Dois
gênios se completam; o criador e o homem de visão. Como dizem nos memes das nas
redes sociais, a NASA precisa estudar os brasileiros. Mas, nessa questão, não
de forma pejorativa.
Existem
“almas antigas” (a pessoa
possui níveis mais elevados de percepção, é diferente dos demais, porque é mais
espiritualizada, está preocupada em encontrar o seu “lugar no mundo”, acredita
ser parte de algo muito maior). E encontram, nos encontram, brilham por sua
sabedoria inata. Morador no assentamento Jatobá, com 3 anos de idade, adaptou
uma caixa de som à sua bicicleta para anunciar empresas e ainda presta contas,
por meio de um GPS, da distância que percorreu.
Até
ai, tudo bem, ainda que essa legislação tacanha e ferrenha impeça o trabalho de
menores, preferindo que eles se mantenham nas ruas, expostos. Mas ele foi além
e mais, criou um sistema de placas e baterias de celular para prover barracos
de luz, sem uso de velas.
Gênio
criado na adversidade. Sua irmã faleceu em incêndio causado por uma vela acesa
no barraco, ele não a conheceu mas aprendeu a respeitar a dor da perda, aquela
sentida pela sua mãe.
De
acordo com matéria do repórter Flávio Dias, do G1MS, aos 5 anos, por
curiosidade, começou a mexer com elétrica. Criou chaves com raios de aros de
bicicletas e assim podia desmontar e montar o que encontrava. "Peguei um celular e uma vez o
desmontei várias vezes para saber se realmente saberia montá-lo. Para a minha
surpresa, depois de deixar como estava, vi que funcionava perfeitamente e aí
fui progredindo em outras coisas" relembra Rogério.
Depois desse teste,
conseguiu evoluir nas criações e adaptações para ajudar não só sua família, mas
também facilitar a vida de outras pessoas, um sistema que ilumina os barracos
no assentamento feito com uma placa fotovoltaica, um emissor de energia
conhecido como "diodo", uma bateria de celular e uma lâmpada. Na
montagem, Rogério explica que o diodo impede a carga de voltar para a placa e
assim ela não esquenta, evitando qualquer tipo de incêndio.
Então apareceu um homem de
visão e, por meio das redes sociais, o empresário Diogo Pavei repercutiu a
história de Rogério. Resumo da Ópera, o inventor participou de reunião com 200
empresários na capital de MS.
"Eu
achei fantástica a ideia dele. Logo pensei em conhecê-lo e fui ver se ele fazia
aquilo porque era obrigado ou se era de iniciativa própria. Quando descobri o
que ele criava, eu realmente vi que esse rapaz é um prodígio", explica.
Diogo
afirma que acredita, incentiva e reconhece o potencial desse garoto na área de
desenvolvimento de tecnologia, mas ninguém se faz sozinho, ainda mais nessas “faltas
de condições”.
Não
importa
A nós, não importa quem seja
Diogo Pavei, sequer Rogério. Importa que alguém se proponha a investir, sem
intenção de lucro pessoal. Vale sempre saber que Rogério e Diogo existam, o que
nos dá um tanto de inveja, um tanto a mais de reflexão. E, quer saber da
verdade, se nós divulgássemos aqui tudo o que está sendo feito, a matéria se
perderia. É ler e esquecer. Então não vamos citar, torcemos para que todos
acompanhem as matérias, pesquisem e analisem o que esses dois vencedores fazem
e farão.
Está lançado o desafio:
vamos apoiar, ou ler e esquecer?
Se você é acomodado, espere
as próximas matérias; se você quer e acredita nisso mais do que naqueles que
trazem mais prejuízos do que benefícios, entre em contato com o empresário.
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