A CPI da Saúde pedida
inicialmente pela vereadora Luiza Ribeiro (MD), recusada em primeira instância
pelos vereadores e, finalmente, instaurada quando a peneira não bastou para
cobrir o sol da corrupção e do compadrio, composta por amigos e amigos dos
amigos dos acusados, também conhecida como CPI Britadeira – faz muito barulho, fura
no mesmo lugar e todos rezam pra acabar e terem sossego – entre a morosidade de
sua caminhada preenchida por visitas vagas e audiências infundadas, sofreu um revés
e quem não abandonou a luta.
Foi aprovado
requerimento de Luiza Ribeiro, solicitando informações referentes aos repasses
do Ministério da Saúde destinados ao Hospital do Câncer. Em sua justificativa,
a vereadora diz que “a Câmara, como principal organismo responsável pela
fiscalização dos recursos públicos municipais, tem o compromisso de fiscalizar
gastos com a verba pública”.
Agora a CPI terá em mãos relatórios e auditorias e visitas
técnicas dos auditores do SUS feitas nos últimos cinco anos; relatório dos
repasses financeiros do Governo do Estado, via Fundo Especial de Saúde; prestação
de contas dos repasses financeiros realizados através de convênios e emendas
parlamentares; levantamento de bens e servidores públicos cedidos pelo governo;
relatório do fluxo do atendimento realizado na oncologia; e relação de empresas
públicas e particulares que prestam serviços ao SUS na área de oncologia, para
média e alta complexidade.
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