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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Nós, os estúpidos eleitores e piores cidadãos


Deu pra todo mundo. Merecemos tudo aquilo que nos prejudica.

Votamos nesses. Culpamos a Justiça pelo nada que fazem sem entender, no entanto que os juízes julgam de acordo com as leis que são elaboradas nos “gabinetes” daqueles que elegemos. No dia a dia vemos o trabalho de policiais que prendem, colocam suas vidas em risco, jogam suas famílias no risco de serem bancadas por uma pensão ridícula, enquanto os familiares de presidiários recebem benefícios. Policiais com armas que sequer correspondem a 10% do poder de fogo dos marginais.

Sabe quanto recebem para arriscarem suas vidas? Sabe o material que possuem para enfrentar tanta violência? Sabe a diferença entre o marginal que come pedra porque sabem o ** que têm? Têm conhecimento de que a cada bala perdida são acusados de serem os agentes da agressão? Sempre e tanto os mortos em confronto eram pessoas de bem, estudantes, trabalhadores, sempre. Sabem quanto as Organizações Não Governamentais (ONGs) recebem de verba pública sem que subam o morro, visitem as favelas, tornam os marginais uma forma romântica de justiceiros? Engraçado pensar que toda a verba destinada poderia ser revertida em projetos sociais, mas costumam ir para o bolso dos “pensadores intelectuais” desenvolverem teses em suas belas residências.

Os marginais armados de fuzis, que matam e matam e matam, torturam antes, julgam em seus tribunais, para esses senhores são apenas vítimas de uma sociedade opressora. Os trabalhadores que recebem o salário mínimo para o sustento de suas famílias, esses não são vítimas da sociedade opressora, da elite branca, do capitalismo.

E no momento de julgar, os senhores das leis estão algemados a dura letra dos códigos. Então esses matam, estupram, destroem. Que sejam condenados a 500 anos de prisão, então vem a lei aprovada por um Congresso omisso, leis feitas, muitas vezes em benefício próprio, que determinam a prisão máxima de 30 anos – dai vem a progressão de pena, o bom comportamento(??? Kkkkkk) que lhes permite cumprir apenas 1/6. Seja, 5 anos e estão livres. Nós, prisioneiros em nossa casa até que eles as invadam e nos tornem reféns.

Mas quem elege os senhores que fazem as leis? Nós, as vítimas.

Parece que não conseguimos entender que o dinheiro que os elegem não são lícitos. Retiram de nossos impostos e somam com as doações em Caixa Dois, ou como preferia o ministro dos governos Lula e Dilma (e todos os outros governos anteriores) “Verba não contabilizada”. Somos as vítimas que sustentam todos os bandidos, aqueles das esquinas que nos provocam temor  e nos fazem desviar de ruas que seriam nossas; daqueles que cumprimentamos e adulamos e nos sentimos “honrados” com um aperto de mão, um beijo em nossas crianças, em promessas. Aqueles que nos permitem dentaduras, pares de sapato, bolas de futebol, sacolões a nos matar a fome por 1 mês.

Tanto a Justiça já bloqueou desses senhores, bandidos, marginais e eles ainda conseguem manter um padrão luxuoso. Eles fazem as leis às quais irão responder. Eles brincam com nossa incapacidade, com nossa pouca e baixa educação – sempre bom lembrar que as verbas da educação foram contingenciadas, retiraram bilhões desse ministério  – e, em último caso recebem o benefício da prisão domiciliar, em suas mansões, mantendo seu alto estilo de vida. Os eleitores multiplicam aquela cesta básica de um mês e as esticam para que perdurem por meses, enquanto suportar a fome.

Algum(ns) reclamam que o dinheiro retomado impede sua alimentação, ainda que tinham R$ 11.000,00 por mês em proventos, hoje muito mais porque o elegemos para o senado com rendimentos, verba de gabinete, e tudo o mais, além de foro privilegiado, ou seja, não podem ser julgados como os comuns, são especiais, nada lhes toca, fazem as leis e se colocam além e acima dela. 

Parabéns políticos pela sua esperteza. Talvez, e apenas talvez, haja uma Justiça Divina. Boa sorte no inferno.



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