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terça-feira, 11 de abril de 2017

A culpa é do doente, ou, 'vai morrer longe daqui'

Resolvam os problemas e as diferenças que existem entre mandatários e servidores, mas nunca culpem o paciente pelas suas doenças.

Uma paciente, MCF, atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Unidade Básica de Saúde (UBS) após realizar diversos exames (na rede particular, devido à gravidade de seu estado de saúde) e diagnosticada com câncer de colo de útero pela médica responsável(?), Dra. MMN, daquela UBS, foi orientada a buscar atendimento em qualquer outro hospital para a continuidade do tratamento... e dispensada.

Não houve encaminhamento, o que é estranho para quem conhece o corpo de profissionais da Saúde Municipal.

E agora, os familiares questionam o que farão? Qual será a peregrinação sem esse encaminhamento profissional?


Resposta(???) da Sesau...

"As unidades básicas de saúde (UBS) e as unidades básicas de saúde da família (UBSF) possuem atendimento através de consultas pré-agendadas ou por encaixes. As consultas pré-agendadas, o paciente passa por uma análise preliminar de um médico generalista e posteriormente é encaminhado para um especialista. No encaixe, o paciente eventualmente é atendido sem um agendamento prévio mediante a ausência de um outro paciente que estava com o procedimento pré-agendado ou dentro da disponibilidade do profissional. Por se tratar de uma questão pontual, não é possível descriminar as razões pela qual a médica pediu novos exames e tampouco limitou o atendimento desta paciente. Entretanto, cabe ao profissional médico distinguir a necessidade ou não da paciente passar por novos procedimentos e, em sua maioria, são para dirimir dúvidas sobre a avaliação clínica. A paciente deve pedir ao médico que encaminhe ela para um outro profissional ou para que faça um agendamento pelo Centro de Especialidades Médicas para uma nova avaliação."

Estranho que a paciente, sem conhecimento, peça ao médico o encaminhamento. Se há diagnóstico, por que isso?

A crise pela qual passa a Saúde Pública Municipal de Campo Grande, que afeta diretamente à todos os profissionais de saúde, não pode desaguar nos pacientes. Deve ser resolvida pelo secretário Marcelo Vilela e, em última instância e na incapacidade desse e de seus diretores, pelo prefeito Marquinhos Trad. Aguardamos, como estão sendo aguardadas tantas soluções para a Capital.



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