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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O cavalete já tem para quem se propõe a ficar de burro embaixo...

E o nosso atento leitor Cassio Rodrigues Pereira, observando essa “arte urbana” retratando a inutilidade, imitando a vida e a realidade de políticos estáticos propõe uma enquete:

O que os candidatos querem com os cavaletes?

( ) Nossa, que foto linda. Vou votar nele.

( ) Eita, esse tem um monte. Deve ser rico. Vou votar nele.

( ) Caraca, maluco... o daquele ali tem até uma pedra em cima. Vou votar nele.

( ) Não tenho em quem votar. Quer saber? Vou votar naquele ali.

Nem em época de campanha eles beijam criancinhas


Educação é irmã gêmea de arrogância, ambas vêm de berço, na velha dicotomia do bem e do mal. Não tem como disfarçar, usou, abusou e se cansou do povo

Do atento eleitor Cleider de Souza Costa, que fica indignado pelo uso que fazem do eleitor e o desprezo com que tratam as coisas de Deus...

Os candidatos à deputado estadual, Maurício Picarelli (PMDB) e Vagner Almeida e federal, Luiz Ovando (PSC), falaram em reunião pública na Primeira Igreja Batista de Campo Grande. Não foi permitida ao exíguo plenário a oportunidade de questionar os candidatos. O presidente da igreja, Gilson Breder, disse que os candidatos estariam à disposição para conversarem.

Picarelli, que não cumprimenta os membros da igreja (exceto pastores), evadiu rapidamente do local e sua assessoria se negou a confirmar informações que ele deu em sua palavra.

O candidato Vagner que, juntamente com os demais, assinou termo de fidelização a princípios da Igreja, questionado por um repórter, confessou que assinou o documento por assinar e que jamais questionará afrontas contra princípios religiosos, para "não se queimar".


Vamos colocar a tramela depois da porta arrombada

Depois de fazer um negócio no mínimo estranho, com o dinheiro saindo e nada de contrapartida, o pessoal que ainda tem um mínimo de consciência quer fazer pelo menos um copo de limonada desse bagaço que o prefeito deixou

Tem Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde, para discutir o "arrendamento" ou "locação" do Hospital Sírio Libanês e para tentar entender a proposta do executivo sobre o será feito lá: se um hospital infantil, um centro de atendimento pediátrico, um local para atender as doenças infecciosas como DST/Aids?

enfim ... Debater com uma importante instância de controle social da aplicação de recursos da saúde. Quem se interessar, está convidado.


Na grande República de Sucupira, as pérolas de OdoricA



E o sócio Luca Maribondo, inteligência sem a menor vaidade, repassa importante observação de Fernanda Lima, que questiona – nas entrelinhas: Se não consegue compor um discurso, menos ainda uma frase com algum sentido, como vai sair deste emaranhado de erros e omissões?. E posta algumas pérolas da presidenta:

São tantas que divulgaremos em pílulas – 5 em 5:

“Todos nós aqui sabemos que cada um de nós escolhe – a vida faz a gente escolher – alguma das datas em que a gente nunca vai esquecer dessa data.”

 “A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte.”

 “Eu tinha que sair de Zurique, podia ir para Boston, ou pra Boston, até porque… vocês vão perguntar, mas é mais longe? Não é não, a Terra é curva, viu?”

 “Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (uma alma caridosa grita: nove). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”

 “Quero dizer que hoje o Brasil está de luto por uma morte que tirou uma vida.”


O milagre da multiplicação como pagamento pelos favores que o entronizaram Rei

Carlos Roberto Alves, com sua lucidez e lendo tudo o que lhe cai em mãos para poder embasar suas críticas e seu senso político, nos brinda com questões que, pelo que envolvem, não podem ser consideradas pequenas:

EXTRA EXTRA EXTRA

Olarte disse que mandando embora os Comissionados ele vai Economizar r$ 100 milhões - isso mesmo, você não esta lendo errado – R$ 100 milhões que estão sendo gastos com Comissionados para agradar 23 que deram golpe no Povo de Campo Grande.

Gilmar Olarte, os professores mandam avisar que se não tiver aumento, que É LEI, e você terá que cumprir, vai ter GREVE, e isso não é bom para os seus adorados parceiros...

terça-feira, 23 de setembro de 2014

De aliados a opositores, 2º turno terá embate entre Delcídio e Reinaldo

Pesquisas indicam que
haverá 2º turno nas
eleições para o 
Governo de Mato Grosso
 do Sul.
Delcídio pretende uma arrancada final, 
Reinaldo trabalha 
estratégias de apoio 
para o embate final



Dois políticos que estiveram juntos e, não fosse a ingerência dos diretórios nacionais de seus partidos, formariam uma coligação, devem se enfrentar num segundo turno de eleição para o Governo do Mato Grosso do Sul. Aqueles que trocaram elogios, hoje trocam acusações. 

