime semiaberto, integralmente dentro dos estabelecimentos penais (colônias agrícolas). Eventuais saídas durante o dia devem ser autorizadas pelo juiz de execução penal e, nestes casos especificamente, pelo presidente do Supremo, Joaquim Barbosa.

Para obter o regime semiaberto é preciso comprovar vínculo empregatício e trilhar os descaminhos burocráticos que costumam demorar de duas semanas a mais de mês.

Agora é baixar a crista e humildemente pedir a quem se sujeite ou a quem eles sujeitem: assina ai, Chefe.


Cachimbo da paz

Ainda que proibido por lei o uso de produtos derivados do tabaco em locais e órgãos públicos, é bem-vinda a fumaça do cachimbo da paz fumado durante a visita do secretário de Governo e Relações Institucionais, Pedro Chaves(PSC) à Câmara Municipal na tarde de segunda-feira (11), entre Pedro e o presidente daquela Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB).

“Vejo no secretário de governo, muita vontade. Quero acreditar” disse Mario Cesar, e completou: “até agora não temos nada a comemorar nessa gestão pública municipal”.

Pedro Chaves leu isso, mas não devem ser as palavras que ouviu. Comedido, sabe que arroubos verbais são, por vezes, apenas isso, arroubos.

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