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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Prato pernambucano: escondidinho de Lula

Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco e presidenciável juramentado admitiu, enfim, que manteve conversas com o ex-presidente Lula, neste período em que o ex-presidente esteve recolhido, poupando seus ouvidos dos gritos das ruas.

Havíamos adiantado neste blog, na matéria PT recebe o recado: PMDB subiu no telhado... – “Para quem ainda procura Lula, parece que anda mariscando pelos lados de Pernambuco, bicando uma caninha e conversando”. Confirmado.

Decerto que comentaram sobre condições do tempo, o Corinthians e os times daquele estado, coisas amenas, comuns em conversas “acoitadas” de políticos em época de efervescência política e eleitoral.

À Revista Exame, Eduardo Campos reiterou que as eleições de 2014 devem ser discutidas apenas em 2014; "É como diz aquele ditado popular: quem tem pressa come cru", argumentou. "Isso tudo não é um debate eleitoral. É um debate político fundamental para não perdemos 2013. E para que o Brasil não perca as conquistas dos últimos 30 anos".

O acerto das declarações residem na sua fala sobre o momento: é delicado e exige bom senso e capacidade de aglutinação dos agentes políticos em torno da construção de um  novo pacto político que reflita os anseios da população. Eu diria mais, governador. O momento é delicado e a classe política de “atender” aos anseios da população. Coisa simples, basta aos políticos aprenderem o significado de “Respeito, Honra, Caráter, Ética e, principalmente, Política”.

Para finalizar, uma frase de Eduardo Campos, para a mídia: "Temos que pensar menos em candidatura e mais no Brasil. Se tivéssemos discutido mais o conteúdo e menos a forma, teríamos avançado mais em 2013. Não é com a velha política que vamos recuperar a crença do povo brasileiro sobre o futuro do País".

Em tempo: Lula vai pelas praias, entorpecido pelos sabores etílicos e estonteado pelo marulho das ondas. Nada vê, nada sabe.


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