Presidente municipal, Carlos Alberto de Assis; deputado estadual Professor Rinaldo e federal Reinaldo Azambuja. |
Que os tucanos têm voo curto e adoram um muro onde pousar, todos sabem,
mas a demora em tomar decisões parece ser uma característica de quem acompanha
as correntes políticas visando apenas benefícios próprios e imediatos.
Senão, por que apenas após quase nove meses depois de haverem tomado
assento no governo municipal, com as bênçãos de seus dois vereadores, o partido
questiona e ameaça de expulsão os secretários municipais de Campo Grande, José
Chadid (Educação) e Leila Cardoso Machado (Esportes)?
Enquanto a administração do prefeito Alcides Bernal apenas patinava em
seus erros, o assunto ficou morno e esquecido, mas a partir do momento em que
esse tempo passou a ser atropelado pelas eleições de 2014, respingando
descrédito naqueles que ambicionam concorrer à Assembleia Estadual, Câmara
Federal, Senado e, quem sabe, Governo do Estado, surgiu uma provocação que
motivou o partido a buscar explicações para estar sem nunca haver estado.
“Fomos
provocados por um filiado para saber o porquê eles assumiram as secretarias sem
o aval do diretório para compor com a administração municipal, do qual não
fazemos parte”, explicou Carlos Alberto de Assis, presidente municipal da
legenda.
Assis
também argumenta que não há relação entre o PSDB e a administração Bernal, e
sequer se cogita tal parceria, pois o prefeito ignorou o apoio e não
oficializou convite, motivando uma não vista independência na Câmara.
Tudo leva
a crer, então, que o PSDB de Mato Grosso do Sul tem o perfil de vice,
procurando andar a reboque de outras siglas. Antes, parceiro do PMDB de André
Puccinelli, agora buscando um pouso suave na chapa petista de Delcídio do
Amaral, participando pouco, mas aplaudindo muito.
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