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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Eleições para a prefeitura de Campo Grande e a Casa da Mãe Joana da política


Agora virou... o Partido dos Trabalhadores pretende lançar a candidatura de Zeca do PT para a prefeitura de Campo Grande. Até ai, então, tem Marquinhos Trad que calou a boca de todos os vereadores que até tinham pretensões políticas, mas ficaram tanto e tão sob as botas do prefeito que perderam todas as condições de almejar cargos mais elevados, até de deputados estaduais como ficou demonstrado pela pífia votação de seu líder na Câmara. Depois vem os candidatos sem a menor expressão, pululando de partido em partido, mas alguns com muito, muito, muito dinheiro. Tá certo que nem chegam perto das doações de tapa-buracos e transporte público.

Zeca é o estranho que ainda simboliza um partido que, como dizia Joelmir Betting, começou com presos políticos e termina com políticos presos. E haja “publicidade” para conquistar algo.

Opa, Caixa Dois não existe mais. Caixa Dois nunca foi contabilizada, por que seria agora? Essa, de repente, é a grande piada de mau gosto. Além de receberem as “verbas partidárias”, aquela esmola que se dá para os partidinhos de aluguel, negociam as recepções e cargos de auxiliares gerais que deixam felizes os infelizes que trabalham para manter o alto nível de vida dos grandes morcegos da política.

Quantos candidatos, enfim, serão lançados como salvadores da Capital e de tantos Municípios? Quantas ideologias políticas podem existir em um país? E dentro de uma Capital do Velho Centro-Oeste. O Marquinhos Mad e seus irmãos (Fábio e Nelsinho) foram sempre títeres (bonecos manipuláveis) do grande e poderoso senhor do então PMDB, hoje, MDB, André Puccinelli, aquele que anda com a justiça fungando em seu cangote.

Após isso, com a queda da gang... opa, secretaria e amizades de André, compraram na boa e velha lábia, os grandes e poderosos partidos que nunca apresentaram projetos e sequer somaram alguma coisa a política, vendidos a uns e outros.

Acabou a galinha, acabou o resguardo.

Puccinelli caiu, mas caso se lance candidato a prefeitura, leva. É tão simples pensar que o ex-prefeito Nelsinho, o gestor que nada fez senão coisas eivadas de erros, ainda que senador por força da R$epresentação de sua família e conquistando foro privilegiado na justiça, porque, como dizia no famoso livro de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo”, “Todos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros”.

Daí vem o caçulinha e nos admira, com Unidades de Saúde Pintadas – e parece que a família tem propensão a frases feitas (por fora bela viola, por dentro pão bolorento). Não existem medicamentos, os profissionais de saúde de todos os níveis trabalham sob pressão, passaram de um secretário de reconhecida Incompetência, mas sócio do senhor senador em sua clínica – para um NULO, sem medicamentos, sem insumos, sem condições; mas as unidades pintadas no lado externo.

Estamos em uma Capital administrada por um rábula (advogado muito falador, porém de poucos conhecimentos), com uma equipe, em sua maioria mal preparada, nomeada na base da amizade e da falta de profissionais competentes que o sigam. Mas as UPAs estão bonitas por fora, azuis da cor do céu. Os equipamentos de ginástica instalados, também todos pintados em cores vivas. As escolas com muitas desculpas, repensada para que formados em segundo grau exerçam as funções de educadores.

Mas, nem tudo vai mal. O tapa-buracos tem funcionado – agora melhor do que era antes quando tudo não valia, mas os senhores empresários dessas empresas eram amigos dos reizinhos nus e lhes financiavam. Será que o preço agora é justo? Os ônibus urbanos sumiram – ou ficam estacionados em ruas sem movimento –, mas o contrato continua firme e, próximos do poder municipal, tanto quanto os passageiros que se apertam e aglutinam. Mude-se o nome de Consórcio Guaicurus para Consórcio Gomes da Costa, aquele que produz sardinhas enlatadas.

Nada foi cumprido, não foram feitas as reformas dos terminais de transbordo, os ônibus sumiram, a tarifa não é reduzida, apenas aumento e aumento e aumento.
Mas, pessoal, que coisa boa, tanta mídia falando bem do prefeito. Uma coisa longe de sequer se apresentar como uma boa campanha publicitária para o município uma vez que ninguém lê aquelas propagandas ridículas e mal elaboradas, mas lê os textos que chegam a dizer que o Mad Maluquinho prefeito de Campo Grande chega a ser capacitado e coerente.

Verdade seja dita, a campanha veiculada na TV, está muito bem feita, senão que distante da realidade.

Será que viveremos essa política de Zona, de Casa de Mãe Joana até quando?

Odilon de Oliveira não se rendeu à ditadura do faço qualquer negócio, mas o senhor dos boçais do PDT deve lançar algum nome para negociar algum cargo; Alcides Bernal ganha mas não leva – até em função da armação dos políticos de então, hoje beneficiados com prisão domiciliar, tornozeleiras, ou prisão efetiva, e estranhamente envolvido nas culpabilidades impostas pela justiça; André é o próprio estereótipo de Paulo Maluf, Marquinhos Mad com o poder da caneta e a força política do nome e dos irmãos; dai vem tantos outros pequenos senhores de partidos de aluguel; ah, sim, o ressurreto Delcídio do Amaral.

Rose Modesto, come pelas beiradas, conta com a rejeição de todos os outros e impedimento de Bernal, nos bastidores chamada de “cometa” pela sua força conquistada ao aglutinar as bases do PSDB, e que deverá contar com a força política do governador Reinaldo Azambuja que, no frigir dos ovos, com a rejeição ao prefeito Mad, que deverá existir quando as contas do que fez e do que prometeu (se comprometeu) estiver no vermelho, pender para a candidata e sua ex-vice governadora. Seria mais uma gestora sem assessoria, mas, vai que cola.

Uma coisa é certa, se não houver uma renovação séria na política, seja Câmara ou Prefeitura, fecha tudo e abre uma pastelaria.


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