Foto: Nadyenka Castro - G1 MS
Choveu em Campo Grande
tanto quanto em outras capitais do país, no entanto, enquanto estas tiveram
problemas diversos, seu asfaltamento permaneceu intacto. Aqui em Campo Grande,
não. E ele não é mais barato, ele apenas não existe em qualidade o que nos faz
relembrar sempre da Operação Lama Asfáltica.
Basta ver as operações do “tapa-buracos” de nossa Capital.
Pouco mais de 1 cm de aprofundamento para a colocação do concreto asfáltico.
Algumas vias recém-asfaltadas tiveram suas placas – atenção
– placas retiradas. Todo o trabalho jogado fora, todo o nosso dinheiro
literalmente água abaixo. Os remendos, estão indo embora e fica difícil supor
que foi por incapacidade dos engenheiros e técnicos, afinal são formados com
conhecimento pleno da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Conhecem
qualidade de asfalto – aquela reprovada pelos engenheiros do Exército
Brasileiro quando oferecido para o recapeamento da Rua Brilhante. Sabem das
normas de compactação para o reparo das vias (tapa-buracos).
Alguma coisa tem de errado nisso. Tudo tem de errado nas
administrações que gastam uma fortuna imensa em paliativos e não investem em
recapeamento decente. Sempre em busca de verbas nos projetos mirabolantes como
o reordenamento da Região Central que se transformou em problemas, dores de
cabeça e piada entre a população.
É a patética repetição do poema de Drummond: José tinha uma
empresa que era sócia do Carlos, que tinha participação de André, com ações nas
mãos de Nelson, que era sócio em outra empresa com Luiz, que tinha seu cunhado
como administrador e dono de pequena prestadora de serviços. José foi preso,
Carlos também, mas Fulano que era ligado às administrações da família
permaneceu no cargo e repassou o serviço à empresa de André, com ações nas mãos
de Nelson, sócio da empresa de Luiz. Enquanto isso, Marcos Estrada, que ainda
não apareceu nessa história, continua amando todos e se beneficiando da
empreitada.
Afinal, promessas de amor e parceria, não são assim tão
sérias.
Vai dai que...
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