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Vereador Carlão (P S B) |
A partir do princípio de que o mandato parlamentar é uma
autorização conseguida através do voto popular para que se represente o povo, o
vereador Carlão (PSB), pós-eleições, esquecido das estatísticas que o
colocam na posição pouco confortável de
ver seus votos minguarem a cada novo pleito, considerou vagabundos os populares
que compareceram ao plenário da Câmara para exercerem o sagrado e democrático
direito do protesto.
Provavelmente o vereador “da comunidade” Carlão, sentiu-se
ofendido pela indignação motivada pelo fausto café da manhã que consome R$ 9
mil mês do suado imposto pago por esta população “melindrada” em seus direitos.
Afinal, são apenas R$ 310,34/mês por vereador, ou R$ 14,11/dia. Uma bagatela.
Sim, uma bagatela para quem recebe R$ 15 mil por mês, mas que não se digna a
pagar por este “mimo”.
É a carga excessiva de trabalho, conforme contrapõe o presidente
daquela Casa, Mário César (PMDB). Trabalho que a população não consegue
vislumbrar, exceto pelas luzes e glamour das constantes e exageradas honrarias
com que brindam desconhecidos correligionários e cabos eleitorais em constantes
eventos de homenagens.
Um benefício que não é estendido a outros servidores, que é
utópico para a população de “vagabundos” que estes edis representam mal e
porcamente, conforme comprovam as manifestações de “BASTA” que percorrem e
tomam as ruas de todo o país.
Vereador Carlão, ao clamar, “Vagabundo”, mire seu espelho.
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