Resolvam os problemas e as diferenças que existem entre
mandatários e servidores, mas nunca culpem o paciente pelas suas doenças.
Uma paciente, MCF, atendida pelo Sistema Único de Saúde
(SUS) na Unidade Básica de Saúde (UBS) após realizar diversos exames (na rede
particular, devido à gravidade de seu estado de saúde) e diagnosticada com
câncer de colo de útero pela médica responsável(?), Dra. MMN, daquela UBS, foi
orientada a buscar atendimento em qualquer outro hospital para a continuidade
do tratamento... e dispensada.
Não houve encaminhamento, o que é estranho para quem
conhece o corpo de profissionais da Saúde Municipal.
E agora, os familiares questionam o que farão? Qual será
a peregrinação sem esse encaminhamento profissional?
Resposta(???) da Sesau...
"As unidades básicas de saúde (UBS) e as
unidades básicas de saúde da família (UBSF) possuem atendimento através de
consultas pré-agendadas ou por encaixes. As consultas pré-agendadas, o paciente
passa por uma análise preliminar de um médico generalista e posteriormente é
encaminhado para um especialista. No encaixe, o paciente eventualmente é
atendido sem um agendamento prévio mediante a ausência de um outro paciente que
estava com o procedimento pré-agendado ou dentro da disponibilidade do
profissional. Por se tratar de uma questão pontual, não é possível descriminar
as razões pela qual a médica pediu novos exames e tampouco limitou o
atendimento desta paciente. Entretanto, cabe ao profissional médico distinguir
a necessidade ou não da paciente passar por novos procedimentos e, em sua
maioria, são para dirimir dúvidas sobre a avaliação clínica. A paciente deve pedir ao médico que
encaminhe ela para um outro profissional ou para que faça um agendamento
pelo Centro de Especialidades Médicas para uma nova avaliação."
Estranho que a paciente, sem conhecimento, peça ao médico
o encaminhamento. Se há diagnóstico, por que isso?
A crise pela qual passa a Saúde Pública Municipal de
Campo Grande, que afeta diretamente à todos os profissionais de saúde, não pode
desaguar nos pacientes. Deve ser resolvida pelo secretário Marcelo Vilela e, em
última instância e na incapacidade desse e de seus diretores, pelo prefeito
Marquinhos Trad. Aguardamos, como estão sendo aguardadas tantas soluções para a
Capital.

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