O presidente
da Câmara Municipal de Sidrolândia quer e faz questão de brincar com o eleitor.
No alto de sua jurisprudência ele brinca e faz jogo de cena com a população.
Agora, determinou uma lei para proibir contratação de quem já se envolveu na
lei “Maria da Penha”, ou seja quem estuprou, matou ou algo assim não pode ser
contratado por órgão público municipal. Justo, maravilhoso. Mas vamos pensar
que 52% dos eleitores são mulheres, e os restantes 48% são homens que podem ser
vítimas de homicídios, roubos, furtos e demais, mulheres e homens vítimas de
estupros, tantos e tantos crimes.
Parece que
Carlos Olindo preocupa-se com os votos que possa conseguir, não com as
barbáries cometidas por nossas “coisas”, pois cidadãos não podem ser
considerados, e seres-humanos também não.
Mas, é moda,
porém, chamar a atenção para a Lei Maria da Penha. E aqui não vai nenhuma
crítica a essa lei, mas “nenhuma Lei se sobrepõe à outra”. `Ponto.
O que chama a
atenção é o fato de usar da desgraça alheia, da fragilidade de um universo
masculino, de buscar a agressão covarde para angariar benefícios políticos.
Todos os “bandidos”, em qualquer modalidade de crime, devem ser excluídos
socialmente até que paguem por seus crimes. Acabou.
Estuprou,
matou, roubou, traficou etc, etc, etc; tudo pode. Não podem exercer cargo público apenas os
apenados na Lei Maria da Penha que devem, podem e serão apenas e execrados, a
partir dessa inóspita e ridícula determinação do senhor vereador Carlos
Henrique Olindo aos ditames da Lei Maria da Penha?
Lei igual
para todos. Senhor vereador, por acaso e questões políticas , elencado ao cargo
de presidente da Câmara. O senhor justificaria nomear um estuprador,
sequestrador, ator de roubos e demais, porque a legislação não contempla esse
tipo de crime? “Bandido bom,é aquele que está julgado, investigado fora dos
“ditames da lei que beneficiam amigos”.
Por
gentileza, represente a nossa população . Chega de fazer esse jogo que chega a
ser ridículo, para angariar votos. Lei Maria da Penha SEMPRE, mas Lei é Lei.
Quais motivos levam a diferenciar crimes, de crimes? Estupro, abuso de menores
– e a gente, à boca pequena sabe quem e quais – roubos, furtos, corrupção...
Vamos discutir isso?
Poxa, que lei
maravilhosa. Vamos deixar de hipocrisia (ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos,
intenções; fingimento, falsidade). Chega.
Para a fogueira os bruxos, para a santificação os demais.
Vereador, tome tino”
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