O
empresário e ex suplente de senador, que se fez senador por pouco tempo, ex
presidente do PTB, atual presidente regional do PSD, dono do jornal Correio do
Estado, postou em sua página do Facebook uma crítica à vereadora Luiza Ribeiro
(PPS) a respeito de seu apoio ao prefeito Alcides Bernal após ela ter atuado no
governo Nelson Trad Filho.
Mas,
como não se fala de corda em casa de enforcado, esqueceu que um de seus
marionetes na Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Delei Pinheiro, teve
seu mandato cassado em primeira instância por compra de votos. Não contava com
a reação dos facenautas e as críticas ao seu vereador e às sua posições
variáveis e mutáveis como as nuvens, iriam quase que descambar para a simples
baixaria.
Sobrou para todos os vereadores que se vêm envolvidos
com a justiça, sobrou para Antônio João que segue as vertentes políticas
conforme os benefícios que possa obter. Chamado de “velho babão” nos
comentários, Antonio João foi direto para a baixaria ao responder que “ (...) Vamos fazer um trato: você não
revela mais que sou babão e eu não revelarei que você é corno”, escreveu.
É estranho que Antônio João tenha esquecido o fato
de, até uma semana antes das composições para as eleições 2012, apoiava Bernal
(PT) e, no fechar da conta dos apoios e coligações, tenha se bandeado para os
lados de Giroto (PMDB). Aliás, sua inabilidade para acordos políticos lhe
tomaram substanciais verbas, o que tem colocado suas empresas em delicada
situação financeira. Parece que a habilidade de seu pai, José Barbosa
Rodrigues, não foi hereditária.
Um comentário:
Deixando as baixarias de lado, até que em certo ponto ele tem razão. Uma pessoa que atuou durante tantos anos no governo estadual, só agora como vereadora e sempre se colocando sob os holofotes, resolveu qqu tem que fazer alguma coisa? Mas isso não é novidade. Ela é política, e essa carcterística é intrínseca ao político: se despir de seus princípios e ideais de cidadão para abraçar os ideais (ou falta deles) dos partidos. Sem falar nos conluios, acordos e amarrações. Acredito que quem entra para a política, depois de certo tempo perde sua identidade cidadã e passa a agir e falar de acordo com o "vai-da-valsa", ou seja, dança conforme a música, mesmo não indo de encontro a seus princípos. E se encontra apoio da mídia e da população então, aí ninguem segura.
E no final todos saem ganhando, menos o povo e a cidade, é lógico.
Por isso sou a favor de que ninguem compareça mais às urnas para votar. Votar pra que? sempre vai continuar como está, pq quem é oposição se bandeia pra situação se isso lhe garantir seus 15 minutos de fama, ou mais 4 anos de mandato seja em que cargo for.
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