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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Passaporte diplomático apenas a representantes de missões no exterior

Imagem: http://vindodospampas

A concessão de passaporte diplomático a líderes religiosos gera discussões e para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Roberto Kramer, o debate não deve levar à generalização dos casos, mas à liberação do documento a pessoas que “de fato” representem missões diplomáticas, e não o interesse próprio.
“O assunto é polêmico, pois é difícil comprovar se aquele que recebe o passaporte diplomático cumprirá uma missão diplomática ou irá ao exterior para negócios privados, recreio ou turismo. Isso deve ser esclarecido”, ressaltou Kramer. “[Acredito] que a maioria dos requerentes não prova que irá cumprir uma missão diplomática de fato. [...] Não diria que todos os casos são imorais, mas o ilegítimo, ao meu ver, é a falta de critério para a concessão do documento”, ressaltou.
Desde terça-feira (14) até ontem (16), o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, concedeu passaporte diplomático a seis líderes evangélicos da Igreja Internacional da Graça de Deus, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e da Igreja Mundial do Poder de Deus. Em todos os casos, o argumento das portarias foi o “caráter de excepcionalidade”.
Ontem, foram publicadas as portarias referentes à concessão do documento para Romildo Ribeiro Soares – o R.R.Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus – e sua mulher, Maria Magdalena Bezerra Soares, além de Samuel Cássio Ferreira e Keila Campos Costa, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. No dia 14, foram concedidos passaportes diplomáticos para  Valdemiro Santiago de Oliveira e Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, da  Igreja Mundial do Poder de Deus.
Com informações da Agência Brasil.


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