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sábado, 7 de dezembro de 2013

CURTAS e, por vezes, GROSSAS - 08 / 12 / 013


Justiça lá e cá


Será necessário muito mais que um mensalão para que a justiça ganhe a confiança, por mínima que seja, do cidadão brasileiro.

Casos como o do ex-deputado e ex-prefeito de Aquidauana, Raul Freixes, condenado à prisão que deu o “golpe da doença”, foi socorrido (na frente de pacientes que aguardavam tempo mais que o necessário) no posto de saúde Vila Almeida e, de lá transferido para uma clínica psiquiátrica e, agora, fica em “prisão domiciliar”, jogam qualquer tentativa de isenção e imparcialidade da justiça, no esgoto.

Trabalhadores doentes não conseguem obter aposentadoria ou licença médica pela perícia, mas para bandidos conhecedores de segredos, habituais comensais entre os profissionais da justiça, qualquer gripe é doença terminal.

A fé se explica no otimismo de um julgamento mais justo, mesmo que depois de morto.



Justiça calada e tardia

Após 37 anos, o ex-presidente João Goulart foi enterrado sexta-feira (6), no município de São Borja, a 630 quilômetros de Porto Alegre, na fronteira do Brasil com a Argentina, com honras (tardias) de chefe de Estado.

Deposto pela Ditadura Militar, Goulart morreu no exílio, na Argentina, em 6 de dezembro de 1976. A Comissão da Verdade analisa a possibilidade de o ex-presidente, que oficialmente teve como causa da morte um ataque cardíaco, ter sido assassinado na Operação Condor, um plano organizado pelas ditaduras do Cone Sul para perseguir opositores.



Caráter vem à tona

Nas escapadelas impensadas é que se demonstra o caráter. Galvão Bueno não escapou da escorregadela e, em seu ufanismo piegas deixou escapar os adversários que gostaria de ver enfrentando o Brasil na primeira fase da Copa 2014. Os mais fracos possíveis.

Até Gerson já se retratou da frase infeliz em publicidade que ganhou repercussão nacional conhecida como “Lei de Gerson” – O importante é levar vantagem.
É, Galvão, locutor certo na casa exata.



Copa mato-grossense

E os mato-grossenses terão a Copa 2014 em seu quintal. Nós, felizmente contamos com a razão do ex-prefeito Nelson Trad Filho que não arriscou em trazer o evento para cá.

Afinal, teria que fazer uma obra bem planejada e que resistisse até os jogos. Convenhamos que as obras de sua administração sofreram por falta de planejamento adequado e qualidade final.



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