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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Vereadores somem e quem cobra trabalho é repreendido

Quinta-feira, véspera de feriadão, e os vereadores que iniciam seus trabalhos(?) na Câmara – ainda que nenhum projeto de real valor tenha sido aprovado – na terça-feira, resolvem abandonar o plenário antes do término dos trabalhos. Normal, mas esqueceram de combinar com alguns novatos, ainda cheios de ânimos e disposição para o trabalho.
A sessão terminou em polêmica aberta entre o neófito vereador André Salineiro (PSDB) e o experiente, calejado e em queda de popularidade vereador Carlão – aquele que disse e afirma que vereador protege vereador, e um dos investigados na Operação Coffee Break.
Salineiro tentou que a mesa diretora colocasse em votação ofício solicitando informações sobre convênios da Prefeitura, mas não havia quórum uma vez que a maioria dos vereadores já haviam se ausentado.
Obedecendo o dever de ofício, solicitou que a mesa chamasse os colegas, que “teoricamente” estavam em seus gabinetes, para que retornassem ao plenário para a apreciação da matéria, uma vez que a sessão não havia encerrado – aquela que funciona das 9 às 11 horas...
Nesse momento, o 1º secretário, Carlão Borges (PSB), chamou a atenção Salineiro com a desculpa de que os vereadores atendem nos gabinetes e fora da Câmara, e que, naquele momento, não haviam projetos a serem votados.
Uma justificativa para a ausência de quem pouco permanece no plenário e uma certeza de que pouco a Câmara irá produzir, dessa forma mantendo o seu ritmo de trabalho(?).
 “Votar hoje ou terça-feira (próxima sessão) não vai fazer diferença para Campo Grande”, disse Carlão.
Salineiro parece que ainda não vestiu os hábitos da casa, pouco antes havia, da tribuna, informado que há um mês enviou requerimento ao Executivo pedindo cópias do contrato e convênio com a CG Solurb, bem como com a JBS S/A, porém sem resposta do executivo.
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