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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Por que deputados querem impedir o povo de falar na Assembleia Legislativa de MS?

Foto: Enfoque MS

O deputado estadual Gerson Claro (PP), Lidio Lopes (PATRI) e Barbosinha (DEM) apresentaram projeto de lei que impede a participação popular no uso da tribuna, e que obteve parecer favorável da maioria  dos membros da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Fazem parte da CCJR os deputados Lidio Lopes (PATRI) – presidente, Barbosinha (DEM) – vice-presidente, João Henrique (PL), Gerson Claro e Marçal Filho como membros.
A proposta foi ao plenário para votação no dia de hoje (20), mas devido à reação popular pelas redes sociais e hoje na assistência quando os presentes usaram mordaças, os deputados resolveram adiar a votação e muitos dos que se calavam chegaram a criticar a proposta conforme apresentada.
Conforme salientou o capitão Contar (PSL), são apenas 15 minutos destinados a cada participante da população e lembrou que a sessão começa às 9 horas e poucos deputados estão presentes nesse horário. Alguns deputados também consideram um retrocesso. Favoráveis, além dos três que apresentaram o projeto, entre eles o deputado Gérson Claro, que faz parte da CCJR mesmo estando respondendo, como réu, à Justiça. Também o líder do governo Azambuja, Rinaldo Modesto, cada um a seu modo com diferentes argumentos.
Que deve haver uma regra para o uso da tribuna e para os assuntos ali tratados, sim. Tudo o mais é retroagir aos tempos do Brasil Colônia. Parece, enfim, coisa de quem teme a Democracia e para aqueles que acreditam que o povo só tem valor para colocar seu voto na urna, e nada mais.

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