Agora
virou... o Partido dos Trabalhadores pretende lançar a candidatura de Zeca do
PT para a prefeitura de Campo Grande. Até ai, então, tem Marquinhos Trad que
calou a boca de todos os vereadores que até tinham pretensões políticas, mas
ficaram tanto e tão sob as botas do prefeito que perderam todas as condições de
almejar cargos mais elevados, até de deputados estaduais como ficou demonstrado
pela pífia votação de seu líder na Câmara. Depois vem os candidatos sem a menor
expressão, pululando de partido em partido, mas alguns com muito, muito, muito
dinheiro. Tá certo que nem chegam perto das doações de tapa-buracos e
transporte público.
Zeca
é o estranho que ainda simboliza um partido que, como dizia Joelmir Betting,
começou com presos políticos e termina com políticos presos. E haja “publicidade”
para conquistar algo.
Opa,
Caixa Dois não existe mais. Caixa Dois nunca foi contabilizada, por que seria
agora? Essa, de repente, é a grande piada de mau gosto. Além de receberem as “verbas
partidárias”, aquela esmola que se dá para os partidinhos de aluguel, negociam
as recepções e cargos de auxiliares gerais que deixam felizes os infelizes que
trabalham para manter o alto nível de vida dos grandes morcegos da política.
Quantos
candidatos, enfim, serão lançados como salvadores da Capital e de tantos
Municípios? Quantas ideologias políticas podem existir em um país? E dentro de
uma Capital do Velho Centro-Oeste. O Marquinhos Mad e seus irmãos (Fábio e
Nelsinho) foram sempre títeres (bonecos manipuláveis) do grande e poderoso senhor do então PMDB,
hoje, MDB, André Puccinelli, aquele que anda com a justiça fungando em seu
cangote.
Após isso, com a queda da gang... opa, secretaria e amizades de André,
compraram na boa e velha lábia, os grandes e poderosos partidos que nunca
apresentaram projetos e sequer somaram alguma coisa a política, vendidos a uns
e outros.
Acabou a galinha, acabou o resguardo.
Puccinelli caiu, mas caso se lance candidato a prefeitura, leva. É tão
simples pensar que o ex-prefeito Nelsinho, o gestor que nada fez senão coisas
eivadas de erros, ainda que senador por força da R$epresentação de sua família
e conquistando foro privilegiado na justiça, porque, como dizia no famoso livro
de Aldous Huxley, “Admirável Mundo Novo”, “Todos são iguais, mas alguns são
mais iguais que os outros”.
Daí vem o caçulinha e nos admira, com Unidades de Saúde Pintadas – e parece
que a família tem propensão a frases feitas (por fora bela viola, por dentro
pão bolorento). Não existem medicamentos, os profissionais de saúde de todos os
níveis trabalham sob pressão, passaram de um secretário de reconhecida Incompetência,
mas sócio do senhor senador em sua clínica – para um NULO, sem medicamentos,
sem insumos, sem condições; mas as unidades pintadas no lado externo.
Estamos em uma Capital administrada por um rábula (advogado muito
falador, porém de poucos conhecimentos), com uma equipe, em sua maioria
mal preparada, nomeada na base da amizade e da falta de profissionais
competentes que o sigam. Mas as UPAs estão bonitas por fora, azuis da cor do
céu. Os equipamentos de ginástica instalados, também todos pintados em cores
vivas. As escolas com muitas desculpas, repensada para que formados em segundo
grau exerçam as funções de educadores.
Mas, nem tudo vai mal. O tapa-buracos tem funcionado – agora
melhor do que era antes quando tudo não valia, mas os senhores empresários
dessas empresas eram amigos dos reizinhos nus e lhes financiavam. Será que o preço
agora é justo? Os ônibus urbanos sumiram – ou ficam estacionados em ruas sem
movimento –, mas o contrato continua firme e, próximos do poder municipal,
tanto quanto os passageiros que se apertam e aglutinam. Mude-se o nome de
Consórcio Guaicurus para Consórcio Gomes da Costa, aquele que produz sardinhas
enlatadas.
Nada foi cumprido, não foram feitas as reformas dos terminais de
transbordo, os ônibus sumiram, a tarifa não é reduzida, apenas aumento e
aumento e aumento.
Mas, pessoal, que coisa boa, tanta mídia falando bem do prefeito. Uma
coisa longe de sequer se apresentar como uma boa campanha publicitária para o
município uma vez que ninguém lê aquelas propagandas ridículas e mal
elaboradas, mas lê os textos que chegam a dizer que o Mad Maluquinho prefeito
de Campo Grande chega a ser capacitado e coerente.
Verdade seja dita, a campanha veiculada na TV, está muito bem feita,
senão que distante da realidade.
Será que viveremos essa política de Zona, de Casa de Mãe Joana até
quando?
Odilon de Oliveira não se rendeu à ditadura do faço qualquer negócio,
mas o senhor dos boçais do PDT deve lançar algum nome para negociar algum
cargo; Alcides Bernal ganha mas não leva – até em função da armação dos
políticos de então, hoje beneficiados com prisão domiciliar, tornozeleiras, ou
prisão efetiva, e estranhamente envolvido nas culpabilidades impostas pela
justiça; André é o próprio estereótipo de Paulo Maluf, Marquinhos Mad com o
poder da caneta e a força política do nome e dos irmãos; dai vem tantos outros
pequenos senhores de partidos de aluguel; ah, sim, o ressurreto Delcídio do
Amaral.
Rose Modesto, come pelas beiradas, conta com a rejeição de todos os
outros e impedimento de Bernal, nos bastidores chamada de “cometa” pela sua
força conquistada ao aglutinar as bases do PSDB, e que deverá contar com a
força política do governador Reinaldo Azambuja que, no frigir dos ovos, com a
rejeição ao prefeito Mad, que deverá existir quando as contas do que fez e do
que prometeu (se comprometeu) estiver no vermelho, pender para a candidata e
sua ex-vice governadora. Seria mais uma gestora sem assessoria, mas, vai que
cola.
Uma coisa é certa, se não houver uma renovação séria na política, seja
Câmara ou Prefeitura, fecha tudo e abre uma pastelaria.
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