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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Tecnologia para tratamento de deformidades craniofaciais é incorporada pelo SUS



Referência na área, Centrinho-USP teve papel ativo na efetivação dessa política pública 

Por Tiago Rodella, jornalista HRAC/Centrinho-USP
   

Hoje o sentimento é de alívio, alegria, gratidão, bem diferente do “aperto no coração” de meses atrás. Quando o pequeno Emanuel Feitosa Viana nasceu, em 07 de julho de 2018, em Araguaína, município localizado no norte do Estado do Tocantins (TO), sua condição trouxe grande preocupação para a família.
“Ele nasceu roxo, não conseguia respirar. Teve várias apneias. Era uma angústia. Na maternidade, os médicos faziam de tudo, mas eram bem sinceros com a gente e não nos davam muita esperança. Pesquisaram e descobriram o Centrinho em Bauru. Viemos transferidos de avião. O Emanuel chegou ao Centrinho com um mês e 20 dias de vida”, relata a dona de casa Maurina Feitosa de Sousa, 27, mãe de Emanuel.
Após a internação, primeiros cuidados e avaliação com a equipe multidisciplinar, com dois meses, a criança passou por procedimento para receber um distrator osteogênico, aparelho utilizado no tratamento de deformidades crânio e bucomaxilofaciais congênitas ou adquiridas, que acaba de ser incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Emanuel teve diagnóstico de Sequência de Pierre Robin, condição clínica caracterizada por três sinais clássicos: micrognatia (queixo pequeno), glossoptose (queda da língua para trás) e fissura de palato (céu da boca aberto), com ocorrência de um a cada 8.500 nascidos. Essa condição ocasiona dificuldade respiratória e alimentar para o recém-nascido, podendo gerar graves crises de asfixia, desnutrição, ou até mesmo levar à morte, se não socorrido adequadamente.
Após a colocação do distrator, a família pôde voltar à zona rural da pequena cidade de Xambioá – próxima à Araguaína e distante cerca de 500 quilômetros da capital Palmas – e o pequeno, enfim, conhecer o lar.
Agora, com sete meses de vida, Emanuel e a mãe estão de volta ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP, em Bauru, para a retirada do distrator. Nos corredores, o pequeno, sempre sorridente, é muito querido pela equipe, demais pacientes e familiares.
Maurina comemora a melhora do filho: “O Emanuel é uma benção de Deus em nossas vidas. É super ativo, risonho, não dá trabalho algum. Agora respira e se alimenta bem. Aqui, começou até a comer papinha. Ele não teve sangramento, inflamação e o aparelho não o atrapalhou para brincar. Somos muito gratos a todos daqui que nos acolheram e cuidaram muito bem”.
Após a retirada do distrator, a família deverá retornar para o Tocantins e voltar ao Centrinho-USP depois que Emanuel completar um ano, para cirurgia reparadora do palato.
Incorporação no SUS

O distrator osteogênico, aparelho utilizado na reabilitação do pequeno Emanuel, acaba de ser incorporado no âmbito do SUS. A Portaria Nº 6 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, que incorpora a tecnologia no SUS, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 19 de fevereiro de 2019.
Para o professor Cristiano Tonello, chefe técnico da Seção de Cirurgia Craniofacial do Centrinho-USP e docente do Curso de Medicina da FOB-USP, “a disponibilização dos distratores pelo SUS é um grande avanço, pois possibilita a alguns pacientes a melhor alternativa de tratamento, especialmente para recém-nascidos com desconforto respiratório e alimentar com graves deformidades congênitas do crânio e da face”.
Tonello explica que “diferentes condições clínicas, na sua maioria sindrômicas, apresentam deformidades craniofaciais em que os métodos convencionais de tratamento não são capazes de corrigir funcional e esteticamente. A aplicação clínica da distração osteogênica baseia-se essencialmente na correção das hipoplasias graves [alterações no desenvolvimento] dos ossos faciais, especialmente as hipoplasias mandibulares e as do terço médio da face”.
Segundo Tonello, “essa modalidade de tratamento permite ainda melhora respiratória e alimentar em algumas condições clínicas, além de evitar procedimentos cirúrgicos com maior impacto na qualidade de vida do paciente, como a traqueostomia [abertura cirúrgica na região do pescoço para permitir a respiração]”.
“A distração osteogênica é um processo dinâmico que consiste no alongamento do esqueleto da face e de partes moles na região. Esse alongamento é obtido pela tração gradual aplicada em duas superfícies ósseas após corte cirúrgico da estrutura, por meio do dispositivo mecânico denominado distrator, para estimulação de formação óssea. Esses dispositivos podem ser internos, unidos aos ossos, ou externos, quando parte do aparelho fica aparente, junto à pele”, explana.
Centrinho-USP: papel ativo