Delcídio do Amaral, candidato do PT ao Governo do Estado, sofre com o descrédito do PT, envolvido em várias denúncias de corrupção e que faz, de um lado, um discurso de “transparência total” das investigações e, de outro, tem seu presidente Rui Falcão numa cruzada pela Censura dos órgãos de informação. Esse fato tem impedido que o candidato petista consiga vencer a barreira dos 40% das intenções de voto, apesar de todos os esforços empreendidos nesse sentido.

A disputa, ao que tudo indica, deverá ir para o segundo turno e, o candidato petista deverá enfrentar, então, aquele que seria o vice-governador na sua chapa e que, por questões políticas o tem acusado insistentemente dos pecados que, até a decisão do diretório nacional pelo rompimento da aliança, não tinha.


Pesquisa
A pesquisa mais recente, realizada pela TV SBT/MS, aponta que o crescimento de Reinaldo Azambuja e a queda de Nelsinho Trad indicam um eventual segundo turno entre os candidatos tucano e petista.

“Pesquisa do SBT MS realizada entre os dias 16 e 20 de setembro em Campo Grande e 14 municípios do interior indica que a disputa para o governo de Mato Grosso do sul será definida no segundo turno. Delcídio do Amaral (PT) aparece em primeiro, 38.17%, seguido de Reinaldo Azambuja (PSDB), 27,11% e Nelsinho Trad (PMDB) 20,94%. Evander Vendramini (PP) obteve 1.65%; Professor Monje (PSTU) e Sidney Melo (PSOL) 0,59% cada. Dos entrevistados, 3,47% votarão branco ou nulo, enquanto 7,48% estão indecisos. A pesquisa, contratada pelaRede Centro Oeste de rádio e Televisão Ltda. foi realizada pela Vale Consultoria e Assessoria e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número MS_00037/2014. A margem de erro máxima estimada foi de 2.375 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.”

Outra pesquisa realizada pela Fiems/Ibrape, e apresentada nesta segunda-feira (22), apresenta os seguintes resultados: na estimulada, quando se apresenta o nome dos candidatos para o pesquisado, Delcídio do Amaral conquista 44% dos votos; Reinaldo Azambuja (PSDB), 22%; e Nelsinho Trad (PMDB), 18%. Os demais candidatos, Evander Vendramini (PP), Professor Monge (PSTU) e Sidney Melo (PSOL), aparecem com 1% cada um, enquanto brancos e nulos somam 4% e indecisos totalizam 9%.


Rejeição: Nelson Trad Filho continua liderando com 25%, seguido pelo Delcídio com 19% e Professor Monge com 9%, Reinaldo com 9%, Sidney Melo com 7% e Evander com 5%, sendo que a rejeição a todos chega a 7% e 19% não sabem.

Na pesquisa espontânea, quando não é apresentada ao eleitor a relação de candidatos, Delcídio também lidera com 34%, seguida por Reinaldo com 20%, Nelson Trad com 14% e Evander com 1%, enquanto bancos e nulos somaram 3% e indecisos 28%.

Esta pesquisa foi realizada pelo Instituto Vale Consultoria e Assessoria, contratada pelo SBT MS e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) sob o nº 00037/2014. A margem de erro é de 2,37% para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. Para a pesquisa foram realizadas 1.700 entrevistas entre os dias 16 e 20 de agosto.

Expectativa e dedo ruim
Enquanto Delcídio do Amaral enfrenta o descrédito da população com o Partido dos Trabalhadores, que desde há muito se envolve com diversas denúncias de corrupção em nível federal e com a expectativa da divulgação das denúncias de corrupção na Petrobras, que não o culpabilizam, mas mantem os eleitores em expetativa; Reinado Azambuja peca pela sua aparente arrogância (e é pouco ajudado por sua assessoria), além de ser pouco hábil na composição de sua chapa majoritária.

Se nas eleições de 2012 foi prejudicado pela escolha de Athayde Nery para vice-prefeito em sua chapa, o que pelo que se comenta nos meios políticos, exerceu forte influência para que Reinaldo não conquistasse a possibilidade de disputar o segundo turno com Alcides Berna, agora mesmo acertando na escolha da vice, a vereadora Rose Modesto, que impediu a indicação do vereador Elizeu Dionízio, peca ao aliar-se com o presidente do PSD e diretor do jornal Correio do Estado, Antonio João, nulo em termos de confiabilidade e votos.

Se nem Ricardo Ayache, candidato petista ao Senado, nem Antonio João candidato tucano têm chances, a questão é entender o que eles podem contribuir num futuro governo estadual, no qual certamente estarão inseridos.

