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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Economia vai bem, se discurso se transformar em realidade

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occalertabrasil
A presidente Dilma Rousseff continuou enfatizando, nesta quarta-feira (12), que o combate à inflação é prioridade de seu governo. Coerente com a proposição política de seu partido, que é fazer tornar realidade o discurso.

Chamando de “leviandade política” as especulações sobre o que considera um “desconforto” inflacionário, a presidente diz que o país tem uma relação saudável com os indicadores macroeconômicos.

  “A situação real em que o Brasil vive é a de inflação sob controle e contas públicas sob controle”, ressaltou Dilma. “Não há a menor hipótese de que meu governo não tenha uma política de controle e combate à inflação”, completou.

Dilma relembrou as críticas passadas em relação à política energética, que previam um racionamento que não se confirmou. “São movimentos organizados e especulativos que duram um tempo, mas que fazem mal ao Brasil”, enfatizou.

Essas posições foram apresentadas durante o lançamento do programa de crédito Minha Casa Melhor, para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida adquirirem móveis e eletrodomésticos. O valor financiado chega a R$ 5 mil por família, com taxas de juros de 5% ao ano e prazo de 48 meses para pagar.

Caso o discurso da presidente Dilma se transforme em ações concretas e objetivas e o ministro Guido Mantega consiga implementar um plano que controle efetivamente o gasto público e a saída de divisas, e este plano consiga convencer o empresariado do país e do exterior – costumeiramente conservador e que não tem por hábito usar de discursos fáceis para desestabilizar governos em países onde estão inseridos – a retomar seus investimentos, pode ser um real indicador para a população – que vê seu poder aquisitivo minguando e se assusta com a falta de perspectivas – acreditar.

Até o momento, o horizonte mostra um céu incerto. Ações pontuais como o financiamento proposto, mantém viva a economia, mas não a estabiliza. O país irá a reboque do circo da Copa das Confederações este ano, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016. Terminada a festa, quem vai arrumar a bagunça?

Com informações da Agência Brasil


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