Referência nacional e internacional na pesquisa e reabilitação das anomalias craniofaciais, o Centrinho-USP teve papel ativo na efetivação dessa política pública.
“Essa é uma demanda que o Centrinho tem apresentado ao Ministério da Saúde há aproximadamente dez anos. Desde 2013, membros da equipe multidisciplinar do Hospital têm atuado na consultoria técnica especializada da Conitec para esse assunto. Em agosto de 2018, apresentamos, junto à Comissão, na OPAS em Brasília [Organização Pan-Americana da Saúde, órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS)], relatório técnico embasando a recomendação pela incorporação do distrator osteogênico no SUS, com evidências tanto científicas como clínicas”, relata o professor Cristiano Tonello.
“Como centro de excelência que preconiza as melhores práticas terapêuticas e uma formação atualizada, o HRAC tem realizado a distração osteogênica desde 2010 [sob a coordenação do professor Nivaldo Alonso, docente da Disciplina de Cirurgia Plástica da FMUSP e coordenador da equipe de Cirurgia Craniofacial do HRAC-USP], pelo entendimento de estar de acordo com as evidências científicas e pela experiência clínica com resultados satisfatórios nos pacientes submetidos a esse tratamento na instituição”, ressalta.
Por esse entendimento, apesar da não disponibilização dessa tecnologia pelo SUS até o momento, o Centrinho-USP, somente no ano de 2018, disponibilizou 47 distratores osteogênicos, o que representou um custo aproximado de R$ 740.000,00 para a Universidade de São Paulo apenas com os distratores, sem considerar custos hospitalares e de equipe multiprofissional.
O professor José Sebastião dos Santos, superintendente do HRAC-USP e coordenador do Curso de Medicina da FOB-USP, destaca que “esse avanço no aperfeiçoamento da assistência para situações muito complexas é resultado da cooperação do Centrinho e da Universidade na busca da melhor relação custo/efetividade dos tratamentos para os usuários e para o Sistema Único de Saúde”.
De acordo com a Portaria da SCTIE publicada em 19 de fevereiro, o prazo máximo para efetivar a oferta ao SUS é de 180 dias (seis meses), e a indicação e disponibilização ocorrerá conforme protocolo do Ministério da Saúde.
Foto Capa: Dr. Cristiano Tonello HRCA-USP e Thiago Rodella / Foto interna: Dr. Cristiano Tonello.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Escola sem Partido… a que ponto chegamos???





