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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Youssif enxerga vitória nas constantes derrotas, assim explica o estrabismo peemedebista


Esquecendo do poder da máquina pública em uma eleição, o ex-vereador Yussif Domingos diz em seu blog na matéria sob o título “Política: a vitória do PMDB que não querem enxergar”, que a vitória do prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB) e a eleição em segundo turno de Alcides Bernal (PP) para a prefeitura de Campo Grande não representam derrotas do governador André Puccinelli (PMDB) e, por consequência, do partido que capitaneia.

No entanto, passa a valorizar o poder dessa máquina na eleição do vereador Mário César para o comando da Câmara Municipal de Campo Grande “por maioria esmagadora [...] Com muita habilidade política, (André) impôs uma derrota ao prefeito eleito”.

Prefiro contrapor usando argumentos mais sensatos, e lembrar que a esmagadora maioria de vereadores de oposição ao atual prefeito se fez pelas coligações amplas e fortes que se permite um partido que tinha a máquina municipal e estadual, em contraponto às demais coligações. Também não se deve menosprezar o fato de que diversos então candidatos a vereança, e em determinados momentos todos eles, fixaram em obter votos para si, deixando de lado a árdua tarefa de carregar uma candidatura amorfa.

A eleição de Mário César para a presidência da mesa diretora da Câmara vinha sendo costurada pelo próprio vereador desde há muito e, tirando as ameaças oportunistas de seus próprios companheiros, nunca ameaçada.

A se manter a toada de que derrotas não são derrotas e pequenas coquistas representam a vitória da própria guerra, o PMDB deve continuar amargando perdas enquanto foca e se encanta com o próprio umbigo.

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