Marquinhos MAD Trad, o prefeito
caçulinha, jogou para o público. Gramas cortadas, de todos os buracos (ou
crateras) alguns são tapados, outros não... Resquícios das administrações do
outro irmão.
Conseguiram a derrubada de um
prefeito eleito, ainda que mal resolvido, sem articulação política, teimoso e irascível.
Hoje, tido e entendido como um Bolsonaro com um pouco mais de capacidade.
Faltou habilidade, sobrou o viés ditatorial; os votos são meus, eu mando. Criou
tanta repulsa que mesmo os aliados, desistiram.
Deveria haver lido Tancredo Neves e
Ulysses Guimarães para poder se posicionar. Bernal foi ruim em sua articulação.
Se propôs como soberano esquecendo sua pequenice. Gostou e se articulou com os
dirigentes de seu partido, todos envolvidos em falcatruas. Levantou e afundou a
agremiação. Um Bolsonaro com ideias, um político sem articulação, um homem sem
amigos.
Não, não fará traições. Ele é sério,
mas acima de todos e de tudo. Adora que lhe acariciem a vaidade, e peca por
isso. Parece não entender que acarinhar seu ego não constitui seriedade.
Escolheu seu vice, à época, pelo que era possível. Foi traído não pela
ingenuidade de escolher um ... mas por ser possível. Serei o Rei e aos outros
nada.
Serei o Rei, apenas e tão somente
isso. Um Bolsonaro com ideias, sem amigos. O Rei ficou nú, sem perceber.
Bajuladores se deram bem, a equipe era ponderável, mas o rei queria ser Sol,
sem perceber que o “Rei Sol” caiu. De Luiz XIV a Bernal I.
Então fica a questão de ser déspota
a ser um democrata. Quero a Justiça e a ela obedeço, mas me sinto sempre
injustiçado.
Pela sua seriedade e sobriedade,
poderia ser considerado um excelente prefeito da Capital, mas a vaidade,
extrema vaidade, lhe consagrou como um prefeito mediano.
Não soube usar de seu desempenho à
frente do comando da Capital, preferiu o canto das sereias. Não soube
constituir uma base e o poder dos inimigos. Sucumbiu. Não conheceu, ou soube
exercer o poder do diálogo. Um Bolsonaro. Desconheceu a Política.
O que nos proporcionou foi uma
administração de pífios e meliantes que nos roubaram, mas estão “livres, leves
e soltos”, abençoados e coroados por uma Justiça que utilizam a toga negra como
bacamartes a lhes encobrir, rostos e ações, porque personalidade e caráter são
apenas sombras, nuances que não julgam, não determinam sentenças, procrastinam apenas.
Essa é a impressão das ruas, daquele povo que vê entronizados nos Tribunais das
três esferas, amigos dos amigos dos amigos. Essa é a verdade, isso demonstram
pesquisas e sentimentos.
Tudo bem, Paulo Maluf e seus asseclas
foram sempre inocentados. Tantos outros também. Cadeia no Brasil é para Putas,
Pretos e Pobres. Para os amigos tudo, para os inimigos os rigores da Lei. Sempre
foi, sempre será. Filhos enriquecidos de ex-presidentes serão liberados,
assessores e filhos de presidente estarão inocentados, ainda que para isso se
altere a lei. É a vergonha que expõe o Brasil.
Então vem a mentira sobre a saúde pública
Os vereadores que se ajoelham, ou
agacham até mostrar os fundilhos (popular bunda), enfatizando que a saúde
pública é o grande gargalo, que faltam macas, profissionais da saúde,
administrativos da saúde, SAMU, Bombeiros, enquanto se anuncia a construção de
um Hospital Municipal. Essa estupidez é própria de alguém despreparado para
cuidar de tudo. CAPs sem medicamentos, Unidades de Saúde sem insumos e também
medicamentos...
Mas, transformaremos o Hotel Campo
Grande, entregando R$ 13 milhões para os “donos” Coelho há um custo de R$ 38
milhões entregaremos poucas unidades ao custo unitário de acima de qualquer
valor para uns tantos.
Enquanto isso a região da antiga
Rodoviária fica entregue à marginalidade e ao tráfico de drogas comandados por,
dizem as línguas mais ferinas, poderes incontroláveis pela própria Polícia
Militar. Boatos, não verdades incontestes...
A
equipe móvel não está atendendo mais – somente os médicos da equipe móvel que
estão na folha de pagamento – saúde virando um caos – com certeza a Sesau vai
dar desculpas.
Todos
darão desculpas; para a falta de combustível para os veículos da Agetran, para
a falta de medicamentos que mata silenciosa, para a ridícula e incompetente
ação contra a Dengue, Chicungunya e Zica; para o tapa-buracos que encobre 4 e
deixam 2 abertos para outras ocasiões e na mesma via; para os carneiros que
vivem a balir na Câmara Municipal, ainda que hajam dois representantes da
saúde; para a mesma Câmara cooptada por um tucano subalterno do governo que
aposta suas fichas nos eleitores da capital, e um líder de boa vontade e pouca competência,
ele mesmo envolvido na Operação Coffee Break – aquela que recolocou o prefeito
eleito na administração pública e, hoje, disse que nada daquilo é nada e
impediu sua eleição. Agora o pastor Gilmar Olarte pleiteia o recebimento de
mais de R$ 500 mil porque a Justiça não sabe pra que lado iria, para que lado
foi, e sequer onde chegou.
Pára
essa terra que completa 120 anos, pára o mundo que eu quero descer, mas desejo levar comigo
parasitas. Jamais poderei. Aqui é apenas a ponta do iceberg podre de nossa
política e, por vezes, de nosso Judiciário.
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