Ayache é comprovadamente um excelente nome para a Saúde,

Guerrilha
Se Reinaldo ataca Delcídio tentando vincular seu nome ao esquema de corrupção da Petrobras, por outro lado o candidato petista não deixa que passem em branco as ligações que o PSDB sempre manteve com os governos peemedebistas da Capital e do Estado, e questiona o “quão de novo” há nessa postura do tucano.

É certo que haverá segundo turno caso nada de extraordinário aconteça nestes 13 dias que antecedem as eleições. A questão é: o que esperam os candidatos e até quando irá essa troca de acusações?




sábado, 20 de setembro de 2014

Nosso voto não tem qualidade, apenas se vota 'porque sim'

Parafraseando a publicidade de cerveja, podemos dizer que 'votamos porque sim'. Sem necessitar de qualquer explicação e sem poder dar uma única razão para isso. Apesar de a política apresentar tantos escândalos, nós votamos
e vota 'porque sim'

Não passa um dia sequer que não tenhamos uma denúncia contra algum político ou contra um grupo de políticos. Denúncias e não escândalos, porque escândalo é algo que causa perplexa indignação, e o envolvimento de nossos políticos de todas as cores, de todos os cargos em tantas e tão constantes causas ilegais e imorais, já não nos surpreende, sequer nos afeta como deveria.

Votar é quase participar de um jogo mórbido. A relação entre o político e o eleitor deixou de ser uma relação entre cidadão e cidadão onde o primeiro decide pelo segundo para que lhe represente. Elegemos os atores que interpretarão uma peça nonsense (que pode significar absurdo, algo que foge à lógica, ou conduta questionável). Nesta peça não serão atônitos expectadores e sim uma plateia participante, repetindo o roteiro ensaiado das críticas, dos xingamentos, de falsas perplexidade e asco, mas também de inveja.

Nossa política é quase uma cidadela sitiada onde uma imensa tropa pretende entrar e se estabelecer.

Então, por quê?
Porque sim. “Porquês”. São vários os motivos. Talvez porque a cidade não pode ficar acéfala, sem uma representação hierárquica em sua administração. Votamos nos nomes que nos impõe. Votamos porque simpatizamos com este ou aquele candidato. Votamos porque nos reconhecemos neles.

Mas não sabemos votar, sequer sabemos exercer nossa cidadania.

Cidadania é abrangente, começa pelo gesto de não jogar papel na rua, não pichar muros, respeitar sinais; e atinge níveis mais complexos que dão aos cidadãos o direito à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. Cidadania é participar do governo através de manifestações políticas, discussões dos problemas, oferecer soluções, questionar.

Nós apenas votamos. Nada mais. Usamos do voto para tiramos dos nossos ombros os (pesados) encargos de sermos cidadãos melhores.

A discussão política que se faz não é a respeito dos projetos, nem se as propostas de campanha são factíveis, ou ainda se o candidato tem capacidades para realizar tal obra. O debate entre eleitores focam na troca de acusações, na disputa entre o número de processos que tenham contra si, os desvios e falcatruas dos quais participou. Estranhamente idolatram o mascarado que está acima da Lei.

Por isso os debates entre os candidatos tornaram-se vazios. Antes até, os adversários políticos dividiam suas falas em: apresentar seus programas de governo e; lançar denúncias contra os adversários. Depois percebeu-se que os mais atacados, aqueles que tinham mais denúncias expostas eram os que conquistavam mais simpatias da população. Ele faz e a justiça não o alcança; ele é esperto, eu gosto dele.

Hoje as acusações são mais amenas. Jogam o jogo do “eu sei o que você fez, mas não posso falar porque fiz parecido”. Os debates são meras apresentações de programas elaborados de forma publicitária versando sobre assuntos e coisas que mais afligem a população, ou que tenham mais destaque na mídia, sem que se apresente um único projeto consistente de como resolver essa ou aquela questão. Apenas uma ladainha do “eu vou solucionar os problemas da saúde pública que está uma vergonha; a questão indígena será resolvida em meu governo; crianças, adolescentes, mulheres serão protegidos com isso, com aquilo; construiremos creches e valorizaremos os profissionais da educação; a administração irá funcionar a contento porque os funcionários serão treinados e valorizados etc. etc. Etc.

Falta dizer “como?”.

Nosso voto não tem qualidade, porque nos atemos a votar. A cada dois anos assistimos e participamos desse enredo de comédia e dramaturgia, passado o show, vamos para o sol, vamos para a sombra, entramos na nossa modorrenta mesmice.

Nosso voto não tem qualidade porque não tem seguimento. Não exercemos nossa cidadania em momento algum. Não cobramos, não acompanhamos. Sequer nos lembramos em qual dos mascarados acima da lei, votamos.