Quinta-feira, véspera de feriadão, e os vereadores
que iniciam seus trabalhos(?) na Câmara – ainda que nenhum projeto de real
valor tenha sido aprovado – na terça-feira, resolvem abandonar o plenário antes
do término dos trabalhos. Normal, mas esqueceram de combinar com alguns
novatos, ainda cheios de ânimos e disposição para o trabalho.
A sessão terminou em polêmica aberta entre o neófito
vereador André Salineiro (PSDB) e o experiente, calejado e em queda de
popularidade vereador Carlão – aquele que disse e afirma que vereador protege
vereador, e um dos investigados na Operação Coffee Break.
Salineiro tentou que a mesa diretora colocasse em
votação ofício solicitando informações sobre convênios da Prefeitura, mas não
havia quórum uma vez que a maioria dos vereadores já haviam se ausentado.
Obedecendo o dever de ofício, solicitou que a mesa
chamasse os colegas, que “teoricamente” estavam em seus gabinetes, para que
retornassem ao plenário para a apreciação da matéria, uma vez que a sessão não
havia encerrado – aquela que funciona das 9 às 11 horas...
Nesse momento, o 1º secretário, Carlão
Borges (PSB), chamou a atenção Salineiro com a desculpa de que os vereadores atendem
nos gabinetes e fora da Câmara, e que, naquele momento, não haviam projetos a
serem votados.
Uma
justificativa para a ausência de quem pouco permanece no plenário e uma certeza
de que pouco a Câmara irá produzir, dessa forma mantendo o seu ritmo de
trabalho(?).
“Votar hoje ou terça-feira (próxima sessão)
não vai fazer diferença para Campo Grande”, disse Carlão.
Salineiro parece que ainda não vestiu os hábitos da casa,
pouco antes havia, da tribuna, informado que há um mês enviou requerimento ao
Executivo pedindo cópias do contrato e convênio com a CG Solurb, bem como com a
JBS S/A, porém sem resposta do executivo.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário