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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Atalhos e desvios de nosso dinheiro

Podemos tecer inúmeras e fundamentadas críticas ao governo de Alcides Bernal, e o fazemos, mas não podemos tirar o mérito de haver interrompido um cartel de beneficiários do erário, nosso rico dinheiro retido em fonte ou religiosamente recolhido através de taxas e impostos, que por mais de vinte anos seguiram para as mesmas mãos.

E agora, esta guerra entre legislativo e executivo, onde cada terreno está minado de bombas de denúncia a serem explodidas, começa a trazer a público algumas contradições.

Uma delas, café pequeno, o não comparecimento dos representantes da MDR e Vyga. A MDR estava se preparando para a inscrição em licitação e a Vyga havia chegado de viagem e não teria tempo de organizar a papelada. Querem, então, nos fazer supor que as empresas são fundamentadas em uma só pessoa? Então, por que a grita em cima de a empresa Salute atuar em apenas uma sala?

Que existem coisas incompreensíveis na antiga e atual administração, salta aos olhos. Mas para que serve uma CPI do Calote se não utiliza os parâmetros dos erros passados para julgar os presentes? è, como parece, apenas uma fábrica mal ajambrada de denúncias para desviar o foco de novas possíveis denúncias de malservação de dinheiro na antiga gestão.

Nesta briga grande, entre antigos beneficiários que forneciam de um, tudo, e os atuais de endereço incerto e não sabido, como fica a aplicação do nosso sagrado e suado dinheiro?

Não bastasse os malabarismos contábeis que ora comprovam pagamentos, ora demonstram um atraso proposital para que as cobranças terminem em ‘acordos’, corremos o risco, nós população, de ficarmos sem os serviços públicos pelos quais pagamos, e caro. Corremos ainda o risco de usufruirmos estes serviços a preços aviltantes.

E acreditam que toda a insatisfação popular vai acabar com um plebiscito.


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