Ainda que se faça um excelente trabalho na saúde pública,
todas as pesquisas irão indicar que essa, seguida da segurança, é o item com
menor apreciação. Nosso povo está doente, estará doente e sempre será doente.
Pessoas sofrem de desmerecimento. Estão carentes e
abandonadas. Cidadãos vão às unidades de saúde para mendigarem um tanto de
atenção. São dores subjetivas, em sua maioria apenas sugestivas, doenças da
solidão, do abandono, do desmerecimento.
E quais motivos os “governantes” teriam para investir em
saúde? Nenhum.
Doença dá lucro. Estive trabalhando na saúde pública e
constatei o superfaturamento de gestões temerárias e bandidas. Superfaturamento
de 200%, 300%.
O “cala a boca”. Medicamentos que são oferecidos e,
portanto, seus valores são ignorados. Basta ter o medicamento no posto... Mas
nem sempre tem, porque a saúde pública nunca funcionou.
Apenas que ninguém, jamais, questiona os dirigentes. “Ele
tentou, mas a saúde sempre foi assim”. E em quem recai a culpa por essa Caixa
de Pandora aberta no mais fétido esgoto? Nos servidores da Saúde. A ponta,
aquele que dá a cara a tapa. Pessoal de limpeza e manutenção, técnicos de
enfermagem, enfermeiros, profissionais médicos, odontólogos, ortopedistas,
fisioterapeutas etc. Administrativos...
Tomem vergonha na cara, governantes.
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