Por Professora Laurinda Bento

Só para entender melhor… O que é a “Escola sem Partido?”
O surgimento dessa idealismo veio através da reação contra práticas no ensino brasileiro que são consideradas “ilegais” pelos idealizadores. “De um lado, a doutrinação política e ideológica em sala de aula, e de outro a usurpação do direito dos pais dos alunos sobre a educação moral e religiosa dos seus filhos”, explica Miguel Nagib, advogado e coordenador da organização Escola Sem Partido.
Essa ideia vem ganhando críticos favoráveis e desfavoráveis. Foi criada por membros da sociedade civil e existe desde 2004. A proposta inclui, entre os princípios do ensino, o respeito às convicções dos alunos, pais ou responsáveis, respeitando os valores de ordem familiar relacionados a uma educação moral, sexual e religiosa.
O projeto propõe às escolas a obrigatoriedade de fixar cartazes com deveres do professor.
1 – O Professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas,morais, políticas e partidárias.  
2 – O Professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas. 
3 – O Professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participarem de manifestações, atos públicos e passeatas. 
4 – Ao tratar de questões políticas, socioculturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
5 – O Professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. 
6 – O Professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de estudantes ou terceiros, dentro da sala de aula.
A presença desse cartaz em sala de aula tem como objetivo informar os estudantes sobre o direito que eles têm de “NÃO SEREM DOUTRINADOS”.
Doutrinados??
Nada em nenhuma sociedade é isento de ideologia, além disso, a Escola Sem Partido vem com uma camuflagem de pluralismo querendo criar ou continuar com um ensino medíocre, conservador e autoritário. Quer, em si e enfim, evitar um pensamento crítico.
A política, hoje, está polarizada. Como não falar de política se a cada espaço de tempo temos eleições? Esse assunto sempre foi complicado para os educadores. Como isentar um estudante de saber o que gera a violência na cidade dele ou país que ele vive, se as nossas crianças, adolescentes e jovens vivem uma realidade de aumento de preços em supermercados, desemprego dos pais, drogas nas portas das escolas? Não falar de política, é o mesmo que ensinar matemática sem ensinar o valor monetário utilizado em compras do dia a dia. No entanto, os educadores mantem uma linha neutra ao discutir esse tema com alunos.
Politica se respira
Vivemos o universo político desde o momento que levamos o nossos filhos à escola. Politica partidária é outra situação. Nós professores temos nossas crenças e ideologias, nem por isso as levamos para a sala de aula.
Na questão religiosa de que maneira podemos   discutir sobre esse tema? Porque essa proposta afirma uma ideologia pautada em um fundamentalismo apenas cristão? Vivemos em um país laico e essas discussões devem acontecer pela pluralidade de religiões. Essa construção de conhecimentos por parte do aluno é extremamente importante e benéfica, o professor ajuda a transmitir o conhecimento que o aluno ainda não sabe.
O dever da escola é ensinar oferecendo condições ao aluno de adquirir competências para usá-la de acordo com a situação vivenciada. Não é com teoria conservadoras e retóricas que a escola concretizará seus objetivos.
As discussões políticas e ideológicas, religião, temas relacionados as sexualidades, fazem parte da vida cotidiana. O papel dos professores é apoiar e criar  um ambiente de confiança e segurança na sala de aula, de forma que cada aluno se sinta livre para expressar seus pensamentos e opiniões mais profundos sobre qualquer tema.
Essa proposta, Escola Sem Partido, a meu ver, impõe ao trabalho do professor limites e automaticamente deixaremos de ser AGENTES mediadores da aprendizagem e passaremos a ser transmissores de conteúdos disciplinares.
Deixamos de lado toda uma construção de décadas de uma escola nova e passamos a ter uma escola tradicional e voltaremos a ser meros repassadores de conteúdos.
A imparcialidade e neutralidade em sala de aula são fundamentais para a formação do aluno, sem que ocorram influências ideológicas e partidárias. É nosso dever ensinar as coisas como realmente são, independentemente de convicções pessoais.
O retrocesso na Educação é a grave ameaça à liberdade dos professores dentro da sala de aula.
Defendo uma educação de qualidade, plural, que ofereça aos alunos uma oportunidade de ter acesso às diversas formas de conhecimento e uma visão ampla de um mundo melhor, e o mais importante, desenvolvendo um senso crítico.
Imagem: Carta Maior – Jornal GGN


Mutirão de combate à Dengue não funciona, é ‘limpar por onde o bispo passa’





Ainda que não encontre uma definição para a expressão popular do título, ainda tenho na memória as broncas dos amais antigos quando uma casa, ou ambiente, era mal varrido (limpo). Quando o designado para a limpeza varria apenas a área visível sem se importar com os baixos de móveis, mesas e demais móveis do local. Exatamente o que tenho visto, percorrendo Campo Grande, com o mutirão da Dengue.

Há aproximadamente 30 dias foi realizado mutirão de limpeza no Bairro Alves Pereira e imediações, todas as calçadas e casas vistoriadas, mas os terrenos baldios com algum mato, passaram sem a devida verificação.

Logo após a visita dos agentes, mesmo estando de chinelos, ou seja, sem as botas que eles usam para facilitar o trabalho e impedir algum tido de ferimento, entrei num terreno de não tão difícil acesso e pude fotografar toda espécie de entulhos e descartes. Alguns, evidente, não poderiam ser retirados pelos agentes, mas carcaças de televisões e outros, poderiam facilmente ser disponibilizados na calçada para posterior recolha dos caminhões. Esse procedimento foi adotado apenas para o material recolhido das calçadas e algumas casas.

Um dos agentes, que não quis se identificar, informou que o setor responsável seria notificado procederia à limpeza. Isso foi a mais de 30 dias. Até o momento, nada.





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Caixa 2 é normal, ou não? Vamos botar discussão


Quem nunca? Estamos numa encruzilhada entre o jurídico, o legal o sei lá sabe-se o que.
Toda a discussão gira em torno da sua opção, tendência ou viés político. Direita, centro, Centro esquerda, esquerda, mais à esquerda, totalmente à direita. Utilizaram de Caixa Dois. Quem?

Atravessamos um período imenso com a utilização do Caixa Dois. Esquerda, Direita – e vale a redundância. Passamos um período onde toda e qualquer composição política, partidária, estabelecimento de candidatura necessitou da malfadada Caixa Dois. Todo o resto, tudo estava ligado nesse nefasto crime. É um bocado de hipocrisia discutir o sexo desses anjos. Ponto.

É crime? Sim. Deve ser punido? Sim. Fulano ou Beltrano devem pagar por seus crimes. Afinal, é crime e assim deve ser julgado.

Houvesse uma Justiça cega e, definitivamente justa, puniríamos a todos e, quantos sobrariam? E vamos pensar bem, quando a esquerda estava no poder, crimes de Caixa Dois; quando assume a direita, crimes de Caixa Dois.

Para que, então, existe a Anistia? “Ato do poder público que declara impuníveis delitos praticados até determinada data por motivos políticos ou penais, ao mesmo tempo que anula condenações e suspende diligências persecutórias.)

Vamos zerar? Vamos anistiar todos? Não seria mais concebível? Ou, vamos colocar na berlinda TODOS os legisladores e membros do poder executivo eleitos, fazer uma caça às bruxas, esvaziar os poderes. Porque sempre foi assim.

Loucura ou irresponsabilidade, danou-se de vez. Existem ações que devem ser feitas em curto, médio e longo prazos. Essa é uma ação a curto prazo. Necessária, moralmente questionável, mas necessária.

Então vamos partir para o que?

Daí, desassoreado o leito do rio. Vamos deixar as águas fluírem. Acompanhei o depoimento de deputado enfatizando a necessidade de uma composição política que dê menos espaço para a Reforma da Previdência e mais destaque e importância para a reforma Política.

Por que 513 deputados quando o espaço não comporta tantas cadeiras? Por que tantos assessores, e custos, e gastos, para nada? Para que essa enganação? O Zé Fulano que não faz nada, não contribui, e nada além de selfies, propaganda ridícula em cima de propaganda ridícula. Ainda temos que conviver com um calendário torto e injusto que coloca esses mesmos imbecis, “inimigos do Batman” e outros recebendo a módica quantia de mais de R$ 110 mil para cuspir e escarrar em nossas caras, tolos que somos.

Por que a esquerda combativa, que tanto vociferou contra o senador biônico criado pelo regime militar, não impediu a sua manutenção? Para que, hoje, 3 senadores por estado? Imagine a economia se tivéssemos 342 deputados e 54 senadores. Na falta de ideias, que anda rara naquelas searas, teríamos tão pouco ideias, tão poucos projetos, tão pouca negociação, muitos menos assessores de “pouca” nenhuma, menos gabinetes, cafezinhos, almoços... Um alívio.

Fazer e copiar versos de Vanuza: “Fazer limpeza no armário, Retirar traças e teias, E angústias da minha mente, Parar de sofrer, Por coisas tão pequeninas... São tão pequenas essas coisas, semelhantes à pessoas, que nos sugam e nos engasgam.”

Chegamos numa posição crítica, encruzilhada, descaminhos

Será que nossos “representantes” terão essa dignidade (qualidade moral que infunde respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza), bom sempre ressalvar isso, tão longe de nossa política;

Eu, sinceramente, não acredito. Triste;

Afinal, inocente, continue com seu voto. Vai dai que...





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Robusto e bem alimentado, Maduro impede ajuda para o povo da Venezuela



O ditador Nicolás Maduro fecha a fronteira com diversos países, entre eles Brasil e Colômbia, conforme divulgado nessa quinta-feira (21). "Decidi que, no sul da Venezuela, a partir das 20h (21h de Brasília) fica fechada completamente a fronteira com o Brasil, até segunda ordem", disse o presidente após reunião com o alto comando militar em Caracas.

Talvez o senhor Maduro tenha alguma razão em defender o povo da Venezuela – porque seu povo nunca foi – dos medicamentos e alimentos contaminados e envenenados. Pode ser que estejam, mas de qualquer forma matariam mais rápido e indolor do que a fome, a sede e as pestes causadas pelo descaso, descontrole, descalabro de seu... pode chamar de governo?

Não sei se cabe culpar apenas Maduro, ele não é um capo aterrorizador, tem consigo as forças armadas, têm todos a desconfiança de uma facção bem estruturada de tráfico de drogas e armas. A grande ilha da fantasia e impunidade onde o castelo é protegido pelos seres do lodo, armados, constitucionalmente armados. Talvez sejam aqueles devotados soldados, cabos, sargentos... e por ai vai. E ficam aquartelados, talvez, por vergonha de olhar protegidos por seus automóveis, a miséria e a morte exposta e rastejante pelas ruas.
Pode ser. Assim como pode ser que preferem o aquartelamento a ter que olhar nos olhos dos seus filhos, saudáveis, alimentados, sem amigos, sem nada. Será que ainda cabe vergonha nesses senhores?

