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sábado, 6 de maio de 2017

Marquinhos Trad descumpre acordo com Bernal e vai para o colo do governador

“Promessas são apenas palavras até começarem a ser cumpridas por nossas atitudes”, diz Carlos Hilsdorf. “Quem vive de promessa é Santo”, diz a sabedoria popular. Bernal não é santo, longe disso, mas manteve sua “palavra” de apoio ao então candidato Marquinhos Trad e transferiu parte dos seus mais de 100 mil votos ao candidato. Como promessas são efêmeras palavras, aquele se se apresentava extremamente cristão em seu programa televisivo, nas suas falas enquanto deputado da Assembleia de Mato Grosso do Sul e candidato à prefeitura, esqueceu tudo o que prometeu, tudo o que assinou em troca do apoio.
Em junho de 2015 já noticiava em site de Campo Grande sobre a tensa reunião que buscava determinar o candidato da família Trad à prefeitura da Capital. Até então em disputa de bastidores entre o ex-prefeito Nelson Trad Filho e seu irmão Marquinhos Trad (agora PSD).
Até mesmo as moscas que pacientemente observavam a reunião que deveria ser pacífica e determinante para os rumos políticos do clã Trad em Campo Grande, voaram esbaforidas e temerosas dos rumos que a discussão tomou e contrapôs o ex-prefeito Nelsinho e o deputado estadual Marquinhos. Sobreviventes, ilesas, puderam contar o caso que já se espalhou entre o meio político e aferventou ainda mais a pouca coesão peemedebista.
O clã Trad composto pelo vereador Otávio Trad (sobrinho) e os irmãos Nelsinho, Fábio e Marquinhos, reuniu-se para avaliar o horizonte político e traçar estratégias tanto para assumirem o comando de outro partido, o PSD do comprador de siglas Antônio João, empresário e ex-candidato ao Senado, uma vez que a fusão PTB/DEM esfriou após a não-reforma política. O martelo que parecia ter batido encerrando o destino político de Marquinhos, foi lançado ao longe a partir do resultado de pesquisas.
Dois fatos apontados por essa pesquisa foram relevantes para o caminhar na estrada tranquila encontrasse uma bifurcação: O primeiro e mais relevante foram os números que apontam a preferência da população pelo retorno de Nelsinho ao cargo de prefeito da Capital, à frente de Marquinhos; o segundo, a falta de confiança destes mesmos pesquisados na capacidade administrativa do deputado estadual, considerado ‘muito novo e inexperiente’.”
Comprovou-se a inexperiência. Sua administração tem sido pífia. Destrói projetos relevantes para, após quatro meses, relança-los com outro nome e composto por pessoas ligadas aos seus quadros de apoiadores durante a campanha eleitoral.
Agora, durante entrevista ao jornalista Oggi Ibrahim, em seu programa Diálogo Aberto retransmitido pela Rede Record, Marquinhos demonstra simpatia pelo nome do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a reeleição.
Opositor declarado do ex-governador André Puccinelli e sob cobrança de melhor gestão pelo seu irmão e ex-prefeito Nelsinho (PTB), Marquinhos dá sinais de que não consegue administrar sequer o campo político. Está isolado e contando com seu clubinho particular composto por vereadores da Câmara Municipal. Vereadores que estão sob suspeita da população e, grande parte, sob investigação da Justiça.
Exceto pelas pesquisas encomendadas à empresa do seu homem de governo, que lhe são favoráveis; o “que andam suspirando pelas alcovas / que andam sussurrando em versos e trovas / que andam combinando no breu das tocas / que anda nas cabeças, anda nas bocas / que andam acendendo velas nos becos / que estão falando alto pelos botecos”, não lhe é favorável.
Não bastasse a gestão conturbada, eleitores que atenderam ao pedido do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e sabem que Marquinhos rasgou a carta de compromissos com 11 pontos, desmontou projetos e programas para relançá-los com outros nomes e composto por “amigos de campanha”, estão claramente insatisfeitos com essa traição, ou rompimento de promessa.
E será que Reinaldo Azambuja, com sua temperança reconhecida e arguto o suficiente para haver lançado seu nome à prefeitura visando o futuro do governo estadual, irá acreditar nesse apoio? Afinal, quem rompe promessas uma vez...Também diz um ditado popular: “cesteiro que faz um cesto faz um cento" e com isso se quer dizer, habitualmente, que quem cometeu um erro é bem capaz de cometer outro, que quem nos traiu, ofendeu ou desiludiu, o pode tornar a fazer com outro.



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