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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A ‘quase’ inutilidade das assessorias de imprensa

Tudo aquilo que eu pago e não obtenho o retorno esperado, é ‘caro’. Podemos, então, considerar ‘caras’ as assessorias de imprensa por não entenderem suas funções perante o cliente e perante o mercado.

A que se presta uma assessoria de imprensa? Captar informações e repassá-las aos órgãos de imprensa. É correta esta visão? Sim.

Levantamento feito pelo Estudio de Comunicación y Demométrica, da Espanha denominado “Jornalistas, empresas e instituições – Chaves de uma relação necessária”, feito com 220 redatores-chefes e editores de Política e Economia de toda a Espanha em 2006 e divulgado por Gilberto Di Pierro na Gazeta Mercantil, São Paulo - edição de 08 de outubro de 2006, nos apresenta dados interessantes, senão alarmantes com relação ao aproveitamento do material produzido por assessorias de imprensa.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Governador no comando da imprensa

ou, como colocar na mídia um candidato eleitoralmente medíocre

Os descompassos de uma imprensa inatenta, preocupada em divulgar as falas do governador sem conseguir perceber o quanto está sendo manipulada.


É admirável a capacidade que o governador André Puccinelli (PMDB-MS) tem para manipular a mídia em Mato Grosso do Sul e, dessa forma, conseguir destaque para o seu candidato a prefeito da Capital nas eleições 2012.

Mais incrível é a incapacidade de análise desta mídia, preocupada em agilizar declarações e entrevistas como se informação fosse. Então, fica refém dos factoides lançados de forma constante, e repassa o “recado” aos eleitores, servindo inconsciente como agente político partidário.

Puccinelli, devendo nenhum explicação ao partido ao qual pertence, tendo ocupado seu timão por falta de contendores, manipula eleições inflando egos ou utilizando candidatos a sonhos, atraindo-os com seu canto de sereia e os enredando em cordões. Enfim transformados em títeres descartáveis ao perderem o viço e a cor das coisas novas.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Zé Dirceu desdenha de 'luta contra corrupção'

Matéria que já chegou a ser censurada, o que nos remete a pensar nos diversos discursos pró-liberdade de imprensa proferidos pelos notáveis do Partido dos Trabalhadores e a contumaz negativa de que a criação do Conselho cumpre o simples papel de regulamentação.

Discursando no 2° Congresso da Juventude do PT, em Brasília, o ex-ministro José Dirceu teceu críticas ao que chamou de “luta moralista contra a corrupção” e afirmou que estes tipos de ação foram responsáveis pelas eleições de Jânio Quadros e Fernando Collor para a presidência da República.

Em discurso para uma plateia de centenas de militantes que o homenagearam vestindo camisetas estampadas com sua imagem e a frase “contra o golpe das elites” precedida de “inocente”, José Dirceu que é réu no processo do mensalão, enfatizou que a intenção das denúncias é somente atacar o governo usando o pretexto de combater a corrupção.

Seu entendimento é que são duas formas distintas de atacar a corrupção, uma que pressiona de forma intensa os ministros, e outra mais amena quando trata de secretários do governo tucano de São Paulo. “Quando dizem que tem de responsabilizar o ministro e o partido por problemas no ministério, então tem que se responsabilizar o PSDB, o Geraldo Alckmin e o José Serra pelo escândalo das emendas em São Paulo”, ressaltou José Dirceu.