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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Amargurada, Câmara acaba com 14º e 15º salários

Newton Cardoso (PMDB-MG) sem hipocrisia
Amargurados com mais uma perda do que chamam de benefícios e nós, populacho, consideramos assalto aos cofres públicos, os deputados aprovaram nesta quarta-feira (27) o fim do 14º e 15º salários para os parlamentares. Ficam mantidos os salários extras ao assumirem e deixarem o mandato, ou, que fiquem os dedos...
Mais um esforço de melhorar a imagem da Casa e seus ocupantes fez com que votassem ainda no calor das manifestações esta proposta, de autoria da atual ministra Gleisi Hoffmann,  que já havia sido aprovada pelo Senado em maio do ano passado, mas que estava parada na Câmara, o que permitiu o pagamento dos “benefícios” no ano passado. Com o fim do pagamento a Câmara economizará R$ 27,41 milhões e o Senado, R$ 4,32 milhões.
Mais uma vez o neófito patriota íntegro presidente da Câmara, Henrique Alves, empenhou-se pela imediata aprovação, pressionando os líderes a assinarem um requerimento de urgência para o projeto e assegurou que mesmo os pecados da Casa não podem justificar a omissão.
Mais uma vez, as vozes se levantaram em prol de tamanha sensatez do projeto a cada fala pela sua extinção. Cabe salientar um único deputado que abriu mão da hipocrisia, Newton Cardoso (PMDB-MG), que declarou: "Estão votando com medo da imprensa. É uma deslealdade com os deputados que precisam. Não falo por mim, abri mão. Pago caro para trabalhar aqui"



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