"O usurpador toma militarmente Santa Elena de Uairén para impedir a entrada de ajuda humanitária para os venezuelanos", escreveu o deputado opositor venezuelano Américo De Grazia, da Assembleia Nacional: "No entanto, os povos indígenas Pemones de La Gran Sabana, juntamente com o gabinete do prefeito e os cidadãos, tornarão a solidariedade uma realidade", completou.

Em relação ao Brasil e os apoiadores de Maduro

O nosso país é reconhecidamente solidário, inegável, e nossa esquerda política combatente, como se pode observar pelas postagens nas redes sociais, e nos comentários daqueles que não concordam com esse “regime de governo”, apenas não entendo os motivos que levam esses mesmos a criticar tão veementemente a ajuda humanitária e não se disporem a fazer sequer uma vaquinha mequetrefe para angariar alimentos e medicamentos para o companheiro venezuelano. Também não entendo a falta de transporte, alojamento e alimentação para atuarem como voluntários naquele país, enfim e afinal nunca faltou mobilização para as ações mais estapafúrdias dentro de nossas próprias fronteiras.


Foto: Reuters


Salário decente: A questão não é a aposentadoria é a pobreza dos nossos ganhos




Nossa expectativa de vida agora ultrapassa os 70 anos, nossa qualidade de vida fica a desejar. Enquanto os apaniguados dos políticos ganham bem, se é que é bem (depois discutimos) e perdem tantas sessões das Câmaras e do Senado discutindo a Reforma da Previdência, ninguém se atina para os baixos salários com os quais somos obrigados a conviver (viver em proximidade), estar quase apto a viver, nada que indique dignidade.

Poucos são os representantes da nossa Democracia que, efetivamente, trabalharam na lide da dureza. Ver pela janela de sua fazenda, senhora ministra Tereza Cristina, os esfalfados, a secura de suas peles e a rigidez e seus músculos, não significa saúde. Então fica confortável atribuir uma sobrevida e determinar que os '60 anos para aposentadoria de homens e mulheres do campo é ótimo'. Sinceramente. Passe apenas um dia ao lado de cá, não mais e sem o espanto do non sense.

"Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos. É preciso olhar todo o contexto da reforma, que precisa ser feita. Acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais, que não precisarão chegar a 65 anos para homens e 62 para mulheres", afirmou a ministra ao Broadcast. "Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante", brincou. Isso não é brincadeira, é “Escárnio”, impróprio para uma conversa de bar, que dirá da boca de uma ministra.  

Só que não quero me aposentar

Não quero labutar e lutar e me lanhar durante tantos anos para, quando me faltarem as forças, meu corpo estiver alquebrado, ou não, talvez saldável, aproveitar do que?

Parem de discutir a aposentadoria, aquele pequeno período de tempo entre a inanidade e a morte. Dos milhões de brasileiros que conseguem trabalhar tanto, de sol a sol – e não estou falando das profissões que permitem um bem estar – estes mesmos tantos milhões sequer têm condições para sustentar seus alimentos e medicamentos, quiçá poder usufruir de laser.

Não vamos discutir aposentadoria, com os cálculos irreais a preencher planilhas sem levar em conta o tudo que falta na mesa dos brasileiros.

Sejamos mais sérios e sensatos, vamos discutir vida e viver, Vamos discutir como e com quanto viver. Vamos repensar o valor do salário mendicância, porque mínimo não é.

A Ford acaba de encerrar as atividades em uma de suas montadoras. De empregos diretos serão quase 3 mil, indiretos, aproximadamente 20 mil. Pronto, simples assim. Nenhuma responsabilidade. O custo Brasil onde são contabilizados impostos e taxas, somados ao  financiamento de legisladores corruptos, tornou inviável suas operações. Explicado. Mas não se explica os custos dos veículos, sejam caminhões, utilitários ou outros, bem acima dos valores praticados em outros países. Simplesmente assim, não temos responsabilidade com nada e ninguém.

Não temos que discutir Previdência Social

Pode ser uma suposição estranha, mas não entendo manter um trabalhador durante 30, 35, 40, ou até 1 ano submetido a condições tão incrivelmente ásperas.

Não vejo debates acalorados entre os que possuem proventos satisfatórios (para não dizer mais), sobre o salário da população, de forma geral. O Brasil usa e abusa de sua mão de obra. Esse país joga sua população no analfabetismo, na doença, na descrença. Tudo o que o trabalhador quer é receber o 13º salário e férias, não para gozar a vida, mas para abater dívidas.

