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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Vergonha! Marquinhos Trad faz o município pagar mais de R$ 140.000, por cada uma das casas populares


A mais nova notícia bombástica do prefeito Marquinhos Mad Trad é transformar o antigo Hotel Campo Grande em moradias sociais. Seria bom, se não fosse péssimo.

Chega a ser ridículo. Ele pretende pagar R$ 13 milhões em indenização para a família Coelho, o que, para um hotel falido, é um bom negócio.

Vamos além. O total do valor dispendido será de R$ 38 milhões para disponibilizar 260 apartamentos de 30 m², ao valor de R$ 146.153,85 por unidade. Certo que daí se deduziriam os valores para o espaço que será ocupado por base de atendimento da Prefeitura e base da Guarda Municipal e a coisa, ou valor, cairiam para algo em torno de R$ 138 mil por unidade.

Assim como a atual Central de Justiça, antigo Shopping 26 de Agosto, empreendimento mal sucedido que foi vendido pela bagatela dos mesmos R$ 38 milhões pelo então prefeito Nelsinho Trad, o estranho é o fato, nunca explicado, de todos serem amigos de festas e eventos tanto da família Trad, quanto de outros ‘poderosos’ desse nosso Velho Centro-Oeste e manterem uma ligação muito próxima, familiares ou de outras formas.

Nosso dinheiro vai; eles se elegem.

Ainda que com os reclamos e chororôs do ex-prefeito Nelsinho Trad ... quando a Justiça lhe confiscou elevada verba não explicada, de que seria impossível viver com a renda de R$ 11 mil pagas pelas prefeitura pelos seus parcos atendimentos na rede de saúde como médico urologista concursado, além dos rendimentos de sua clínica particular e investimentos, que segundo ele mal dariam para alimentar sua família; ainda que os investigados –gratuitamente – utilizassem tornozeleiras; ainda que “compromissos” – e promessas de campanha eleitoral não fossem cumpridos. Isso é um saco de gatos.

Família Trad, tome tino, deixe de considerarem a população tão burra.

Com o valor de R$ 38 milhões, com o custo de uma casa social estimada em aproximadamente R$ 25 mil , seria possível construir 1.520 mil casas. Também daria para investir o restante na restauração da antiga rodoviária Heitor Eduardo Laburu, caso crítico de nossa Capital. Mas, ali, não existem famílias amigas a serem beneficiadas, ainda que naquele espaço e contando com desapropriações e o valor para a instalação de vários órgãos municipais que gastam muito com aluguéis de imóveis, trariam benefícios vários, sairiam por valor bem inferior e beneficiariam toda a região. Até entendo que não haja interesse pois ali moram pessoas que não são ligadas por elos familiares ou amizades com os senhores detentores do poder.

Quem está por trás desse empreendimento, a compra do antigo Hotel Campo Grande, da família Coelho? Estranhamente aquele senhor envolvido em ações judiciais e atual senador Nelsinho Trad, seu caçulinha Marquinhos Trad, e a tradicional família Coelho conseguem um negócio pouco lucrativo para quem pretenda morar no Centro da Capital. Será que uma família de baixa renda conseguirá arcar com o custo deste valor?

Não fiz cálculos – e nem é essa minha função – mas é estranho saber que o custo por metro quadrado de um imóvel popular na região central da Capital do Velho Centro-Oeste  equivale há R$ 4.666,66. Sem contar o valor da fachada que será pago a preço de ouro para algum dos artistas – ainda que valham cada centavo investido – talvez amigos, também.

E o pior é que a sites e jornais da Capital e de diversos municípios colocam essa informação como se ele houvesse inventado a roda e estivesse beneficiando um estado, uma população. Então, somem-se a isso toda a publicidade e teremos um tanto a mais que os R$ 38 milhões, mais a fachada paga aos ‘artistas’ amigos para caracterizarem esse “Elefante Branco” como a grande obra de um mísero homem.


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