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sábado, 15 de junho de 2013

O povo reaprendeu a Democracia, os governos reaprenderam a Ditadura

Estão mal preparados os que utilizaram do discurso fácil da Democracia, os que criaram planos e projetos de estabilidade social por meio quebra dos desníveis socioeconômicos, que apresentam grandes teses nos encontros de Direitos Humanos?

São Paulo vive a efervescente onda de ataque aos que ousaram manifestar sua indignação com a política caolha, o mesmismo das quase quarenta siglas partidárias, o apego doentio pelos cargos de poder econômico, político e social. E seus governos, tanto o estadual do PSDB quanto o municipal do PT, utilizam de todas as formas que lhes permite o status de força e governo, com armamentos e treinamento, para conter estes manifestantes.

O povo reaprendeu a Democracia, os governos reaprenderam a Ditadura. E o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, neste caso também porta voz do governador Geraldo Alckmin, defendeu a atuação de sua Polícia durante o protesto contra o aumento da tarifa do transporte público.

Alckmin foi além e, durante entrevista disse que a corporação tem o dever de “proteger a população, garantir o direito de o comércio abrir e preservar o patrimônio público” e que a PM agiu para evitar manifestações mais violentas:

Mas não explicou que era a população que estava na rua, apoiada pelos comerciantes e que a PM foi a desencadeadora das violências, conforme se pode constatar por imagens gravadas e difundidas pelas redes sociais, porque, algumas vezes, a imprensa não se arrisca a perder o financiamento em forma de verbas publicitárias e edita sob as ordens de seus departamentos comerciais.

Os democratas repetem velhos discursos ditatoriais, conforme fez o governador paulista:  “atos abusivos de policiais serão investigados” e “se houve um abuso isolado, isso vai ser rigorosamente apurado”. Assim como foram as mortes por tortura, os desaparecimentos. Nós acreditamos...

E para fechar o Febeapa (Festival de Besteiras que Assola o País – obra imperdível de Stanislaw Ponte Preta -Sérgio Porto) redivivo,  o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), reconsidera o discurso de palanque e diz que não existe a possibilidade de reduzir o valor da passagem, além de considerar que as cenas de violência são lamentáveis.

Esse é o projeto de participação popular, você manifesta e eu não interfiro na agressão que sofrerão pelos representantes dos poderes públicos, mas “lamento” profundamente.


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