São tantos anos trabalhados sem os benefícios de aproveitar a vida. Comprar um cimento e alguns tijolos para fazer o puxadinho que vai abrigar mais um ramo da família, daquela filha, ou filho, ainda menor, que espera pelo neto, porque não pude lhes dar uma educação de qualidade, aquele conhecimento que evitasse uma gravidez. Só porque sem nada o que pude lhes proporcionar, não viram expectativas de futuro. Tudo o que lhes restou foi a desesperança estampada em meu rosto, na face de tantos pais.

Vamos discutir Brasil, não esse que vocês brincam de possuir, mas um Brasil como Nação. Não acredito que seja mais importante discutir os poucos mais de 10 anos que nos restam e quanto vai nos sobrar após a peregrinação entre o banco e a farmácia, prefiro pensar primeiro em ter qualidade de vida entre os 16 e os 65 anos.

Senhores ministros, a morte aguarda a todos, e ainda acredito na Justiça Divina. Senhora Tereza Cristina, fique na lida durante um tempo com seus “peões”, longe de seu passado de sobrenomes de glórias e, depois, tente repetir essa sua declaração.

 



Prefeito: vergonha comprar jornalistas para curar a saúde



Se houvesse alguma hombridade em suas ações, o senhor(?) utilizaria do Sistema Único de Saúde (SUS). Lógico que não. Eu mesmo que sou um crítico do sistema, todos os anteriores secretários, não utilizamos. Não funciona e a culpa não recai sobre os profissionais, mas sobre a administração, incrivelmente falha.

Prefeito, gaste menos com publicidade e mais com a administração das várias pastas. Tenha ao menos um pouco de vergonha de encarar a população de Campo Grande após tantas promessas de campanha: transporte público, contenção de tarifas – “eu sempre fui contra, se necessário reduzirei o número de secretarias. Chega de marmotagem.

Beira o ridículo as visitas surpresas quando você não explica o porque falta tudo na saúde. Pense bem, seu irmão é médico e deixou a saúde em quem está sendo investigado pelo Ministério Público, O ex-prefeito, na área da saúde tem problemas com o aterro sanitário, que, em última análise, é saúde preventiva. Tem problemas com o GISA – e olha que ai, tem senador e ministro da saúde. Tem problemas com licitações.

E você, agora acompanhando as unidades de saúde. Por que? Esse poste colocado como secretário de saúde, sequer consegue contratar médicos. Aliás, ele comparece ao gabinete? Trabalha? Tudo fica sob a administração de uma adjunta que, ainda que possa desenvolver alguma capacidade, ainda não desenvolveu competência para isso? Ninguém confia na sua administração, nem você, ou não teria que vistoriar as unidades de saúde. Mas vai. Acho que é se expor demais, afinal não explica a falta de medicamentos, de profissionais, de insumos, de materiais; prefere jogar a culpa nos “profissionais”.

Comprar a imprensa – e eu não considero imprensa àqueles que se vendem tanto – dando destaque à matérias direcionadas. “As visitas surpresas feitas pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) nas unidades de saúde de Campo Grande são elogiadas pela população, que alega que alguns funcionários precisam da presença de uma autoridade para prestar serviços de qualidade na saúde pública”. Quem, cara pálida?

Esse advogado não conhece administração pública, não conhece engenharia, não conhece saneamento, não conhece a própria população. É cria de berço de ouro, mas pretende palpitar sobre tudo, inclusive sobre viadutos e pontes podres, sempre acompanhado de secretários nulos e com o apoio de seu líder na Câmara e uma bancada de vereadores do, “Opa! Achei minha boquinha”.
Um dia faz, no outro desfaz. Um dia o viaduto estava em perfeitas condições, no outro divulga com pompa e circunstância uma equipe para vistoriar o podre que coloca em risco a população. Chega a parecer aqueles gestores que necessitam que lhes peguem às mãos para tomar um rumo, ou aguardam um convite por escrito para direcionar sua gestão.
Enfim, voltando à saúde, acredito que uma gestão que gasta dinheiro público para mascarar o que está errado, não é uma gestão séria. A Mídia que se se propõe a receber por isso, não merece credibilidade. Mas, enfim, coisas dos Velho Centro-Oeste.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Para o que serve o alerta das barragens da Vale? Apenas como propaganda enganosa. Vergonha



Depois de cometer o crime que matou em Mariana e agora em Brumadinho, a Vale faz funcionar, sem o menor sentido – ou com todos eles – as sirenes de alerta em outras cidades ameaçadas de morte plena. Apenas um jogo de publicidade para demonstrar alguma responsabilidade que nunca teve. Nos chamem de patetas, apalermados, imbecis, seria mais digno.

Numa nota, a suposta criminosa Vale, até que se prove sua culpa, ou sua rizível inocência, começa a remover moradores de áreas em Ouro Preto e Nova Lima com a explicação de que a “Medida faz parte de plano de desativação de barragens a montante”.

