Loading

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

No xadrez político de Mato Grosso do Sul

Reinaldo Azambuja (PSDB), Delcídio do Amaral (PT) e Nelson Trad Filho (PMDB)

Pensar-se apolítico é querer dizer-se recluso da cidadania e da vida, ou seja, o exercício do impossível. Mesmo que não joguemos, que não compreendemos, ainda assim estamos lá representados. Sempre participamos de alguma forma, presentes no tabuleiro, mesmo que no papel de peões;  ou na parte de fora, com as outras peças que foram descartadas para que o partida prosseguisse.

E quem é o “Rei” neste tabuleiro desenhado por sobre o mapa de Mato Grosso do Sul? Apesar de sua importância, o Rei é modesto em termos de recursos, não pode mover-se mais que uma casa de cada vez, nem naquela em que esteja atacada por alguma peça adversária. No início do jogo é a peça mias vulnerável, mas no decorrer do jogo ganha mobilidade.

O Rei necessita de peças de maior mobilidade para atacar os adversários e deve saber o momento exato de atuar com a Rainha, os Bispos, os Cavalos, as Torres, e até com os peões.  Momento exato, precisão.

Hoje o Rei em melhor posição para o aguardado final da partida em 2014 é, sem dúvida, o senador Delcídio do Amaral (PT). Mas, quem comporá a força de ataque deste Rei? Será que, conforme dizem as notícias, ele baseará sua força de ataque em um peão estratégico, representante de uma das cidades, e que poderá ser descartado no futuro sem causar maiores traumas? Atacará contando com a astúcia do comandante de exércitos, o Bispo Reinaldo Azambuja (PSDB), que poderá numa inusitada quebra de regras, dar-lhe o xeque-mate em 2018?

Quem será o Rei oponente? Nelsinho Trad do PMDB? Seria uma peça de madeira num conjunto de peças de papel mache. Não, difícil imaginá-lo vencedor pois, estaria enfrentando um Rei e Jogador experiente, enquanto ele seria apenas um Rei, uma peça, sem um jogador que lhe guie à vitória. O governador André Puccinelli (PMDB), grande articulador, parece preferir deixar que se vão os anéis, a perder os dedos.

Reinaldo Azambuja, caso na posição de Rei, seria ele também um jogador, tendo como parceiro no “pensar jogadas”, o deputado Márcio Monteiro. Isso deixaria o jogo interessante para a assistência.

Todo o resto é um jogo de truco. Pura diversão e muito barulho, onde vencedores e vencidos não almejam o poder, apenas querem viver suas vidas.




Nenhum comentário: