O vereador “da comunidade(?)” Carlão (PSB) foi o primeiro a
dar o tom, na terça-feira (14), para a
implosão do G6, grupo independente formado para contrabalançar as forças de
oposição e situação na Câmara Municipal de Campo Grande. Logo após, o
presidente da Casa, Mário César (PMDB), anunciou o melhor estilo “capataz” a renúncia
de Alceu Bueno (PSL) e Edson Shimabukuro (PTB).
Paulo Siufi (PMDB), que todos imaginaram ser o quinta-coluna
do grupo, polemizou a questão afirmando que “forças ocultas” atuaram de todos
os lados fazendo os vereadores estremecerem. A expressão desagradou vereadores
da base “aninhada” no poder e provocou críticas da vereadora Grazielle Machado
(PR), que considerou agressiva demais e solicitou que fosse retirada da ata.
A expressão também desagradou e ofendeu Carlão que reafirmou
desejo próprio para justificar sua saída, alegando que entrara no G6 tranquilo,
mas na quinta-feira (9) repensou – repensada em um dia a decisão que conjecturou
por dois longos meses para definir a participação.
Se não foram forças, ocultas ou não, talvez a decisão tomada
por Carlão e decidida por Mário César em nome dos outros dois vereadores, venha
no rastro da comemoração do Dia das Mães e do desejo incontido de
permanecer no colo do poder.
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