Foram 75 moradores de áreas próximas a cinco barragens construídas pelo método a montante nas cidades de Ouro Preto (MG) e de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A remoção dos moradores faz parte do plano de descomissionamento (desativação) das barragens de Vargem Grande, em Nova Lima, e Forquilha I, Forquilha II, Forquilha III e Grupo, em Ouro Preto. (Fonte Agência Brasil).

Determinação da Agência Nacional de Mineração (ANM) que ordenou, também, que todas as barragens “a montante” existentes no país sejam extintas ou descaracterizadas até 15 de agosto de 2021.

Agências são as famosas “engana trouxa”. Estúpidas coisas que nos empurraram goela abaixo como se fossem controladoras de algo. Você, leitor, talvez sequer entenda o que é isso, mas sofreu e sofre nas garras dessas poderosas agências quando abastece seu carro ou moto, tudo regulamentado pela Agência Nacional de Gás Natural, Petróleo e Biocombustível (ANP); Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que nunca chegou a termo nos acidentes aéreos; Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), também outra que não soube falar a linguagem popular pelos aumentos de energia; Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), essa é terrível, temos uma das tarifas mais caras do mundo em telefonia, que não funciona, que nos deixa à mingua nas estradas, que nos cobram tarifas absurdas; e agora a Agência Nacional de Mineração (AMN), tão desconhecida até permitir o assassinato de tantos e a destruição permanente de vidas e cidades.

Então... O crime de Mariana matou “apenas” 19 pessoas. Na contabilidade oficial, poucos. Gerou pouco impacto, o Brasil não sofreu. Extermínio de 19 é insignificante para um país pouco educado, pouco consciente de que os danos ambientais causados destruíram tudo; histórias, cidades e vidas. Mas agora foi diferente:

Centenas de mortos. Tudo destruído, A comoção nacional. Os olhos voltados com raias de sangue para esse cruel assassinato promovido por uma empresa. Pagaremos bônus e indenizações, para eles tudo se remonta a valores, como se houvesse forma de pagar um pai, uma mãe, um filho, um parente, um amigo, uma família.

Nada lhes perturba. Moram longe, alguns dos mandatários diretores, até em outros países. Aqueles países onde leis são cumpridas e eles, cumprem essas leis por medo e temor das penas, não por consciência.

Não é ridícula a atitude do presidente da empresa Vale, é um escárnio com nossa população.

Os centros urbanos de Ouro Preto, Nova Lima, Itabirito e Congonhas não serão afetados, sem a menor necessidade disparamos os alarmes. Querem o quê, disfarçar? Dizer que estão tomando providências? Desculpas para enterrar mais e mais corpos, destruir municípios e famílias?

E os nossos legisladores, o que fazem esses que moram em locais bem protegidos, longe de barragens, em condomínios fechados sob a proteção de guardas armados e particulares, sem a necessidade de utilizar o Sistema Único de Saúde, sem se importarem com os valores das mensalidades dos planos de saúde ou do custo do enterro de seus parentes, pois tudo lhes é custeado e subsidiado com nosso dinheiro?

A Vale mata, um crime violento contra os enterrados sob a lama, com os desaparecidos, com os “ninguéns”. Afinal, o que lhe custa esse pouco dinheiro? O que custa essa propaganda de transportar famílias para hotéis baratos quando muito mais custaria tempo de mídia para justificar o assassinato em massa?

Melhor disparar alarmes, divulgar e difundir a imagem de uma empresa preocupada com as populações às quais coloca em risco. Tudo isso sob o aplaudo das Agências Reguladoras, administradas por indicados de políticos. Nosso Legislativo é uma vergonha. Nosso Executivo terá que trabalhar muito para reverter esse vexame internacional. Mas quem consola as famílias? A única coisa que mais desejariam era manter sua vida simples, mas VIDA.

Para as Agências, para os deputados e senadores, para os dirigentes da Vale e seus acionistas, vamos deixar como está para ver como fica. Ninguém vai ser penalizado judicialmente, nosso judiciário é podre, toda a população sabe, apenas eles se reputam o bem sobre todas as coisas.

Há uma corja comandando o país e uma população inteira que o mantém, até pela sua própria sobrevivência, pagando tudo e, evitando chama-los de fdp, para não deturpar minha própria estirpe, mas pedindo que se acabe com o que não funciona, sem golpe, apenas pela cobrança constante de que honrem (eles não sabem o que a palavra honra significa, mas, vai que consigam ir aos dicionários, sempre há esperança) os mandatos que lhes foram outorgados pela população. Tantos não irão votar nos senhores, estão sob um mar de lama provocados por aqueles que financiaram suas campanhas.

