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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Sidrolandense de 13 anos inventa e inova, o empresário de visão apoia. Gênios que se completam


Dois gênios se completam; o criador e o homem de visão. Como dizem nos memes das nas redes sociais, a NASA precisa estudar os brasileiros. Mas, nessa questão, não de forma pejorativa.

Existem “almas antigas” (a pessoa possui níveis mais elevados de percepção, é diferente dos demais, porque é mais espiritualizada, está preocupada em encontrar o seu “lugar no mundo”, acredita ser parte de algo muito maior). E encontram, nos encontram, brilham por sua sabedoria inata. Morador no assentamento Jatobá, com 3 anos de idade, adaptou uma caixa de som à sua bicicleta para anunciar empresas e ainda presta contas, por meio de um GPS, da distância que percorreu.

Até ai, tudo bem, ainda que essa legislação tacanha e ferrenha impeça o trabalho de menores, preferindo que eles se mantenham nas ruas, expostos. Mas ele foi além e mais, criou um sistema de placas e baterias de celular para prover barracos de luz, sem uso de velas.

Gênio criado na adversidade. Sua irmã faleceu em incêndio causado por uma vela acesa no barraco, ele não a conheceu mas aprendeu a respeitar a dor da perda, aquela sentida pela sua mãe.

De acordo com matéria do repórter Flávio Dias, do G1MS, aos 5 anos, por curiosidade, começou a mexer com elétrica. Criou chaves com raios de aros de bicicletas e assim podia desmontar e montar o que encontrava. "Peguei um celular e uma vez o desmontei várias vezes para saber se realmente saberia montá-lo. Para a minha surpresa, depois de deixar como estava, vi que funcionava perfeitamente e aí fui progredindo em outras coisas" relembra Rogério.

Depois desse teste, conseguiu evoluir nas criações e adaptações para ajudar não só sua família, mas também facilitar a vida de outras pessoas, um sistema que ilumina os barracos no assentamento feito com uma placa fotovoltaica, um emissor de energia conhecido como "diodo", uma bateria de celular e uma lâmpada. Na montagem, Rogério explica que o diodo impede a carga de voltar para a placa e assim ela não esquenta, evitando qualquer tipo de incêndio.
Então apareceu um homem de visão e, por meio das redes sociais, o empresário Diogo Pavei repercutiu a história de Rogério. Resumo da Ópera, o inventor participou de reunião com 200 empresários na capital de MS.
"Eu achei fantástica a ideia dele. Logo pensei em conhecê-lo e fui ver se ele fazia aquilo porque era obrigado ou se era de iniciativa própria. Quando descobri o que ele criava, eu realmente vi que esse rapaz é um prodígio", explica.
Diogo afirma que acredita, incentiva e reconhece o potencial desse garoto na área de desenvolvimento de tecnologia, mas ninguém se faz sozinho, ainda mais nessas “faltas de condições”.
Não importa
A nós, não importa quem seja Diogo Pavei, sequer Rogério. Importa que alguém se proponha a investir, sem intenção de lucro pessoal. Vale sempre saber que Rogério e Diogo existam, o que nos dá um tanto de inveja, um tanto a mais de reflexão. E, quer saber da verdade, se nós divulgássemos aqui tudo o que está sendo feito, a matéria se perderia. É ler e esquecer. Então não vamos citar, torcemos para que todos acompanhem as matérias, pesquisem e analisem o que esses dois vencedores fazem e farão.
Está lançado o desafio: vamos apoiar, ou ler e esquecer?
Se você é acomodado, espere as próximas matérias; se você quer e acredita nisso mais do que naqueles que trazem mais prejuízos do que benefícios, entre em contato com o empresário. Vasculhe o facebook.


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