Não dá para entender como tão pouco se faz em Campo Grande
com tanto dinheiro arrecadado por meio do perdão das dívidas (juros). A Saúde
um caos e mal paga. Sem médicos, sem enfermeiros, sem auxiliares, sem nada, mas
com as UPAs recebendo pintura e
servidores com pagamento de seus plantões atrasados e parcelados; a educação
está uma brincadeira de mau gosto, sem uniformes, merenda na base do quase
nada, e com pessoas apenas com segundo grau responsáveis pela educação dos
nossos filhos.
Marquinhos investe em alegorias, mato cortado, guias
pintadas, unidades de saúde também, muita propaganda paga em sites e outros
meios de comunicação, publicidade com ótima qualidade por agências de
propaganda. Essa é toda a capacidade administrativa do caçulinha dos Trad. Essa
é toda a força que ele busca se arvorando como um religioso sério e bem
intencionado. Tudo em nome de Deus, que o Outro parece coordenar.
Um rábula, e ainda mal feito, que recebia salários da
Assembleia mesmo morando e estudando no Rio de Janeiro, um vereador sem
expressão que se fez deputado apresentando proposições impossíveis de serem
aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça daquela Casa de Leis, pois
eram impossíveis pela própria Constituição Federal, e olha que seu pai foi
deputado constituinte, mas acredito que ele nunca leu além do necessário para
ser aprovado nas provas da faculdade. Quem lembra dos créditos dos cartões de celular que são
responsabilidade da Anatel, órgão federal? Tantos mandatos com uma briga (???kkkk)
com a então Enersul, para dar em nada, senão matérias evocando sua capacidade
de defender o povo. E para quem não sabe, seu pai, Nelson Trad era o senhor
todo poderoso que indicava os mandatários da Anatel.
Marquinhos Mad Trad, como dizem as más línguas, é um Meme (imagem de conteúdo engraçado, e que acabam se
espalhando na internet por meio das redes sociais ou fóruns) em vida.
Então, acaba apoiado por um líder de menor expressão na
Câmara, que inclusive busca impedir ou contestar aqueles que pretendem abrir a
caixa preta repleta de lama que envolve o atual prefeito e seu irmão mais
velho, ex-prefeito e atual senador, sustentado pelos salários depois que teve
seus bens bloqueados pela Justiça, no caso do Consórcio Guaicurus.
E, pior, é acompanhado de uma leva de “representantes do
povo” que participam e apoiam esse desgoverno. Casos emblemáticos? Os
representantes da Saúde que nada falam, se isolam em defesa desse descaminho.
Que morram tantas e tantas pessoas, nada importa, são perdas aceitáveis em
tantos atendimentos, afinal, seus familiares não utilizam o SUS.
Pulamos da frigideira para o fogo. Se a antiga composição da
Câmara não agradava, o canto da sereia dos que iriam mudar a política levou os
eleitores – obrigados a votar nessa nossa estranha democracia – a outorgar
poderes aos que não estão preparados para exercer suas obrigações, mas querem,
desejam e lutam pelas glórias de serem os queridinhos do prefeito da vez.
Quais dos atuais mandantes teriam condições de concorrer à
prefeitura? Ninguém. O líder bajulador do prefeito sequer conseguiu se eleger
deputado, e olha que estava sozinho na região das Moreninhas, um dos maiores
redutos eleitorais da Capital, e o outro, inimigo do Batman, foi escorraçado
pela população, mas elevado a secretário por esse prefeito, e ainda recebeu uma
graninha extra para “ficar” no mandato de deputado federal suplente durante as
férias parlamentares – e olha que não foi pouca a graninha recebida.
Mad Trad não paga aos servidores, mas não deixa de agradar
aos convocados, nem aos empresários que prestam serviços, cuida da região
central da Capital esquecendo a periferia, apresenta planos e mais planos sem a
consequente execução das obras. Tudo o que resta na sua administração é a
malfadada revitalização da Rua 14 de Julho, sob protestos e com prejuízos e
transtornos aos comerciantes. A Bandeirantes, projeto antigo e com
financiamento federal, desagrada a todos. Sempre fez e faz com recursos de terceiros
enquanto o povo pergunta para onde vai o dinheiro arrecadado.
Talvez tenha ido para a implantação de semáforos nas
rotatórias, boa solução, se houvessem outras. A Dengue se alastrou após haver
sido debelada na gestão anterior, a imunização contra H1N1, não conseguiu os
resultados previstos, as Unidades de Saúde, todos sentem e sabem, estão um caos
generalizado. A educação sem uniformes e sem uniformidade na educação – amiga
minha eu defendo com unhas e dentes. Carros da Agetran no pátio por falta de
combustível...
Sempre que algo dá errado, a justificativa é o erro dos
governos estaduais e federais. Estranho modo de agir quando tem um senador e um
deputado federal irmão (e nesse caso conseguiu a liberação de verbas em função
da votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição). Confia no apoio do
governador Reinaldo Azambuja, mesmo que a ex-vice-governadora e atual deputada
federal Rose Modesto apresente seu nome como candidata. Marquinhos não é inocente...
é mal preparado para o cargo, qualquer cargo que não seja o de caçulinha mimado.
Nas redes sociais rolam imagens e denúncias do descaso da
saúde até em repasses para a Santa Casa, bem como retrocesso em todos os
projetos que impediram epidemias, trouxeram mais atendimentos, fixaram
convênios com hospitais particulares e, no caso da Dengue, até com as forças
armadas – isso mata; da educação – isso destrói; da infraestrutura que nada
trouxe de incentivos e benefícios – aliás matando o comércio da região central e
da Avenida Bandeirantes durante o período de obras; deixando veículos da
agetran no pátio por falta de combustível, o SAMU às moscas.
Prefeito, vá para casa descansar, não fará falta nenhuma.
Como se diz no futebol, pede pra c... e sai.
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