Tinha uma ideia diferente dos israelitas, tinha sempre a noção que foi passada por Einstein, mas cai na realidade do CEO (Presidente para nós, pobres) da Vale do Rio Doce.


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Prefeito bota o terror e monitora servidores, em especial da saúde, ameaçando de exoneração




Bastou... Chega prefeito, já deu. Seja correto o suficiente, nem precisa mais para acabar com as ameaças para os servidores. Recebo tanto apoio, por que, apesar de não poder postar no meu site - afinal meu parceiro acredita que vai receber algum benefício financeiro para evitar o que todos veem, o que todos sabem – ainda tenho esse blog que me impede de ser mais um a lhe lamber as botas.

O sigilo de fonte para o jornalismo é Constitucional, ou será que você vai manter o esquema de terror e opressão nesse Velho Centro-Oeste? As denúncias são muitas, mas os servidores sequer podem postar tais críticas por estarem sendo monitorados. Utilize essa verba para administrar a cidade, não para evitar que a verdade apareça. Caso necessite, faça uma licitação para comprar tantas peneiras que sejam capazes de tapar a luz do Sol.

Haja verba para pagar tanto apoio. Eu também gostaria de um patrocínio para meu blog, e até para o site cenarioonline.com, mas diferente do site, não vou me render a você. Continuo aqui, firme e forte, expressando minha opinião. Você é um Trad, eu sou um Martins. Você herdou poder, eu herdei honra e determinação.

Você sabe o que é Democracia? Talvez não. Seu pai, Nelson Trad, conforme consta da wikipedia.org, também não tenha vindo a saber:

·         Em 2006, foi relator no processo do conselho de ética da Câmara e recomendou a cassação do mandato do deputado Roberto Brant (PFL-MG).
·         Como representante legal da empresa "O Bisturi- Equipamentos Médico-Hospitalares Ltda." Foi condenado, por cobrança de materiais faturados e não entregues ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. Além do pagamento de débito, a empresa teve suas contas julgadas irregulares.
·         Nelson Trad foi alvo de ação popular que questiona o pagamento, pelo do extinto Fundo Estadual de Aposentadoria do Parlamentar de Mato Grosso do Sul, de pensões a quatorze pessoas, as quais recebiam, simultaneamente, o benefício e o salário.
·         Votou pela recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF, com o nome de Contribuição Social para a Saúde - CSS. Na ocasião, por apenas três votos, o imposto que inicialmente era provisório, foi mantido.
·         Votou contra a suspensão da CPI do apagão aéreo em 2007.
·         Votou pelo fim do voto secreto no legislativo.

  • ·         Em 9 de junho de 2010, agrediu a repórter Monica Iozzi e o operador de câmera do programa CQC, da Band, após assinar sem olhar um abaixo-assinado que propunha a inclusão de 1 litro de cachaça no programa Bolsa Família. O programa foi ao ar em 14 de junho. Depois do incidente, o deputado abriu uma investigação e acusou a equipe de reportagem de agredi-lo o qual fora desmentido por um vídeo exibido na integra pela TV Bandeirantes. O deputado apoiou uma lei para impedir o trabalho da imprensa no Congresso.

Agora, tudo e todos impedem, ou melhor, temem a perseguição política e pessoal. O senhor não foi eleito para perseguir, mas para ouvir e assimilar críticas, melhorar o desempenho da Prefeitura Municipal de Campo Grande. O senhor foi eleito para legislar.

Por que tanto medo das críticas? Por que manter essa atual legislatura municipal sob suas botas? E por que os vereadores lhe obedecem e idolatram tanto? Verbas? Benesses?

Por que manter pessoas sabidamente incompetentes e ridicularizadas a nível nacional em seu staff? Pessoas que foram defenestradas pelos eleitores, pela sua incompetência ou suspeitas de atos não tão lícitos, em secretarias e demais cabides de ganhos, não de empregos, tarefas ou trabalhos?

Senhor prefeito (e deve ser grafado em minúsculas, mesmo), gostaria de viver na Capital que o senhor preconiza, mas vivo a realidade do que essa sua gestão nos oferece. Parabéns pela sua atuação célere em relação ao aumento de tarifas e taxas, afinal, haverá uma próxima eleição e, ainda que a “Lei” lhe beneficie com verbas públicas, ou seja, pagamos para que vocês tenham o direito de teoricamente “trabalhar pelo povo”, o Caixa Dois é uma sem-vergonhice e corrupção implícita que não será expurgada por “mais uma lei que não pega”.

Tão nosso, tão Brasil.