Em
nota de assessoria, o presidente regional do PSD e ex-senador Antonio João, reafirmou
a orientação do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, para que a
sigla tenha candidaturas próprias para deputados federais e estaduais e,
se possível, no arco de alianças, dê apoio à reeleição da presidenta Dilma
Rousseff independente mente do candidato a governador.
“Nos
estados em que as condições políticas locais o permitirem estaremos no projeto da
reeleição da presidente Dilma”, declarou o líder pessedista.
Antonio
João, confirmou à imprensa, que em recente reunião na residência de Kassab,
discutiu o fortalecimento do partido em Mato Grosso do Sul e o lançamento
de candidatos ao legislativo federal e estadual para divulgar as
ideias e propostas do PSD, e ampliar a bancada na Câmara Federal e nas
Assembleias Legislativas.
Segundo
Antonio João “nas ultimas eleições cumprimos o compromisso, nos tornando
uma das maiores bancadas de vereadores de MS, elegendo 58 vereadores, incluindo
os principais colégios eleitorais, sendo só em Campo Grande, uma bancada
com três representantes, superando o número de vereadores eleitos pelos
partidos mais tradicionais, tendo hoje a segunda maior bancada da Câmara de
Campo Grande. Agora vamos buscar uma aliança para que o PSD possa
eleger deputados federais e estaduais”, garantiu.
O presidente,
no entanto, lembrou que os diretórios municipais terão liberdade para optar
pela melhor maneira de atingir os mesmos objetivos, e que deu início por
Camapuã do processo de consultas para definir o rumo que o PSD tomará em 2014.
Segundo Antonio João, o próprio presidente nacional Gilberto Kassab, é quem tem
orientado o partido desta forma democrática, quando diz que “isso se deve
à própria história da formação do PSD, que aglutinou lideranças de diferentes
origens. Na Bahia, por exemplo, o PSD tem uma grande afinidade com o PT. Já em
Goiás, no Paraná e no Pará, a proximidade é com o PSDB e assim por
diante.” finalizou o presidente regional do PSD.
Como será em MS?
Como
se dará o apoio do PSD à reeleição Dilma em Mato Grosso do Sul com o partido na
indefinição de continuar sob a tutela de Antônio João ou passar para as mãos de
Pedro Chaves, suplente do senador Delcídio do Amaral? Com certeza, Dilma poderá
contar o apoio do PSD sob a batuta de Pedro Chaves, compondo uma aliança com
PT, coisa que não se pode garantir caso o comando permaneça sob a batuta de
Antônio João.
É
bom lembrar que o atual presidente do PSD não mantém boas relações com o
senador Delcídio do Amaral, mesmo tendo sido suplente deste no mandato anterior
e, inclusive galgado um posto para seu currículo, ex-senador, que lhe locupleta
a vaidade. Também não mantém boas relações com o governador André Puccinelli,
nem mesmo com Alcides Bernal, a quem abandonou dias antes de definidas as
coligações para as eleições 2012. Antônio João leva, ainda, no currículo rusgas
com o ex-governador e atual vereador Zeca do PT e com outros políticos em
diversos níveis. É bom nunca esquecer sua gestão à frente do PTB no estado,
esvaziando de tal forma aquele partido que, ainda hoje não conseguiu se refazer
do estrago.
Então,
que não se fiem muito no proclamado apoio de Antônio João, afinal, falta-lhe
apoio para se manter à frente do partido, faltam ligações políticas que lhe
sustentem o apoio e, pelo abandono em cima da hora que ofereceu ao atual
prefeito, falta-lhe confiabilidade.
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