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quarta-feira, 12 de junho de 2013

STF retoma discussão sobre novos partidos. O Brasil fatiado

Agora que todos já conhecem os 40 partidos existentes, sabem de seus programas e até seus candidatos, sabem quantos desses emprestam seus abnegados e competentes filiados para os 39 ministérios do executivo nacional, o Superior Tribunal Federal (STF) retoma a discussão sobre a validade do Projeto de Lei que inibe a criação de novos partidos.

"Inconformados com sua exclusão neste exercício diário de dilapidar o erário, num retrato  chocante de  saque, todos se atracam pela conquista de um quinhão. Se não posso ser um dos maiores e mais fortes, aqueles que levam vantagem, e se não posso subir em seus ombros, quero pelo menos uma chance de chegar à mercadoria saqueada passando pelo vão das pernas."

O Projeto de Lei impede a transferência de fatia maior do tempo de televisão e rádio e de verba extra do Fundo Partidário a legendas recém-criadas que acolherem deputados federais eleitos por outra agremiação. Gilmar Mendes deu liminar em abril suspendendo a tramitação do projeto até palavra final do Supremo.

O Procurador-geral da República, Roberto Gurgel se disse favorável à suspensão do andamento da proposta que, a seu ver viola o direito fundamental ao pluralismo político e da liberdade de criação de novos partidos, cláusula pétrea da Constituição.

A vice-procuradora-geral, Deborah Duprat que substituiu Gurgel, se posicionou contrária à tese e criticou a interrupção da discussão no Legislativo. O procurador encaminhou petição ao STF desautorizando a opinião de Deborah, que foi dispensada do cargo nesta quarta-feira (5), conforme informou a assessoria de imprensa da PGR.



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