Reinaldo Azambuja (PSDB), Delcídio do Amaral (PT) e Nelson Trad Filho (PMDB) |
Pensar-se
apolítico é querer dizer-se recluso da cidadania e da vida, ou seja, o
exercício do impossível. Mesmo que não joguemos, que não compreendemos, ainda
assim estamos lá representados. Sempre participamos de alguma forma, presentes
no tabuleiro, mesmo que no papel de peões;
ou na parte de fora, com as outras peças que foram descartadas para que
o partida prosseguisse.
E quem
é o “Rei” neste tabuleiro desenhado por sobre o mapa de Mato Grosso do Sul? Apesar
de sua importância, o Rei é modesto em termos de recursos, não pode mover-se
mais que uma casa de cada vez, nem naquela em que esteja atacada por alguma
peça adversária. No início do jogo é a peça mias vulnerável, mas no decorrer do
jogo ganha mobilidade.
O Rei
necessita de peças de maior mobilidade para atacar os adversários e deve saber
o momento exato de atuar com a Rainha, os Bispos, os Cavalos, as Torres, e até
com os peões. Momento exato, precisão.
Hoje o
Rei em melhor posição para o aguardado final da partida em 2014 é, sem dúvida,
o senador Delcídio do Amaral (PT). Mas, quem comporá a força de ataque deste
Rei? Será que, conforme dizem as notícias, ele baseará sua força de ataque em
um peão estratégico, representante de uma das cidades, e que poderá ser
descartado no futuro sem causar maiores traumas? Atacará contando com a astúcia
do comandante de exércitos, o Bispo Reinaldo Azambuja (PSDB), que poderá numa
inusitada quebra de regras, dar-lhe o xeque-mate em 2018?
Quem
será o Rei oponente? Nelsinho Trad do PMDB? Seria uma peça de madeira num
conjunto de peças de papel mache. Não, difícil imaginá-lo vencedor pois,
estaria enfrentando um Rei e Jogador experiente, enquanto ele seria apenas um
Rei, uma peça, sem um jogador que lhe guie à vitória. O governador André
Puccinelli (PMDB), grande articulador, parece preferir deixar que se vão os
anéis, a perder os dedos.
Reinaldo
Azambuja, caso na posição de Rei, seria ele também um jogador, tendo como
parceiro no “pensar jogadas”, o deputado Márcio Monteiro. Isso deixaria o jogo
interessante para a assistência.
Todo o
resto é um jogo de truco. Pura diversão e muito barulho, onde vencedores e
vencidos não almejam o poder, apenas querem viver suas vidas.
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