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segunda-feira, 29 de abril de 2013

O que vale a preferência de Antonio João por Dilma?


Em nota de assessoria, o presidente regional do PSD e ex-senador Antonio João, reafirmou a orientação do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, para que a sigla tenha candidaturas próprias para deputados federais e estaduais e, se possível, no arco de alianças, dê apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff independente mente do candidato a governador.
“Nos estados em que as condições políticas locais o permitirem estaremos no projeto da reeleição da presidente Dilma”, declarou o líder pessedista. 
Antonio João, confirmou à imprensa, que em recente reunião na residência de Kassab,  discutiu o fortalecimento do partido em Mato Grosso do Sul e o  lançamento de candidatos ao legislativo federal e estadual para  divulgar  as ideias e propostas do PSD, e  ampliar a bancada na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas.
Segundo Antonio João “nas ultimas eleições  cumprimos o compromisso, nos tornando uma das maiores bancadas de vereadores de MS, elegendo  58 vereadores, incluindo os principais colégios eleitorais, sendo só em Campo Grande,  uma bancada com três representantes, superando o número  de vereadores eleitos pelos partidos mais tradicionais, tendo hoje a segunda maior bancada da Câmara de Campo Grande. Agora vamos  buscar uma aliança para  que o PSD possa eleger deputados federais e estaduais”, garantiu.
O presidente, no entanto, lembrou que os diretórios municipais terão liberdade para optar pela melhor maneira de atingir os mesmos objetivos, e que deu início por Camapuã do processo de consultas para definir o rumo que o PSD tomará em 2014. Segundo Antonio João, o próprio presidente nacional Gilberto Kassab, é quem tem orientado o partido desta forma democrática,  quando diz que “isso se deve à própria história da formação do PSD, que aglutinou lideranças de diferentes origens. Na Bahia, por exemplo, o PSD tem uma grande afinidade com o PT. Já em Goiás, no Paraná e no Pará, a proximidade é com o PSDB e  assim por diante.” finalizou o presidente regional do PSD.
Como será em MS?

Como se dará o apoio do PSD à reeleição Dilma em Mato Grosso do Sul com o partido na indefinição de continuar sob a tutela de Antônio João ou passar para as mãos de Pedro Chaves, suplente do senador Delcídio do Amaral? Com certeza, Dilma poderá contar o apoio do PSD sob a batuta de Pedro Chaves, compondo uma aliança com PT, coisa que não se pode garantir caso o comando permaneça sob a batuta de Antônio João.

É bom lembrar que o atual presidente do PSD não mantém boas relações com o senador Delcídio do Amaral, mesmo tendo sido suplente deste no mandato anterior e, inclusive galgado um posto para seu currículo, ex-senador, que lhe locupleta a vaidade. Também não mantém boas relações com o governador André Puccinelli, nem mesmo com Alcides Bernal, a quem abandonou dias antes de definidas as coligações para as eleições 2012. Antônio João leva, ainda, no currículo rusgas com o ex-governador e atual vereador Zeca do PT e com outros políticos em diversos níveis. É bom nunca esquecer sua gestão à frente do PTB no estado, esvaziando de tal forma aquele partido que, ainda hoje não conseguiu se refazer do estrago.

Então, que não se fiem muito no proclamado apoio de Antônio João, afinal, falta-lhe apoio para se manter à frente do partido, faltam ligações políticas que lhe sustentem o apoio e, pelo abandono em cima da hora que ofereceu ao atual prefeito, falta-lhe confiabilidade.




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