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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PT pede autorização e benção nacional para ter Azambuja em MS

Senador Delcídio do Amaral (PT) e
 deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB)
Apoiados por pesquisa que comprova que os eleitores de Mato Grosso do Sul reprovam aliança entre o PT e o PMDB, lideranças petistas estiveram reunidas nesta terça-feira (24) com os líderes nacionais do partido, em Brasília, negociando a benção para um coligação, aqui no estado, com o arqui-inimigo nacional, PSDB.

A pesquisa, que ainda não está confirmada oficialmente ou cujo resultado não é assumido pelos petistas ou peemedebistas, é a cartada para o desdobramento das conversas sobre a coligação PT-PSDB no Estado, numa chapa formado pelo senador Delcídio do Amaral concorrendo ao governo do Estado e Reinaldo Azambuja ao cargo de senador.

Da reunião participaram o presidente regional, Marcus Garcia e estadual, Paulo Duarte, além dos deputados federais, Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi. A esperança de quebrar a oposição à coligação com o ferrenho adversário está colocada sobre os resultados da pesquisas, que, segundo fontes não oficiais, apontam que esta dobradinha seria imbatível e a possibilidade de uma candidatura Reinaldo Azambuja ao governo roubaria preciosos votos de Delcídio dando margem ao crescimento do ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho.

Mas a resistência não se restringe ao comando nacional do Partido dos Trabalhadores, alguns próceres petistas regionais trabalham contra a coligação e aceitariam a divisão de palanque entre Delcídio e Azambuja, apenas se o deputado aceitasse ingressar na legenda, como se isso pudesse alterar suas ideias e ideologias, numa hipocrisia gritante.


Esse jogo de cena, no entanto, é quase uma licença do senador Delcídio aqui no Estado, e fundamental para quebrar a resistência do comando nacional. O PT, desde há muito, aprendeu a negociar apoios que lhe permitam conquistar ou manter o poder. Não nesse caso específico, mas pelo seu histórico recente, aceita coligar-se com qualquer simulacro de partido, quando não comprar o apoio de todos quantos lhes informe o preço. 

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