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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Angu requentado no ninho dos Tucanos de Campo Grande/MS

Presidente municipal, Carlos Alberto de Assis;
deputado estadual Professor Rinaldo e federal Reinaldo Azambuja.
Que os tucanos têm voo curto e adoram um muro onde pousar, todos sabem, mas a demora em tomar decisões parece ser uma característica de quem acompanha as correntes políticas visando apenas benefícios próprios e imediatos.

Senão, por que apenas após quase nove meses depois de haverem tomado assento no governo municipal, com as bênçãos de seus dois vereadores, o partido questiona e ameaça de expulsão os secretários municipais de Campo Grande, José Chadid (Educação) e Leila Cardoso Machado (Esportes)?

Enquanto a administração do prefeito Alcides Bernal apenas patinava em seus erros, o assunto ficou morno e esquecido, mas a partir do momento em que esse tempo passou a ser atropelado pelas eleições de 2014, respingando descrédito naqueles que ambicionam concorrer à Assembleia Estadual, Câmara Federal, Senado e, quem sabe, Governo do Estado, surgiu uma provocação que motivou o partido a buscar explicações para estar sem nunca haver estado.

“Fomos provocados por um filiado para saber o porquê eles assumiram as secretarias sem o aval do diretório para compor com a administração municipal, do qual não fazemos parte”, explicou Carlos Alberto de Assis, presidente municipal da legenda.

Assis também argumenta que não há relação entre o PSDB e a administração Bernal, e sequer se cogita tal parceria, pois o prefeito ignorou o apoio e não oficializou convite, motivando uma não vista independência na Câmara.

Tudo leva a crer, então, que o PSDB de Mato Grosso do Sul tem o perfil de vice, procurando andar a reboque de outras siglas. Antes, parceiro do PMDB de André Puccinelli, agora buscando um pouso suave na chapa petista de Delcídio do Amaral, participando pouco, mas aplaudindo muito.

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